CAPÍTULO 17

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[…]

04 De maio de 2003 - Reino
Unido

Com a cabeça apoiada sobre os braços, Arizona observava a bela latina dormindo. Com os cabelos castanhos caídos sobre o rosto, e a respiração calma. Torres parecia um anjo dormindo, suas mãos juntas debaixo do travesseiro branco.

Arizona sorriu passando os dedos delicadamente sobre a face da morena. Callie abriu os olhos preguiçosos, e foi impossível não sorrir com as órbitas azuis lhe observando.

— Não me olhe assim, eu fico com vergonha — Callie cobriu o rosto com as mãos soltando uma risadinha

— Que namorada fofa que eu fui arrumar —  a loira tirou as mãos do rosto da morena, e começou a brincar com os seus dedos, depois de deixar um beijo nos nó do dedo

— Eu não me lembro de ser pedida em namoro —brincou Callie fingindo pensar — É, eu realmente não fui pedida em namoro

— Não seja por isso.

Arizona se sentou na cama, e Callie fez o mesmo. A loira coçou a garganta, e colocando uma mexa de cabelo para trás da orelha respirou fundo.

— Eu queria fazer algo especial, pois é o que uma pessoa como você merece. Mais a minha não oficial namorada, é uma latina sexy e gostosa apressadinha que eu amo.

Callie soltou uma risadinha. Seus castanhos estavam com um brilho diferente naquela manhã.

— Eu tenho um plano bem simples. Te peço para namorar comigo e você diz sim. Que tal?

— Um bom plano, oficial namorada. — A latina sorriu.

Arizona segurou os rosto da morena entre as mãos, selando os seus lábios em um demorado selinho. A loira pediu passagem com a língua, e não tendo passagem afastou o rosto olhando para a namorada.

— Eu não escovei os dentes ainda

— Quem liga. Você liga? — Callie negou com a cabeça — então apenas enfie essa língua dentro da minha boca.

— Pedindo assim com jeitinho, como negar — as duas riram conectando os seus lábios.

....

O relógio marcava exatamente 6:25 da manhã, a casa estava em um completo silêncio. Por ser domingo a família acordava um pouco mais tarde. Callie procurava alguma coisa na cozinha para comerem, e com a ajuda de Ana fez uma bandeja repleta de comida.

— Nessa bandeja tem comida demais. Sua amiga passou a noite aqui? — perguntou Ana

— Sim. — suas bochechas avermelharam ao ter os olhos da emprega atendo aos seus. Ana que trabalhava a anos para a família,conhecia bem a jovem latina— Isso fica entre a gente Ana.

Ana sorriu. A anos que não via sua menina tão feliz assim, mas temia o que poderia acontecer caso Dona Lúcia descobrisse.

Callie abriu a porta com cuidado, e Arizona falava ao celular com a amiga

Me desculpe por não ter avisado que ia dormir fora, Aps... Ela dormiu bem?... Que bom, imaginei que ela iria dormir direto, ela brincou tanto ontem.

Callie deixou a bandeja no centro da cama, a latina se arrastou até a loira depositando beijos em seu pescoço. Robbins descansou a mão na bochecha da latina, enquanto escutava a amiga do outro lado da linha.

Pare de ser curiosa — a loira riu — Eu não demoro a ir pra casa. Tchau, Aps

Arizona encerrou a chamada, jogando o celular encima da cama. Callie subiu os beijos até chegar ao lábios de Arizona.

DESTINO | CalzonaOnde histórias criam vida. Descubra agora