Love Of My Life

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   P. O. V. Gerard

Acordo no apartamento de Frank me recordando da noite passada e rio ao lembrar que ficamos levemente bêbados com vinhos e umas três garrafas de cerveja, olho para o outro lado da cama e não encontro o baixinho. Olho minha roupa intacta, nós apenas dormimos, acho que isso é bom. Esfrego os olhos me sentindo sonolento e me deito novamente sem preocupação, sinto um celular vibrar na cômoda e pego atendendo:


— Quem é? — Coloco o aparelho no ouvido sem nem mesmo notar o visor.


— Gerard? — Uma voz feminina brevemente familiar responde.


— Jamia? Como tem meu número? — Pergunto com a voz embargada pelo sono sem nem ao menos ter aberto os olhos.


— Esse é o celular do Frank! — Ela responde num tom de riso.



Paro recobrando a consciência e abro os olhos notando finalmente o celular dele na minha mão:


— Droga... — Reclamo e coloco o aparelho em meu ouvido novamente. — É, eu nem percebi que o celular era dele.



Me sento lutando contra o sono e escuto uma gargalhada animada ao celular, sorrio bobo sem muitos motivos:


— Meu Deus, você é demais. — Jamia diz risonha. — Onde tá aquele cabeça oca?


— Saiu, não sei onde ele foi. — Me levanto com o celular e a intimidade de andar pelo lugar que nem ao menos é meu.


— Quando ele chegar avisa que eu liguei? Preciso falar com ele.


— Claro. — Digo indo parando em frente à uma porta dupla e abro dando de cara com uma varanda. — Não é algo com você né? Está doente?


— Não. — Ela ri. — Eu estou bem, é sobre a faculdade... E você, como tem andado? Sem mais presidiários?



Rio com sua referência e começamos a conversar alegremente, esquecendo totalmente de Frank e qualquer outro empecilho. Após uns minutos nos despedimos e sigo pro banheiro praticando minha higiene, finalizo lavando meu rosto e escuto um chamado de Frank. Saio animado pra ver ele e o encontro com doces da padaria e com copos, rio:


— Pra compensar minha demora eu comprei bastante coisa. — Seu rosto se encontra levemente ruborizado por provavelmente ter corrido, já que ele se encontra ofegante também — A fila estava gigante.



Sorrio o ajudando a colocar as coisas na mesa e o abraço sendo retribuido sem demora, Frank está sendo tão bom pra mim. Selo seus lábios.


— Obrigado, não precisava ter feito isso por mim. — Digo me dirigindo à mesa.


Youngblood - Frerard (Part 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora