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17 De fevereiro de 2003 - Reino unido
Sentada ao lado da latina, na grande mesa de vidro, Arizona passou a manhã toda ajudando sua mais no nova chefe a separar os seus casos, e a organizar sua agenda de trabalho.
Não teve pausas na parte da manhã. Callie realmente estava precisando de ajuda. Apesar de todo trabalho, elas sempre conversavam amenidades
- Você namora, Arizona? - a latina fechou seu notebook encima de sua mesa.
Arizona que fazia algumas anotações, direcionou o seu olhar para a mulher de sotaque forte.
- Desculpa se estou sendo invasiva.
- Não imagina. E eu não tenho namorado - respondeu sem excitar. E também não entrou em detalhes sobre a sua sexualidade. Não por vergonha, e sim por profissionalismo.
Callie não entendeu o porque, mais aquela resposta à deixou feliz.
- O garotinho da foto é o seu filho? - com a caneta azul entre os dedos, apontou para a foto encima da mesa.
Pela posição que se encontrava não dava para ver perfeitamente a foto, mas a semelhança com a latina, era notório.
- É sim, José Miguel - sorriu com orgulho. E como uma mãe coruja pegou a fotografia nas mãos, para a loira ver melhor.
- Ele é lindo, e se parece muito com você
Ao olhar a foto mais de perto, viu naqueles olhos castanhos, a mesma coisa que viu quando olhou para Callie. Parecia que aquele olhar, não era tão novo para ela, mas não sabia o do porquê.
- Obrigado. Ele é uma figura, ele sempre esta por aqui, então você vai acabar o conhecendo. E você tem filhos?
- Sim - sorriu ao se lembrar de sua garotinha - Luna, ela é razão do meu viver. Tem cinco aninhos
- A mesma idade do José Miguel. Belo nome, e com um lindo significado...
- A iluminada - falaram juntas - Agora vamos voltar ao trabalho, para podermos ir almoçar - continuo a latina.
As duas voltaram ao trabalho.
...
Sentada em frente a tevê, Luna parecia um pouco amuada. Amélia fazia de tudo para animar a garotinha, mais de nada adiantava. Era nítido a saudade que sentia de sua mãe.
- Luna, que tal brincarmos de boneca? - Amélia apareceu na sala com a boneca nos braços. A morena segurava a boneca como bebê balançando em seus braços.
Luna tirou seus olhos da tevê, olhou para a tia expressando nenhuma reação.
- Luna, quer a mamãe - disse chorosa
Amélia abaixou os ombros, e se sentou ao lado da menina no tapete.
- Meu amor, a mamãe vai demorar um pouquinho. Enquanto isso, nós podemos brincar de boneca - apertou suas bochechas, fazendo Luna sorrir sapeca.
- Luna, vai ser a mamãe da tia Amélia - disse fazendo sinais
- Amélia, vai ser uma filha obediente - respondeu a mulher. Amélia sabia o básico da língua de sinais. Os amigos da loira sempre se esforçavam para fazerem Luna se sentir bem.
A garotinho colocou, a chupeta da boneca na boca da tia. Fazendo a mulher rir.
....
Durante a pausa para o almoçou, Arizona aproveitou para ligar para a filha. Mais infelizmente Luna estava dormindo, e a loira não pode ouvir a voz da sua pequena.
A mesma estava almoçando em um restaurante em frente a empresa, na companhia de April e Maggie, uma outra garota que trabalhava no prédio como uma das advogadas, mais adorava almoçar com a secretaria do patrão.
- Então você é a mais nova contratada da empresa Torres Advocacia? - pergunto Maggie sorrindo para a loira sentada ao lado da ruiva
- Sim. Estou tão feliz - sorriu - Esse serviço veio em boa hora, Luna precisa voltar a fazer fisioterapia e agora eu posso pagar por isso
- Você tem uma filha? - perguntou surpresa a negra e Arizona assentiu, enquanto mastigava sua salada verde
- De cinco anos
- Meus Deus. Você parece tão nova. Filhos são bençãos em nossas vidas - disse Maggie voltando a comer
Arizona agradeceu pela mulher não fazer tantas perguntas sobre a sua filha. Não gostava de falar sobre a sua vida pessoal com estranhos. Pierce, parecia ser uma ótima pessoa, mas preferia separar sua vida pessoal.
Luna foi um presente em sua vida, e nunca se arrependeria por tal atitude.
Uma hora em ponto estavam voltando para o prédio. Entre risadas entraram na caixa metálica, e parando no segundo andar, Callie entrou encontrando as três garotas no elevador.
- Olá meninas - disse a latina sendo respondida.
Maggie foi a primeira a descer, e logo depois Arizona e Callie. As duas caminharam lado à lado sentindo suas mãos tocarem uma na outra sem querer, ato que fez as suas sentirem uma certa eletricidade passar por seus corpos.
Coçando a garganta se sentindo estranha, Callie deu a volta em sua mesa, se sentando em sua cadeira. Essas sensações era novo para a latina, nunca tinha sentindo isso perto de uma mulher antes... E isso era apenas o primeiro dia trabalhando ao lado da loira.
- Amanhã eu ficarei a manhã toda fora. Tenho uma audiência, e na parte da tarde ficarei com o José Miguel
Callie explicou sem tirar os olhos de seu notebook, que estava aberto no caso de amanhã.
- Então, aproveitei para resolver suas coisas, e na segunda começaremos com tudo
- Certo!
....
José Miguel brincava em seu quarto, com os inúmeros brinquedos espalhados pelo quarto. O garotinho havia chegado da escola às quatro da tarde, e esperava ansiosamente pela chegada de sua mãe.
Dona Esmeralda, a governanta da casa que sempre ficava de olho no menino, que é acostumado com a mulher desde o nascimento.
Dona Lúcia tomava o seu chá da tarde ao lado de sua amiga, e esposa do sócio de Carlos. Rita Tavares, era uma mulher elegante que adorava passar horas, e horas gastando a fortuna do marido.
- Eu já falei que adorei o seu sofá novo? - perguntou Rita pela terceira vez naquela tarde.
- Sim, mais pode dizer de novo. Eu adoro elogios - As duas riram da fala da matriarca Torres.
- Como conseguiu convencer, Carlos a trocar de sofá? Ele tão economista.
- O pestinha do José Miguel até que fez algo que preste. O garoto acabou passando canetinha no estofado, ai eu ganhei essa maravilha - esticou os braços se encostando na guarda
E mais uma vez riram.
- Se um dá trabalho imagina dois? Tem mals que vem para o bem - disse Rita, se referindo aos acontecimentos do passado
Com toda a naturalidade,se benzeram. E voltaram ao seus assuntos favoritos ESTÉTICA.
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DESTINO | Calzona
Fanfiction[Concluída]"O Destino é geralmente concebido como uma sucessão inevitável de acontecimentos relacionada a uma possível ordem cósmica. Portanto, segundo essa concepção, o destino conduz a vida de acordo com uma ordem natural, da qual nada que existe...