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08 De abril de 2003 - Reino
UnidoDepois de almoçar com o casal de amigas, que tinham voltado de viagem à alguns dias. Callie estava em um parquinho em frente ao prédio de Arizona, com as crianças. Mas teve sair para pegar o irmão no treino de beisebol.
Assim que viu o carro da irmã estacionar do outro lado da rua, Carlinhos se despediu dos amigos, e correu até a irmã.
— Pensei que o papá, que viesse me buscar — o menino jogou a mochila no banco de trás.
Callie respondeu rapidamente uma mensagem de Arizona, e bloqueou o celular. E colocou o carro em movimento.
— Chegou um amigo dele lá em casa, e ele me ligou para vir te pegar
— Call!?
— Sim.
— Eu ouvi a Mama conversando ao celular com alguém hoje pela manhã.— Callie olhou para o irmão em um pedido mudo para ele continuar — Ela disse que vai me mandar para um colégio interno, pois seria o melhor a se fazer
Callie ficou pasma ao ouvir aquilo. À alguns anos atrás, Dona Lúcia tinha entrado nesse assunto, e o menino tinha dito que não gostaria de viver em um outro país sem a sua família. Então Callie se perguntava o do porquê, desse assunto de novo.
— Você quer ir? — Callie parou quando o sinal se fechou
— Não! Eu não quero viver longe de vocês. Tenho os meus amigos, o meu time
— Então você não vai, simples assim. — o menino olhou para a irmã que falava com tanta convicção daquilo.
Todos sabiam do gênio difícil que Lúcia tinha, e tudo tinha que ser do seu jeito e ninguém ousava lhe desafiar. Mas Callie desconfiava o do porque da mãe querer despachar o filho para longe. Se sua intuição estivesse certa, conseguiria manter o irmão por perto.
— Apenas confie em mim, maninho — Callie piscou para o irmão — Vou te levar para conhecer uma pessoa.
Carlinhos sorriu largamente.
Depois de conhecer Luna, Callie achou justo Arizona conhecer José Miguel. E para as suas surpresas, José Miguel e Luna já se conheciam. Se lembram da tal amiguinha que o menino citou ter conhecido no parquinho? Então essa amiguinha "sem nome" era Luna.
Os dois tinham se dado super bem, e o pequeno Torres, tinha toda paciência do mundo com a amiguinha. E para a alegria de Callie, José Miguel tinha se apaixonado por Arizona, assim com ela se apaixonou por Luna.
Callie e Luna, eram um grude só. A menina sempre estava dando beijinhos em Callie. E a loira adorava a interação de suas meninas.
....
— Luna, adorou o seu irmão — disse Arizona sentada ao lado de Callie no banco do parquinho.
Callie olhou para o irmão que revezava entre balançar Luna, e José Miguel. O menino sempre foi apaixonado por crianças, e esse amor todo começou quando José Miguel nasceu e ele só tinha nove anos.
— Sim. E josé Miguel está morrendo de ciúmes do tio — Callie riu do grande bico do filho. — Tenho um convite para te fazer?
Callie segurou o queixo da loira, e selou os seus lábios em um rápido selinho. Ato que não passou desapercebido por Carlinhos. Além dos amigos de Callie — Meredith, Addison e Mark —, ninguém mais ainda sabiam de seu relacionamento.
E Callie planeja revelar primeiramente ao pai, pois de o mais velho aceitasse, teria o apoio ao contar para a mãe.
— Que convite? Eu aceito qualquer coisa. Menos assaltar um banco, pois tenho uma filha para criar.
Callie soltou uma risadinha.
— Meredith e Addison, nos convidaram para ir à um barzinho que tem música ao vivo.
— Eu preciso ver com a Aps. Não sei se ela vai poder cuidar da Luna — a loira olhou para a filha
— Você pode deixa-la em casa. Ana tomará conta de José Miguel, e ela não vai ligar em cuidar de Luna.
Arizona olhou para a morena. Ela sabia o quanto era importante para a latina, que ela tivesse bom relacionamento com os seus amigos. Tinha visto Addison algumas vezes na empresa — já que a ruiva trabalhava lá —, e Meredith nunca tinha visto. Mais a ideia de deixar Luna, na mansão dos Torres não parecia uma boa idéia. Por mais que acreditasse que essa tal de Ana, cuidaria bem de sua garotinha.
— Melhor não, Calliope. Eu vou ver com a Aps.
— Ta bom. Vê certinho e depois me fala.
Ficaram mais um pouco ali brincando, e aproveitaram o máximo daquele tempo juntos. Conforme às horas foram passando, a temperatura foi caindo, e Arizona decidiu que era hora de Luna entrar. A garotinha tinha uma saúde frágil, e facilmente adoecia.
Depois de encher o rosto da latina de beijos, e abraçar José Miguel, e Carlinhos, Luna segurou na mão na mãe pronta para voltar pra casa.
Callie se despediu da namorada com um beijo na bochecha.
....
De banho tomado, e roupa fresca, Callie decidiu que era a hora de conversar com a mãe. Não sobre ela e Arizona, contaria, mas primeiro resolveria o caso do irmão.
— Mama!? — Callie entrou no quarto dos pais. A porta estava apenas encostada, ouviu a mãe gritar do closet. A latina respirou fundo e entrou.
Lúcia estava enfrente aos inúmeros par de sapatos de salto. Os cabelos úmidos, e o roupão em volta do corpo, denúncia que a mais velha tinha saido do banho.
— Preciso conversar com a senhora
— Seja rápida. Preciso me arrumar para sair — a latina mais velha olhou por cima dos ombros.
Torres filha respirou fundo, pois aquele era um assunto delicado. Se suas teorias estivessem certas, abalaria a família toda, e principalmente seu pai, e o irmão.
— Quem é o verdadeiro pai de Carlinhos?
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DESTINO | Calzona
Fanfiction[Concluída]"O Destino é geralmente concebido como uma sucessão inevitável de acontecimentos relacionada a uma possível ordem cósmica. Portanto, segundo essa concepção, o destino conduz a vida de acordo com uma ordem natural, da qual nada que existe...