Love Days ~ Adrinette

And last, you'll be mine

Marinette permaneceu olhando fixamente para Adrien. Ela não se movia, apenas o encarava com o olhar intenso sobre ele. O viu se levantar aos poucos, caminhar até sua direção até ficar próximo ao seu corpo.

Adrien a olhava como se estivesse admirando uma bela obra de arte. Seus olhos verdes quase não piscavam onde ele analisava parte por parte do seu rosto, dos seus ombros, do seu dorso parcialmente desnudo. Deliciando-se com aquela visão tão linda.

"Meu Deus, como podia ser tão irresilível? O que Marinette pretendia aparecendo assim na sua frente? Ela por um acaso havia mudado de idea? Estava pronta? Queria fazer amor com ele?".

Sua mente foi tomada por um turbilhão de questionamentos, porém, ele não se atrevia em tocá-la. Resolveu que seria melhor esperar por um sinal por parte dela.

- Adrien... – Marinette sussurrou seu nome o que o fez piscar os olhos devagar. Só com a voz, ela conseguia tomar seu interior de desejo e aguçar sua libido.Teve dificuldade em respondê-la por causa disso.

- O que-o que foi?

- Eu,eu fiquei pensando agora... é que eu...

Por sua vez, Marinette também estava louca de vontade em tomá-lo em seus braços e permitir ser beijada, abraçada por ele. Ela havia refletido um pouco no banheiro sobre o quanto aquela noite estava sendo agradável e como ficaria melhor se tivessem um momento mais íntimo. Só que ainda estava insegura – merda! – aquela maldita insegurança não saía do seu coração. Não por Adrien. Não por causa dele! Mas por ela mesma que ainda permanecia muito confusa e amedrontada com a sua própria aparência, com o próprio corpo, com os seus próprios sentimentos!

- Desculpa, eu tenho que ir.. – fez menção em retornar ao banheiro, porém Adrien a segurou pela mão fazendo com que voltasse a ficar de frente.

- O que foi Mari? Me diz... você não me quer? – ele a pegou pela nuca trazendo seu rosto mais próximo ao dele, onde a beijou suavemente sobre a bochecha. Sentiu o perfume doce que ela tinha no corpo inteiro exalar por cima da pele, o fazendo fechar os olhos e suspirar. – Você tem um cheiro tão bom... Aaahh Marinette.... eu te quero tanto-

- Eu sei Adrien, eu também...

- Então vamos! – Ele intensificou a voz a segurando pelas duas laterais do rosto. – Só eu e você agora, vamos lá pra minha cama... eu vou te fazer minha Marinette, eu vou te fazer a minha mulher...!

Sem demora, investiu sobre os lábios frios e molhados da mestiça que o correspondeu um pouco mais tímida. Eles se beijaram assim, até que ela o afastasse de novo, pondo uma das mãos envoltas sobre sua nuca quanto a outra o segurava no rosto.

- Por favor Adrien, eu sei o quanto você me quer mas... eu tenho tanto medo.

- Eu sei Mari, eu sei meu amor... mas não precisa ter medo, eu... – Foi quando ele se interrompeu mirando sem querer, algo que lhe chamou a atenção. Abaixou a cabeça para olhar melhor uma espécie de marca que havia em um dos seios de Marinette. Estava borrado, não dava para ver direito...

- O que é isso? – Perguntou sem hesitar o que fez Marinette por uma das mãos sobre o local. Ela permaneceu em silencio, pensando no que poderia lhe dizer mas por fim, resolveu abrir o jogo. – É um... lembrete.

Com cuidado, Adrien delineou com a ponta de um dos dedos o formato do que parecia ser um ponto e uma virgula. - Lembrete de que?

Ela segurou sua mão. – De que eu tenho que permanecer viva todos os dias. Forte. E tenho que seguir em diante.

No mesmo instante, Adrien franziu o cenho em sinal preocupação. - Do que esta falando?

Marinette, que permanecia com a mão dada a dele, deu um longo suspiro antes de falar. – Eu já... eu já pensei em tirar a minha vida Adrien. Por conta...

- O que?

- Eu sei! Parece estúpido demais, mas é que...

- Não Mari pera um pouco. – Ele a conduziu para o sofá onde os dois se sentaram juntos. - Senta aqui comigo e me conta isso direito.

A envolveu pelos ombros e juntou suas mãos, dando tempo para que ela pudesse respirar fundo, organizar seus pensamentos e por fim, começar a relatar palavra por palavra o que tinha acontecido. Obviamente, após ouvir toda a situação, ficou devastado. Ele não fazia ideia do quanto aquele péssimo relacionamento havia afetado Marinette, a pondo dela desejar – nem que tivesse sido apenas por um breve instante. – tirar sua vida para findar com a própria angustia e sofrimento.

E não poderia julgá-la. Jamais faria isso, mesmo que nunca tivesse passado por uma situação similar. Entendia que para uma moça tão frágil e delicada como Marinette, o baque de uma decepção amorosa da maneira que foi, a fez ficar perdida, confusa, sem saber o que poderia fazer para tirar aquela dor do peito e por fim, acabar pensando em besteira. Só que mesmo assim, Marinette se demonstrou mais forte e resiliente à tudo o que a atingiu.

E depois de ouvir sua ultima palavra, ele a abraçou como nunca havia feito antes. Os dois se seguravam com urgência, tocando um no outro como se estivesse dizendo em silêncio – Não se preocupe, eu não vou te soltar, você esta seguro(a) agora.

Afastando-se um pouco apenas para encará-la, Adrien lhe deu um beijo na boca para depois ir descendo lentamente sobre sua pele, arrastando a ponta dos lábios aos poucos até chegar a dobra dos seus seios de o que a fez arfar, atenta à cada toque que recebia.

Adrien deu um beijo sobre a marca, para logo em seguida passar a língua sobre ela. Isso fez com que Marinette jogasse a cabeça para trás gemendo baixinho quando ele chupou sua pele. Aterrou as mãos sobre os cabelos loiros sentindo-o intensificar os movimentos. Ele então passou a mão atrás da suas costas, afastando rapidamente a alça do sutiã para que abrisse mais espaço às suas investidas. Fazia com tanta intensidade que Marinette revirava suas penas, esfregando uma na outra em tamanha excitação.

No fim, deu um ultimo e prolongado chupão, elevando o rosto para encara-la novamente. Tinha a respiração falha e oscilante, assim como a da sua mestiça.

- Olha pra sua marca agora.

Ela o fez e quando a olhou, havia uma mancha avermelhada em cima do que tinha sobrado do ponto e da virgula. Novamente soltou o ar através de um gemido, sentindo os lábios secos.

- Agora, quando olhar para esse lugar, vai se lembrar de mim. Vai se lembrar que você e eu estamos juntos... e que eu não vou te deixar sozinha.

- Eu posso, posso confiar em você? – soluçou deixando uma lágrima solitária escorrer pelo canto dos olhos. Ele sorriu, enxugando a mesma lágrima.

– Pode. - Os dois se envolveram em um abraço seguido de um beijo suave e quente.

Marinette podia sentir que agora, ela estava nos braços certos e com o homem certo. E cada vez que seu coração pulsava assim como a pele que havia sido marcada por ele, tinha mais certeza disso.