POSSESSIVE • taekook

Capítulo 10: bitch

ㅡ Seus filhos da puta, PAREM! ㅡ Gritei ali mesmo da sacada e logo saí correndo, com tanto lugar para brigar, eles resolveram brigar logo na frente da minha casa, se meu pai estivesse presente eu estava totalmente ralado.

Abri a porta e logo avistei uma multidão em volta dos dois, mas não eram gângsters, eram vizinhos fofoqueiros e curiosos. Merda, merda, merda.

ㅡ É SÉRIO, PAREM! ㅡ Gritei novamente, enquanto Taehyung e Shownu quase se esfolavam, os dois estavam no 0x0, mas eles pararam e me olharam.

ㅡ Esse viadinho que começou, eu estava aqui de boa na minha... ㅡ Taehyung disse como uma criança, mas sempre com o seu típico sorriso debochado.

ㅡ Esse pau no cú queria entrar na sua casa para falar com você, esse cara é perigoso para você, Jungkook. Vai saber o que ele queria... ㅡ Hyun falou ofegante.

Quase que eu disse: "continuem aí brigando por mim, feras, o rei aqui vai voltar para o seu sono de beleza" mas não, ao invés disso, apenas disse: ㅡ Está tudo bem, Hyun. Para mim, Taehyung não é nem um pouco perigoso, mas agradeço por bater nele, quando quiser fazer isso mais vezes... Fique à vontade.

ㅡ Esse garoto não consegue encostar nem um dedo em mim, você sabe muito bem que é bem mais fácil EU bater nele. ㅡ Taehyung disse como se estivesse ameaçando Shownu, e ele estava.

ㅡ Tem certeza, flor? ㅡ Hyun debochou. ㅡ Então vem, guerreiro. Quero ver se tu é foda mesmo.

ㅡ Você sabe muito bem que eu sou, sua bichinha. ㅡ Taehyung disse. ㅡ Quer que eu esfole sua cara de novo? É isso? Então tá. ㅡ Taehyung disse partiu para cima de Hyun, mas antes eu me meti no meio dos dois em uma rapidez assustadora.

ㅡ Eu vou falar só mais uma vez... ㅡ Respirei fundo tentando me controlar, pois os dois souberam me irritar. ㅡ  PAREM! ㅡ Gritei novamente. ㅡ Se não, eu corto o bem mais precioso de vocês... com aquelas tesouras normais ainda, para a dor ser bem mais intensa. ㅡ Taehyung e Shownu se olharam rapidamente.

ㅡVocê me assusta, Jungkook... E olha que ninguém me assusta. ㅡShownu disse.

ㅡ Cala a boca, você é um cagão em todos os sentidos. ㅡ Taehyung implicou. ㅡ  Mas enfim... Para quer cortar, gato? Se você pode fazer outras coisas... ㅡ Taehyung disse mordendo os lábios, totalmente malicioso.

Foi aí que Shownu tentou ir para cima dele novamente, mas eu o impedi.

ㅡ Ok, gente... Acabou o show. ㅡ Me dirigi aos vizinhos. ㅡ Podem voltar para as suas casas, ver suas novelas chatas, tricotar, não interessa... MAS VOLTEM! Dona Mary, vá lá fazer sua sopinha que a senhora não abre mão, já veio umas 500 vezes aqui em casa oferecer essa água com legumes... ㅡ A senhora fez uma cara de ofendida e saiu. ㅡ Sr. George, vá lá continuar a fazer o que o senhor estava fazendo...

ㅡ Mas eu não estava fazendo nada. ㅡ O homem retrucou.

ㅡ Então volte a fazer nada, mas na sua casa. Obrigado. Vão indo todo mundo, que o show dessas "garotas" já acabou, obrigado por comparecerem. ㅡ Os vizinhos estavam dando meia volta e voltando para suas casas, enquanto Taehyung e Hyun discutiam. Me virei para os dois. ㅡPronto, agora vai cada um para um lado e parem com essa porra de infantilidade. ㅡ Falei.

ㅡ Mas eu quero falar com você. ㅡ Taehyung insistiu, sério. Nunca abrindo mão do seu jeito badboy.

ㅡ Mas ele não quer falar com você. ㅡ Hyun decidiu por mim.

ㅡ Cara, você já experimentou transar? Essa sua virgindade está te deixando muito nervoso, relaxa e pega umas minas ou uns caras. ㅡ Nossa, olha quem fala, Kim Taehyung, o garoto mais nervoso que eu conheço. Mas ele falou aquilo apenas para implicar.

ㅡ Eu não sou virgem, cara. Comi sua mãe, lembra? ㅡ Porra, agora bagulho ficou sério.

Vi Taehyung mudar sua expressão suave, para o VERDADEIRO Taehyung.

ㅡ O que você disse, seu cuzão? Repete, quero ver... ㅡ Taehyung desafiou.

ㅡ Comi sua mãe. ㅡHyun repetiu, e então, Taehyung partiu para cima dele e os dois se embolaram novamente, que inferno de vida mesmo.

Eu já estava quase desistindo, poderia deixar os dois se matando ali mesmo, e boa ideia, você pode abrir as costas ou abrir o portão da casa para voltar aos aconchegos da minha linda cama. 

Deixe-o lá, eu já estava ficando com muita raiva e daqui a pouco seriamente nos três estados paulistas.

Havia uma sms do meu pai dizendo que "dormir no escritório" ...

"Dormir no escritório? Mas que merda da vida", fale comigo, tocando o celular em um canto em qualquer sofá. 

Ouvir o barulho da porta se abrindo e o logotipo Sun entrou, droga, não pôde piorar ... Ela estava com uma calça branca super justa, que dava comia para seus órgãos, uma blusa vermelha justa também e um salto que deixava ela com 3  metros de altura mais ou menos ... Sem contar a maquiagem extremamente exagerada, do tipo "sou vadia".

ㅡ Oi pirralho, a janta já está pronta? ㅡ Ela perguntou e eu ri ironicamente. 

ㅡ Quem deve cozinhar para mim era você, até porque você está na casa do MINHA mãe,

ㅡ Que Deus a tenha. ㅡ Ela debochou. ㅡ Mas agora ... eu mando aqui.

ㅡ Não sonha, Sun ... Um dia sua máscara cai. ㅡ Falei.

ㅡ Deus o livre minha máscara facial cair. ㅡ Ela disse massageando o rosto. ㅡ  Imagina só, eu cheias de rugas.  Não consigo nem pensar. ㅡ "Oi burrice" pensei comigo, ㅡ Então pirralho ... Já que você não fez minha janta, pode deixar que eu vou sair para comer fora.  Isso foi um pretexto para ela ter cerca de um metro e vários caracteres no meu pai pobre.  ㅡ Ah, depois vou pra casa da minha querida vó. Mentira.  ㅡ Só volto amanhã.

ㅡ Você vai pro seu ponto que eu sei. ㅡ Impliquei.

ㅡ Olha o respeito, pirralho. ㅡ Ela disse.

ㅡ Desculpa, que não consigo ver a diferença entre você e uma prostituta. ㅡ Falei, enquanto pegava uma maçã e mordia.

Sun ficou vermelha, mas ela não disse nada, apenas foi até a porta e saiu.  Vá pela sombra.  Na verdade, eu queria que ela fosse pelo sol e tivesse um câncer de pele bem forte, mas estava noite.

E foi nessas horas que eu senti uma pessoa mais solitária do mundo, fui para o meu quarto, mas o sono já estava perdido.  Apenas me joguei de qualquer jeito na cama e viajei para outro mundo, e sem querer, vi Taehyung nesse outro mundo.  Droga, não, nunca.  Sacudi a cabeça tentando fugir daquilo, eu e Taehyung vivíamos em mundos completamente diferentes, ele estava fora de cogitação. 

Tirei os fones de ouvido, porque ouvir música não estava dando certo e fiquei ali, sem silêncio.  Até ouvir um barulhão, tipo um estrondo, levante-me da cama quase voando e totalmente assustado.  Abri a porta do meu quarto lentamente, indo devagar até o quarto do meu pai, pegando seu revólver de emergência.  Fui passo a passo pelo corredor tentando fazer o mínimo de barulho possível, cheguei nas escadas e fui descendo do fininho, degrau por degrau com o coração quase saindo pela boca.  Assim que cheguei no último degrau da escada, avistei algo, algo nojento... Eca.