[...]21 De março de 2003 - Reino
UnidoAssim que chegou a recepção, Amélia explicou a amiga, que o pai tinha passado mal, e estava sendo levada ao hospital por uma vizinha. A morena estava desesperada, pois era apenas ela o pai, desde que sua mãe faleceu a dois anos atrás.
Arizona pegou a filha nos braços, juntamente de uma mochila que Amy, tinha preparado. Depois de agradecer a amiga, e Amélia se desculpar mais uma vez, Robbins subiu com a filha.
Se sentia mais aliviada por não ter acontecido nada com Luna, mais rezava para acontecer nado com o pai da amiga. Podendo respirar melhor, Robbins saiu do elevador, alguns outros funcionários daquele andar ficaram olhando para Arizona, que tinha a filha o tempo todo com a cabeça em seu pescoço.
— Obrigado, Bella. — Arizona agradeceu quando a jovem abriu a porta da sala de Callie.
Callie que estava sentada atrás da mesa, falando ao telefone.— Esse foi o motivo não ter ido atrás da loira. Era uma ligação importante.— Encerrou a ligação, a latina olhou com o cenho franzido para a loira. Se preocupando em ter acontecido algo grave com a garotinha, Callie se levantou.
— Ela está bem?
— Sim. Graças a Deus — Curiosa por ter ouvido uma voz desconhecida por si, Luna tirou o rosto do pescoço da mãe. A garotinha, mexia no pequeno brinco na orelha da loira, e com vergonha por ter a morena lhe olhando, Luna encostou a cabeça, na cabeça da mãe.
Callie olhou naqueles pequenos olhinhos castanhos. A latina via tanta familidade, e como se aquela pequena menininha, não era tão desconhecida assim por ela.
Luna, ficou olhando para a latina. As duas ficaram se encarando, e Arizona ficou apenas observando como a filha iria reagir. Luna era uma criança extremamente tímida, e a cada desconhecido, ela reagia de uma maneira.
— Moça bonita — Luna levantou a mão, e se esticando, passou os dedos por cada detalhe do rosto da latina. Callie sorriu ao sentir os toques quentes e delicados. A latina se aproximou mais, para a pequena Robbins não se esticar tanto.
— Você é muito linda princesa — Callie sorriu. E com cautela beijou as bochechas gordinhas de Luna.
— Mamãe, também é princesa — Luna sorriu sapeca
Callie e Arizona sorriram com a frase da menina.
— Sim, sua mamãe também é uma princesa. — Callie sentiu vontade de beijar a loira em sua frente. Mas se segurou por causa de Luna.
Sentindo os braços cansarem, Arizona colocou a filha no chão. Luna logo agarrou nas mãos da mãe, e olhou tudo a sua volta.
— Calliope, será que Luna pode ficar aqui? O pai da Amy não se sentiu bem, e ela foi velo no hospital. —explicou a loira mordendo o lábio inferior.
— Claro que sim. Se não tivéssemos que terminar aqueles documentos ainda hoje, eu te liberaria — Callie piscou para a loira.
Depois de acomodarem Luna no sofá, e deixar várias folhas para ela colorir, as duas voltaram ao trabalho. Pois aquela pequena pausa, minutos antes de serem interrompidas, deu uma atrasadinha no trabalho.
Horas e outras Arizona olhava para a filha, apenas para checar se estava tudo bem. E Callie não parava de reparar nas pequenas manias que a menina tinha quando desenhava. Como a mania de colocar a mão no queixo pensando — talvez pensando em um desenho para fazer —, os lábios entre abertos e as pernas dobrados, em formato de borboleta. A mania de colocar a mão no queixo, e as pernas dobradas, eram as mesma que a de José Miguel.
— Responda esse e-mail pra mim, por favor — Callie virou o notebook para a secretaria. Arizona assentiu.
Luna rabiscava folhas e mais folhas. Callie se levantou, e Arizona acompanhou a morena por cima do notebook. Torres se sentou ao lado de Luna, a menina continuou concentrada na folha, e jogou as tranças para trás dos ombros
— Você é uma grande artista. Posso ver os seus desenhos?
Luna finalmente olhou para a morena, e sem dizer nada estendeu a folha para a morena ver. No centro da folha tinha apenas um grande rabisco marrom e azul.
— Muito lindo, Luna.
— Obrigado — A pequena Robbins sorriu, deixando os seus olhinhos ainda mais pequenos. Seus castanhos olhavam Callie com ternura.
Luna logo se arrastou até o colo da morena, Callie sorriu com a atitude da criança. Luna logo pegou a folha e o lápis azul, começando a rabiscar.Callie sentiu seus olhos encherem de lágrimas. Ter Luna assim tão perto, a fez pensar como que seria se sua filha tivesse sobrevivido. Essa era uma parte de sua história que poucos sabiam. Foi tirada dos pensamentos com Luna tocando em seu rosto para mostrar o seu desenho.
Arizona tentava se concentrar no e-mail, mais estava sendo meio difícil ao ter a sua filha e a namorada interagindo. Era bom para Arizona ver que a filha tinha gostado de Callie, pois imaginava um futuro com a mulher que estava completamente apaixonada.
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DESTINO | Calzona
Fanfiction[Concluída]"O Destino é geralmente concebido como uma sucessão inevitável de acontecimentos relacionada a uma possível ordem cósmica. Portanto, segundo essa concepção, o destino conduz a vida de acordo com uma ordem natural, da qual nada que existe...