Callie ainda se sentia em êxtase com o toque da outra. Seu corpo parecia estar em chamas, seus lábios ainda formigavam. Com as pernas bambas se pôs de pé.
— Mamá, é-o que faz aqui a essa hora? — Com o rosto pálido, Callie juntava forças para formular alguma palavra coerente.
Dona Lúcia, olhou rapidamente para a loira sentada no sofá. Arizona fingi ler algo na agenda de trabalho de sua chefe, em uma tentativa falha de amenizar seu nervosismo.
— O seu pai acha que sou pombo correio, e me pediu para te entregar isso
A mulher mais velha estendeu a pasta para Callie, que rapidamente pegou com as mãos trêmulas. Sua mãe não tocou no assunto, e Callie agradeceu, pois significava que a mulher não tinha visto nada.
— Preciso falar com você. Sobre o jantar que terá em casa hoje — a latina mais velha olhou para Arizona sentada no sofá — Em particular, sem funcionários por perto.
A loira ao ouvir aquilo se pôs de pé. Pegou tudo que estavam usando, na mesinha de frente ao sofá.
— Vou deixá-las a sós. Com licença Senhora Torres, com licença Callie
E antes da porta se fechar atrás de si, Arizona escutou a mais velha dizer:
— Você deixa sua funcionária te chamar pelo nome? Você tem que exigir mais respeito minha filha.
A loira se sentou atrás de sua mesa. Seu corpo estava tenso. O gosto de morango da boca da outra ainda estava em seus lábios, e seu coração batia rapidamente.
Se perguntava o que aconteceria dalí para frente. Callie a demitiria pela ousadia? Mas Callie parecia tão entregue aos seus toques. Será que ela também tinha gostado?
Sorrindo passou delicadamente, as pontas dos dedos sobre os lábios. Foi tirada dos pensamentos com o telefone tocando em sua mesa
— Escritório de Callie Torres, boa tarde!... Sim, esta marcado para o dia onze de março, às três da tarde... Eu que agradeço. — Encerrou a ligação
Dez/quinze minutos depois, Callie e sua mãe sairam de sua sala. A Torres mais nova, não estava nada bem com o jantar que teriam mais tarde. Mas a casa era de seus pais, o que poderia fazer? Nada, tinha que somente aceitar, e participar.
— Arizona.
A secretária olhou rapidamente para a chefe. Callie já estava com a sua bolsa, e o casaco em mãos. O que significava que já estava de saída.
— Eu já estou de saída. Você também já pode ir — a morena falava séria, com profissionalismo na voz. — Te vejo amanhã pela manhã. Boa tarde!
— Sim, Senhora. Boa tarde!
Lúcia que esperava impaciente, falava com o marido ao telefone. A mulher chamou o elevador, e aproveitando que a mãe estava de costas, Callie sorriu pela primeira vez desde que saiu de sula com a mãe.
Arizona se sentiu mais aliviada, com aquilo. Andando apressada até a caixa metálica, que acabará de se abrir, a latina entrou dentro, e seus olhos não saiam de Arizona, até o mesmo se fechar.
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DESTINO | Calzona
Fanfiction[Concluída]"O Destino é geralmente concebido como uma sucessão inevitável de acontecimentos relacionada a uma possível ordem cósmica. Portanto, segundo essa concepção, o destino conduz a vida de acordo com uma ordem natural, da qual nada que existe...