Rebel Love Song

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  Capítulo pra fechar a madrugada.







 P. O. V. Gerard


Termino meu banho e me troco, coloco uma camisa e um short pra dormir melhor. Me aconchego na cama dele e agarro as cobertas me sentindo sozinho mas satisfeito, é melhor ter ele longe de mim daquele jeito do que perto. Fecho meus olhos pegando no sono com facilidade e logo adormeço.

Acordo com um estrondo vindo de outro cômodo, reclamo mentalmente por terem me acordado e me sento na cama esfregando os olhos. Frank abre a porta do quarto se escorando nela e entra cambaleando:



— Frank? Que horas são? — Pergunto embargado de sono.


— Gee, nem sei meu nome. — Ele ri se despindo e suspiro me deitando novamente.


Deito e me viro pra beira da cama, fecho os olhos me cobrindo e sinto o corpo de Frank subir na cama e se deitar. De repente suas mãos invadem minha cintura e ele me abraça por trás, beijando meu pescoço, afasto seu rosto com uma mão. Ele não se contenta e desce a mão apertando minhas coxas, me sento o empurrando:



— O que você tá fazendo? — Pergunto cruzando os braços. — Você tá bêbado, vai dormir.


— Então não quer fazer amor comigo? — Ele ri de sua própria pergunta e bufo deitando novamente. — Eu preferia o antigo Gerard, ele era menos patético. — Ele se vira também.


A parte que mais odeio em mim é a porra da minha sensibilidade, isso estraga tudo de bom que eu poderia ser. Sinto meus olhos marejarem e meu coração apertar com as palavras do Frank bêbado, sei que ele está bêbado e não pensa no que fala mas isso machucou, por mais que eu tente, não posso ser o velho Gerard de novo.

Me levanto pegando o travesseiro e cobertor, Frank reclama mas não dou ouvidos e sigo até a sala arrumando de qualquer jeito o sofá e deitando no mesmo, durmo com a ajuda da tristeza.



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Já cedo de manhã eu acordo totalmente estressado, faço rápido minha higiene e me troco saindo sem nem avisar. Pego um táxi até a minha casa, observo as ruas de Summit mas sem tirar o olhos âmbar da cabeça. Finalmente a corrida chega ao fim e com isso pago saindo do veículo, caminho até a entrada e pego as chaves abrindo a porta já dando de cara com meu pai e seu típico avental:



— Que cara é essa?


— Cara de quem descobriu com o Frank a troca de bebês na maternidade e ele foi ver a mãe e...


— Ei ei, vamos com calma, vem sentar. — Ele me conduz à uma cadeira e desabafo.



Youngblood - Frerard (Part 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora