CAPÍTULO 20

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Depois do caloroso abraço, Arizona se afastou do pai sem deixar o sorriso sair de seus lábios. Estava feliz em vê-lo ali a sua frente, mas se perguntava o do porquê da visita repentina, e sem aviso algum. Pois tinha falado com o homem à alguns dias atrás, e não tinha falado na sobre uma suposta visita.

— Papai, essa é Callie, minha namorada — apontou para a latina que mantinha um sorriso nos lábios, e analisando o homem a sua frente discretamente

— Então você é a famosa Callie, a mulher que roubou o coração da minha menininha — brincou o mais velho apertado a mão da nora

— Essa sou eu —sorriu a morena mais uma vez —Fico feliz em finalmente conhecê-lo senhor Robbins

Arizona tinha os braços em volta do pai, e cabeça no peito do mesmo. Callie olhava admirada com a cena.

— Nada de senhor Robbins, apenas Daniel. E quem é esse garoto bonito?

Carlinhos sorriu agradecendo pelo elogio. E prontamente apertou as mãos do homem. Lúcia que se afastou assim que percebeu de quem se tratava chamou o filho de longe para irem embora, e Callie não perdeu a oportunidade de chamá-la de volta.

— Mama, venha conhecer o pai de Arizona — disse a latina com um sorrisinho de canto.

Daniel quando percebeu de quem se tratava congelou no lugar. Ali estava a mulher na qual teve uma noite de prazer, depois de uma briga com a esposa. Quão pequeno o mundo chegava a ser? Fazia-se mais de quatorze anos, e nunca mais viu aquele rosto.

Com a cabeça baixa, e um sorriso forçado nos lábios, Lucia se aproximou.

— Oi. — cumprimentou rudimente —Carlinhos vamos, não podemos nos atrasar. —disse a mais velha puxando o seu caçula pelos braços. Nem deu tempo de Daniel dizer alguma coisa, e Carlinhos se despedir de todos.

Callie sorriu sem graça pedindo desculpas, e logo caminharam até o estacionamento. Daniel estava de carro, e Arizona acabou dispensando a namorada. Se despedindo com um beijo nos lábios, Callie foi para o seu carro.

Durante o percurso pai e filha conversavam, e o senhor Robbins não deixou de notar o brilho nos olhos de sua menina.

— eu vejo que você esta bem aqui na cidade —comentou Daniel sem tirar os olhos da rua movimentada

— Sim, finalmente minha vida esta indo para frente. Luna esta conseguindo se enturmar com crianças de sua idade, não poderia estar melhor

Robbins sorriu segurando na mão da filha. Não demoraram a chegarem na pré-escola frequentada por Luna, a menina foi só alegria ao ver o avô ali, depois de meses longe.

Ao chegarem na casa, April ainda estava pra rua, a ruiva tinha mandado uma mensagem avisando que estava lanchando com a namorada e que não tinha horas para voltar.

Daniel se divertia com a neta que contava sobre o seu novo amiguinho de escola. Enquanto Arizona preparava um café para eles.

— Vai me dizer o do porque aparecer assim tão de repente? —perguntou a loira depois de servir o café para o pai

— Achei que ficaria feliz com a minha visita —sorriu o homem, recebendo um olhar indignado da filha —Eu e sua mãe brigamos, e eu aproveitei esse meio tempo para ver as minhas meninas

Arizona tomou um gole de seu café, e logo negou com a cabeça.

— Qual é o motivo dessa vez?

— Os de sempre. Eu acho que ela nunca me perdoou na verdade — desabafou — Sempre que me atraso para chegar em casa, é motivo de desconfiança... Eu não seria capaz de fazer isso pela segunda vez, e da primeira apenas aconteceu porque ela me pediu um tempo, e eu me arrependo por ter feito isso.

— O senhor sabe como a mamãe é, ela não consegue segurar as palavras. De um tempo a ela

Daniel sorriu em concordância. Até pensou em entrar no assunto Lucia Torres, mas decidiu deixar quieto era melhor assim, não tinha o porque de sua filha saber o rosto da mulher com qual traiu a sua mãe.





DESTINO | CalzonaOnde histórias criam vida. Descubra agora