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19 De Maio de 2003 - Reino
UnidoArizona
Nos últimos dias Callie anda um pouco estranha. Eu sinto que ela esta me escondendo alguma coisa, mas darei o seu tempo, eu sei que no momento certo ela irá se abrir comigo. Mas o mais estranho foi quando ela começou a fazer perguntas sobre o relacionamento dos meus pais.
[…] — Arizona, posso te fazer uma pergunta? -apenas acenei positivamente enquanto degustava de meu hambúrguer
Estavamos dentro de seu carro, estacionado do outro lado da rua de meu prédio. Nossos encontros no meio da semana sempre eram assim. Callie vinha me buscar, saímos para buscar algo para comer e ficávamos jogando conversa fora sentadas dentro carro
— Seus pais já se separaram alguma vez? Uma briga ou algo do tipo -deu de ombros
Franzi o cenho sem entender o porque daquela pergunta. Qual era a importância do nível de relacionamento dos meus pais?
— Eles ficaram brigados por um tempo, mas foram alguns anos atrás. Mas por que da pergunta? -lambi os dedos sujo de catchup
— Nada, só curiosidade -desviou o olhar dos meus.
Eu sabia que ela estava me escondendo alguma coisa, mas deixei passar […]
Fui tirada dos pensamentos quando Amélia me chamou. Estavamos sentadas no tapete da sala brincando de chá com Luna. Amélia tinha uma coroa de rei na cabeça, April uma tiara de gatinho, e Andrew um amigo nosso, uma tiara de flores, e eu uma saia de balé em volta da cintura, por cima de minha calça de moletom.
Minha menina era só sorrisos dentro de sua fantasia de borboleta.
— Sua vez de servir o chá -disse Ams me passando o bule de brinquedo
Peguei o brinquedo entre os dedos e servi todos em minha volta. A cena do Deluca segurando a xícara minúscula entre seus dedos grandes, era ilario.
— E você mocinha - pincelei seu nariz - porque esta me olhando assim? -sorri
— Minha coisa linda -disse a pequena segurando os dois lado do meu rosto me fazendo sorrir largamente
Desde que passou a conviver com outras crianças, o vocabulário de Luna estava crescendo. Ela estava mais esperta, e comunicativa. Seu gesto me derreteu coração. Suas mãozinhas quentes em volta de meu rosto, e suas palavras de carinho. Eu amava tanto essa minha menina.
— Coisa linda da mamãe -fiz o mesmo com ela fazendo a pequena soltar uma sonora risada — te amo, princesa
— Amo mamãe -deixou uma bitoca em meus lábios
Meus amigos apenas assistiam a cena com um imenso sorriso nos lábios. Estava tão envolvida com aquele momento de carinho com Luna, que tinha me esquecido deles.
— E eu não ganho beijo? -perguntou April fingindo estar chateada.
Luna sorriu sapeca, e pulou nas pernas da ruiva, e beijou sua bochecha. E assim a pequena fez com todos arrancando gargalhadas.
...
No dia seguinte, me preparei para o trabalho como fazia todas as manhãs, e só depois acordei Luna, enxendo a pequena de beijos que se esticou na cama toda preguiçosa.
— está na hora da princesa Luna acordar -beijei sua bochecha rosada fazendo a pequena sorrir
Ajudei Luna no banho, e vesti uma roupa quente em seu corpo. Depois de finalmente todos prontos, April e eu deixamos Luna na escola e fomos direto para a empresa.
A agenda de Callie dessa semana estava cheia. Tínhamos muitos casos para analisar e responder alguns e-mails. Ser secretaria de uma das maiores advogadas do Reino Unido dava trabalho, mas confesso que eu amo. Além do mais me dá mais tempo ao lado de minha namoda, e aproveitar para tirar uma casquinha sempre que tenho uma oportunidade.
— Falou pra Callie sobre ter que faltar no trabalho de manhã? -perguntou April enquanto aguardavamos o elevador descer
— Vou falar hoje. Estamos atoladas de trabalho essa semana, mas é a primeira reunião escolar de Luna, e eu quero saber como anda o seu desenvolvimento
Entramos na caixa metálica. Nos despedimos e cada uma seguiu para o seu setor. Cumprimentei algumas pessoas, e entrei direto na sala de Calliope para começarmos o trabalho, porém fui pega de surpresa ao ouvir uma parte da conversa de minha namorada e seu melhor amigo.
— Como eu vou dizer pra minha namorada, que o meu irmão é irmão dela?
Assim que me viu ali parada na porta, Callie arregalou seus lindos olhos castanhos. Eu não podia acreditar no que eu acabei de ouvir, isso só pode ser uma pegadinha.
— Arizona!- a latina tentou se aproximar mas eu a impedi esticando os meus braços em um pedido mudo de espaço
— Calliope. Eu realmente ouvi isso? -respirei fundo
Mark que estava em silêncio se pôs de pé, e pediu licença antes se retirar sa sala. O homem beijou a têmpora de minha namorada, e sussurrou "boa sorte". Eu apenas fiquei parada esperando por uma resposta.
— Sentasse aqui por favor, eu vou te contar tudo -pediu esticando sua mão
De início eu recusei o seu toque, mas acabei cedendo e deixei ser guiada até o sofá. Eu só precisava de uma explicação depois de ter escutado aquilo.
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DESTINO | Calzona
Fanfiction[Concluída]"O Destino é geralmente concebido como uma sucessão inevitável de acontecimentos relacionada a uma possível ordem cósmica. Portanto, segundo essa concepção, o destino conduz a vida de acordo com uma ordem natural, da qual nada que existe...