CAPÍTULO 21

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[…]

06 de Maio de 2003 - Reino
Unido

— Mais rápido, amor, isso. Ah! — os gemidos de Callie se misturavam com o barulho da forte chuva. Seu corpo se movia debaixo da namorada, enquanto os dedos de Arizona entrava e saia de dentro da latina.

Callie apertou fortemente e lençol bagunçado da cama, tendo o seu terceiro orgazmo naquela noite.

Arizona lambeu tudo, sugando seus lábios vaginais. E logo subiu deixando trilhas de beijos pelo corpo nu de Callie.

— Amo você! —sussurou a morena sentindo beijos por sua clavícula e maxilar. Seus dedos faziam um carinho atrás da orelha da namorada, que tinha os fios loiros bagunçados.

— Também amo você meu amor.

Arizona se deitou na cama puxando a namorada para os seus braços. Callie se aconchego ali. Entrelaçou suas pernas e mãos, e nuas debaixo da coberta dormiram abraçadas.

[…]

Na manhã seguinte Callie foi a primeira a acordar, tinha dispensado Anna naquele dia, queria passar um momento em família com a loira e as crianças. Faltava apenas Luna chegar, já que a menina tinha passado a noite com o avô.

Na mesa do café da manhã tinha de tudo, bolo, pãozinho, queijo, geleia, biscoito, suco, café entre outras coisas que agradaria a todos. José Miguel ainda dentro de seu pijama de dinossauros, se sentou em uma das cadeiras.

— Bom dia Momy

— Bom dia hijo. Dormiu bem? — perguntou a latina enchendo o filho de beijos

— Sim, e a senhora? —sorriu exibindo seus pequenos dentinhos brancos.

— Bem também

Callie logo tratou de terminar seus afazeres, e a voz sonolenta de Arizona se fez presente na cozinha.

— Bom dia! — saudou Arizona exibindo seus pares de covinhas. Como sempre foi bem acolhida pelo enteado.

Depois de receber uma mensagem do pai, avisando que estava na portaria do prédio com Luna, Arizona desceu para receber a filha. Luna tinha os olhinhos cansados, e as bochechas mais avermelhadas que o normal. Daniel disse que a menina passou a noite bem, mas que agora pela manhã tinha acordado cabisbaixa, e nem quis tomar sua mamadeira.

Com a pequena Luna agarrada ao seu corpo, Arizona entrou na cozinha.

— Seu pai não subiu? — perguntou Callie deixando um beijo na testa da menininha

— Não, ele vai aproveitar a manhã para visitar uns amigos que tem na cidade

Durante o desjejum Arizona percebeu que a filha não comeu nada, apenas ficou enrolando com biscoito na mão. Tentou de toda maneira convencer a menina a comer...

— Você quer tomar um pouco de leite, meu amor? — tentou Callie, e mais uma vez Luna negou — E esse suco de melancia? Sua mamãe disse que você adora melancia

Arizona era só sorrisos com a tentativa da namorada de ajudar. Callie era uma mãe perfeita para José Miguel, e estava sendo incrível com Luna

— Só poquinho —por fim disse a menina deixando as adultas na mesa animada. José Miguel estava concentrado em comer seu Sucrilhos.

Durante um dos filmes de animação que passava na tv da sala, Arizona percebeu que Luna estava mais quente que o normal. O pequeno corpo agarrado ao seu, com a cabeça deitada em seu peito.

— Calliope? —chamou Arizona.

A latina estava ao seu lado com José Miguel deitado com a cabeça no colo da mãe.

— Oi?!

— A Luna esta com febre... Preciso leva-la ao médico —disse a loira se sentando com a filha

— Eu vou com você —Callie se sentou

— Não precisa. Não é bom sair com José Miguel nessa friagem e...

— Arizona! Calma, eu vou com você. Ana mora aqui perto, e chegará rapidinho

Arizona respirou fundo, e assentiu. A saúde de Luna era frágil. Uma simples febre, ou gripe para a menina se tornava algo grave, de risco a sua saúde frágil. E Arizona sempre tomou muito cuidado com as pequenas coisas quando o assunto era Luna Robbins.

Depois de finalmente Anna chegar, que levou apenas alguns minutos, Callie pegou Luna nos braços, e jogou uma manta em cima da menina. Assim que chegaram ao hospital foram recebidas por um pediatra.

Minutos dentro daquela sala parecia horas para Arizona.

— A febre dela já esta mais baixa, e o nariz um pouco entupido ainda. Passaremos alguns remédios e peço que evite friagem, coisas geladas, e evitar de passar de um ambiente quente para gelado. Pode respirar tranquila mamãe, a sua filha está bem — disse o homem se virando para Callie que sorriu sem graça

— Ela que é a mãe — disse Callie apontando para Arizona

— Me desculpa, é que ela tem seu sorriso, a cor dos olhos. Bom, me desculpa mais uma vez —sorriu o jovem médico.

Depois de agradecer ao homem as duas sairam da sala. Callie estacionou o carro bem na entrada do hospital, para evitar o máximo de friagem em Luna. E como o médico disse, Arizona podia respirar mais aliviada, e tomar o máximo de cuidado para uma simples gripe não virar pneumonia.
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Me desculpem pela demora,estou me esforçando muitooo para atualizar as fics pra vocês, mais esta um pouco difícil. Só peço que tenham paciência comigo. :(

DESTINO | CalzonaOnde histórias criam vida. Descubra agora