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16 De fevereiro de 2003 - Reino Unido
- E quem é essa princesa de cabelos longos? - perguntou Arizona, com a filha ao meio de suas pernas. A garotinha de cabelos castanhos, longos claros, sorriu docilmente para a mãe apontando para o desenho citado pela mais velha.- É a Luna, Luna princesa
- Sim, a Luna princesa. - como uma mãe orgulhosa, Arizona beijou a bochecha avermelhada de sua única filha.
Como sempre a menina estava com a sua habitual Maria Chiquinha, trançadas com dois lacinhos, cor de rosa nas pontas.
Ainda sentada na cama de casal, Robbins colocou a garotinha sentada em uma de suas pernas.
- Agora diga pra mamãe, o que você quer fazer?
Com os olhinhos amendoados, Luna piscou várias vezes. Tentando formular algumas palavras, a menina chegou à gaguejar algumas vezes, ficando nervosa por não conseguir falar.
- Lembra o que a mamãe te ensinou?
- Repila - bateu palmas por conseguir se lembrar
- Isso ai. Respirar. Vamos lá
Então, mãe e filha começaram a fazer o exercício de respiração. Inspiraram pelas duas narinas. Ao expirar, soltaram os músculos da boca.
- Luna, quer fazer xixi - sorriu sapeca. A menina desceu do colo da mãe, e assim que Arizona desceu da cama, pegou a garotinha de apenas cinco anos nos braços.
- Quem vai fazer xixi no sanitário? - Robbins cutucou sua barriga
- A Luna
Entre risos, mãe e filha entraram no banheiro, que ficava ao corredor da casa.
Em um bairro mais chique, uma certa latina se preparava para mais um dia de trabalho na empresa da família.
Callie calçou seu scarpin preto. Colocando o par de brincos de argolas nas orelhas, a latina saiu pelo corredor da casa, apressando seu garotinho.
- José Miguel, esta pronto querido? - a latina abriu a porta do quarto do filho que estava todo bagunçado, pela brincadeira da noite passada.
- Sim, Momy... Podemos tomar sorvete? - Miguel pegou a mochila do Superman encima de sua cama
- Na volta sim - o menino comemorou - Mas, apenas se você se comporta na pré-escola.
O menino assentiu segurado na mão da mãe. Assim que chegaram na sala, Callie encontrou seus pais, e seu irmão sentados conversando.
- Bom dia, abuelo - o garotinho beijou a bochecha do avô, como fazia todas as manhã - Bom dia, abuela
- Sem beijos, José Miguel. Eu não posso chegar fedendo a baba de criança em minha empresa
Callie negou com a cabeça com a atitude da mulher. Lúcia, sempre foi uma mulher arrogante e fria, sempre recusava toques. A mesma nunca apoio Callie, quando engravidou. Apenas aceitou a filha em casa, por causa de seu marido, e de seu filho caçula, Carlinhos.
Quando Callie voltou da Alemanha, grávida solteira, com a faculdade de Direito trancada. Lúcia Torres, só falto matar a filha. A mesma dizia, que Callie tinha manchado o nome da família, e que a mesma não merecia estar na família Torres, depois de tudo que fez.
- Ei, garotão - chamou Carlinhos, vestido com o seu uniforme escolar - o seu tio não ganha um abraço
Sorrindo, José Miguel correu até o tio, o abraçando fortemente. O menino beijou o rosto do jovem estudante. E como toda criança, se esqueceu do fato de ter sido rejeitado pela avó.
- Agora vamos, hijo. Papá, eu chegarei atrasada na empresa. A professora do José Miguel quer conversa comigo - explicou a latina segurando na mão do garotinho de olhos castanhos.
- Você sempre chegada atrasada - Dona Lúcia ajeitou o óculos encarando a filha mais velha
Antes que Callie pudesse rebater, Carlos se impôs, para impedir mais uma discussão matinal entre mãe e filha.
- Sem problemas querida. Não temos nada importante para essa manhã - o mais velho sorriu
- Rola uma carona, Maninha? - Carlinhos se levantou
- Claro, vamos então
Os irmãos Torres sairam porta a fora, com o pequeno. A latina ajudou o filho a se sentar no banco de elevação, e prendeu o cinto de segurança no menino. Carlinhos, sentado no banco da frente, conectou o celular no rádio do carro da irmã.
Dentro da BMW X1, a família Torres começava as suas rotinas.
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DESTINO | Calzona
Fanfiction[Concluída]"O Destino é geralmente concebido como uma sucessão inevitável de acontecimentos relacionada a uma possível ordem cósmica. Portanto, segundo essa concepção, o destino conduz a vida de acordo com uma ordem natural, da qual nada que existe...