Amor retraído

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Adrien estava sozinho no seu apartamento. Felícia havia saído com as amigas e só voltaria mais tarde. Ele então aproveitou para relaxar naqueles poucos momentos de paz e sossego.

Jogou o corpo no sofá enquanto mirava a televisão desligada. Com um sorriso bobo ainda em seu rosto,  não parava de pensar em Marinette.

Um looping infinito de imagens dela sorrindo, falando, brincando... sendo a mulher mais maravilhosa que conheceu, o fazia tremer de desejo. Era como se cada pedaço da sua pele clamasse pela dela, pedindo pelos seus toques, seus beijos, seu corpo nu colado, suado contra o seu.

Até então, não havia pensando de uma maneira tão forte com relação aos seus desejos sexuais, por mais que estes sempre estivessem presentes e intrínsecos a comoção de estar apaixonado.

Algo que havia criado gás quando a sentiu perto de si, mesmo naquele curto espaço de tempo, para despertar seu lado mais quente, mais libidinoso. Ele a desejava, desejava demais.

Desejava trazê-la para sua casa, tomar seus lábios em um beijo calmo, acariciando seu rosto devagar, para que assim pudesse descer deslizando seus dedos por seus ombros, retirando sua roupa uma por uma até deixá-la completamente nua. Depois a pegaria em seu colo e a levaria para sua cama e lá a faria entender o quanto era apreciada e querida por ele.

Tocaria cada centímetro do seu corpo, assistindo suas reações doces e instigantes inflamarem seu coração de luxúria.

Ela iria gemer somente por ele assim que colocasse seus dedos no meio das suas pernas a fazendo mulher somente com suas mãos. Preparando para o recebê-lo logo em seguida, pois faria amor com ela a madrugada inteira, olhando em seus olhos enquanto seus sexos estivessem unidos.

Essas sensações eram tão forte que inflamavam seu corpo e ele já não poderia mais resistir. Então, dentro do box, enquanto deixava a água morna cair sobre sua nuca, Adrien fechou os olhos.

Aos poucos ele foi descendo uma das mãos para segurar seu próprio sexo rígido ao mesmo tempo em que mantinha a outra mão friccionada nos azulejos.

Deixou o ar escapar rápido da boca quando começou a movimentar a mão sobre si mesmo. A água escorria pelas suas costas indo para as pernas, o fazendo soltar gemidos baixos de prazer.

O rosto, o corpo, os lábios de Marinette, não saíam da sua mente e ele a imaginava exatamente ali, despida, linda, molhada, da cabeça aos pés, por dentro e por fora.

Seus cabelos preto-azulados estavam soltos, da maneira como os usou mais cedo, assim como sua pouca maquiagem havia sido levemente borrada, mas isso trazia um certo teor provocante àquele rosto embonecado que ela tinha.

Pois ele queria borrar seu batom, fazê-la lacrimejar de tanto prazer e desejo, perdida em seus gemidos por estar sendo penetrada tão profundamente por ele enquanto os dois faziam amor naquele mesmo banheiro.

Ele a pegaria, colocando suas pernas envoltas na sua cintura e a beijaria arrancado os melhores gemidos que poderia fazer, bem de encontro seu ouvido, estando com o rosto grudado ao dela.

Não a deixaria cair, a faria sua lentamente e iria ver como seu rosto se comportava, quando ela estivesse gozando no seu falo duro ao mesmo tempo em que estivesse "violando" sua intimidade. Seria lindo, seria um momento só dos dois, mas não seria o único, pois a noite iria começar naquele box, iria para a cama, e quem sabe no sofá, na mesa da cozinha... em todos os lugares.

Adrien já podia sentir o orgasmo vir. Ele arfava com a cabeça inclinada para baixo, seus olhos permaneciam fechados e sentia a pele inteira molhada se misturando à quentura que vinha por dentro, arrebatando tudo ao redor, deliciosamente, enquanto cada vez mais o prazer aumentava...

Pulsava, latejava pelo coração, pela alma, pelo seu pau... Com um meio sorriso, elevou o rosto para trás e aumentou o ritmo embaixo de si, agora permitindo que a água caísse livremente pela sua face. As estocadas foram ficando mais frenéticas, mais gostosas, mais delirantes... até que suspirou reprendendo o ar no peito. A única coisa que conseguiu gemer como se fosse um soluço foi o nome dela.

- Ma... Marinette...!!

E naquele momento, seu corpo que havia se enriquecido enquanto gozava em sua mão, foi relaxando aos poucos. Ele teve que se virar recostando as costas no azulejo. A respiração estava fora de compasso e ainda sorria, piscando os olhos lentamente. Teve que tomar outro banho para se limpar.

Mais do que nunca sabia que não poderia fugir dos seus desejos e sentimentos por Marinette, ela teria que ser sua e estava mais do que decidido.

A questão era como faria isso?

Não sabia, mas teria que dar um jeito, para que todas as coisas que havia pensado naquele banheiro se tornassem realidade e fizesse parte do cotidiano dos dois. Porque Marinette deveria saber, ela seria feliz ao seu lado, como pessoa e como mulher.

Com certeza.

Love Days  ~ AdrinetteOnde histórias criam vida. Descubra agora