Love Days ~ Adrinette

Você esta apenas treinando

Fazia meia hora que Adrien estava aos berros com Felícia no telefone. Enquanto isso, Marinette assistia a “briga” sentada na cama, sem poder fazer muita coisa além de pedir a ele que tivesse mais calma.

Entretanto, o loirinho não queria ouvir e muito menos saber.

Felícia iria levá-lo a loucura um dia desses, certamente. Essa era boa! E o pior, é que ele havia entendido o motivo dela ter enrolado a pobre da Mari para participar do seu plano que consistia: em deixá-los muito, mas muuuuito ocupados naquele final de semana para que tivesse o caminho livre e se escafedesse Europa a dentro.

Mas caceta dessa vez ela se superou... tipo assim, Barcelona?! Não era nem outra cidade, nem outra região na França, era a porcaria de OUTRO PAÍS!

E por sua vez, ainda que fosse perda de tempo, Felícia tentava se defender a todo o custo, mas Adrien encontrava-se inconformado. Ele lhe fazia perguntas – gritando elas – de como ela tinha conseguido ir, com quem estava, se tinha dinheiro, onde iria ficar, com quantas pessoas, qual era  endereço, numero de telefone... e por aí vai.

Parecia que uma das amigas da “Agrestinha” tinha parentes em Barcelona e que o grupo de amigas  DESMIOLADAS havia tido a brilhante ideia, assim do nada, de irem até lá passar uns dias, já que não teriam aulas na faculdade por conta de um recesso.

Porém Adrien queria mesmo saber se isso tudo era verdade, por tanto, ele exigiu que Felícia passasse o telefone da pessoa que a receberia na Espanha, e não tendo como refuta-lo, ela assim o fez. E só depois de falar com a tia da menina que arranhava um francês extremamente carregado do sotaque castelhano, ele havia se “conformado” que não tinha mais nada do que se fazer além de esperar que toda aquela aventura por parte da sua irmã mais nova acabasse bem.

Por fim, se sentou na cama um pouco abatido pelo cansaço da preocupação e segurando o telefone  olhava o aparelho com o nariz retorcido, perguntando-se se por um acaso, estava conseguindo ser um bom irmão mais velho. De repente, sentiu Marinette envolvê-lo pelos ombros e encostar o rosto ao seu.

- Ta preocupado né meu amor?

Ele soltou o ar segurando-lhe uma das mãos. - Ah Mari... eu até tento sabe, mas acho que jamais poderei controlar a Felícia, ela já chegou numa idade que só vai aprender as coisas, se for lá e fazer elas.

- É isso mesmo. E deixa ela sabe meu amor, deixa que ela seja livre e aproveite essa juventude linda que ela tem. – Marinette sorria enquanto falava. Ela aproveitou e o puxou delicadamente pelo rosto para que encarasse o seu.  – Não fique se culpando ou achando que você não é um bom irmão, você é sim... e veja pelo o lado bom, você já ta treinando...!

- Treinando...?

-  É, treinando pra ser pai!!

Adrien sentiu as bochechas arderem, mas estas não ficaram mais avermelhadas do que as de Marinette quando se deu conta do que havia falado.

- Desculpe...

- Pai... – De fato, ele até havia pensando na ideia uma vez, mas ha muito tempo. Tudo bem, não era tanto tempo assim mas... O que Marinette queria dizer com aquilo? – Acha... que eu vou ser um bom pai pros nossos filhos?

Ela sorriu encabulada, abaixando a cabeça brevemente. – Você... quer ter filhos comigo?

- Se eu quero ter filhos com você...?? – ele se colocou de frente a pegando pelas duas mãos. – Não só quero ter filhos, mas quero ter uma família contigo meu amor.

- Uma família...?

Céus, se Marinette não duvidasse aquilo lhe pareceria mais uma “proposta de casamento”. Mas era tão cedo, tão precoce...

- Sim, uma família Mari.

Mesmo assim, olhando nos olhos dele... aaah, aquele mar de esmeraldas verdes e cristalinas, tão bonito, tão real, tão singelo... que parecia um sonho misturando-se à realidade.

Parecia... que estava vivendo mais um dos capítulos do seu jogo virtual.

Entretanto...

- Ahh Mari, sei que parece bobagem o que estou falando agora...

- Não meu amor, não diga isso! – Ela tentou silencia-lo com a ponta dos dedos, mas Adrien voltou a segurar sua mão, dando-lhe um beijo nesta.  – Eu sempre soube que estava apaixonado por você, que era amor dessa vez... desde que eu te conheci.

Marinette sorriu mordendo os lábios.

Mais uma vez, em silencio, ela agradecia por estar viva, por estar ouvindo aquelas doces palavras...

- Estando com você, te olhando, te tendo aqui comigo, perto de mim... – os sussurros de Adrien eram como uma doce música aos seus ouvidos. Fechou os olhos para ouvi-lo melhor.

- Continue...

- Mari... minha Mari...

- Isso, diga o meu nome... – Deslizando os braços sobre suas costas largas, o puxou consigo para deitarem na cama, permitindo que ele ficasse com o corpo em cima do seu. Adrien começou a distribuir beijos sobre seu queixo, que iam pelo seu rosto, passando os lábios suavemente sobre a pele quente e macia, até chegar aos da mestiça que o encarava agora.

- Consigo te ver assim comigo quando for mais velha...  A gente assim na nossa cama, da nossa casa... e eu fico feliz porque agora, eu sei que todas as minhas noites de solidão finalmente acabaram...

- Sim meu amor... eu também sinto isso... e te digo também que você tirou o peso do mundo sobre os meus ombros... Porque quando você me beija... quando você me faz sua... oh céus...!!

Enquanto Marinette sussurrava, Adrien deu um jeito de afastar o pano da sua calcinha para o lado. Ele já havia retirado parcialmente sua cueca.

- ... como agora...?

- Si-sim... como agora...

Os dois ofegavam, suplicantes, cheios de desejo um pelo outro. Com um movimento mais rápido, ele puxou o sutiã para cima, revelando seus seios macios, para que pudesse amá-los, assim como faria com o corpo dela inteiro.

Trocaram um beijo enquanto se estimulavam, roçando, acariciando seus sexos, até que Marinette soltou seu rosto segurando o de Adrien com as duas mãos.

- Eu consigo te ver ao meu lado todos os dias da minha vida de agora em diante... eu posso ver nós dois juntos... e pra mim meu amor, não poderia ser melhor...!

- Então fecha os olhos, porque agora eu não quero mais que você me veja, eu quero que você me sinta...

Dizendo essas ultimas palavras, Adrien colocou o preservativo e empurrou seu membro para dentro de Marinette, a estocando bem devagar da maneira que gostavam de começar o sexo.

Porque eles não precisavam ter pressa, afinal, tinham todo o tempo do mundo, já que haviam decidido  que por fim, ficariam de vez um com o outro.