Eu e Nicholas passamos a noite inteira no hospital esperando Charlie acordar da cirurgia. Seus pais haviam chegado na manhã seguinte. Nós então cumprimentamos os pais do mesmo, que estavam eternamente gratos por tal ato, e fomos ao quarto em que o mesmo ficava de repouso.--olá Charlie... -entro na frente de Nicholas, deixo minha bolsa na cadeira ao lado e me sento perto de Charlie. --me desculpa pelo o-ocorrido... -lamento. Meus olhos já estavam marejados.
--m-mas não foi sua culpa. -Charlie me responde com dificuldade. --foi ao contrário, v-você e o Nicholas me salvaram! -Charlie sorri grato.
--nós o salvamos, Isa! Não pense assim... -Nicholas me abraça de lado e beija o topo da minha cabeça.
--f-foi sim, Nich! -as lágrimas começam a descer. --se eu tivesse... -Nicholas me corta.
--Isadora! Já disse que não foi culpa sua! -o mesmo franziu o cenho irritado. Eu assenti.
--então Charlie, temos que ir... depois nós viremos aqui denovo para te ver! -limpo as lagrimas e sorrio.
--tudo bem, só n-não pense assim novamente! -Charlie dá um sorriso preocupado.
--melhoras! -Nicholas diz. Charlie assente.
Depois de nos despedir de Charlie, vamos para casa. Como sempre, Nicholas me deixou na minha e foi para sua. Quando cheguei, só deu tempo de cumprimentar a Katty, pois saí correndo para o meu quarto ligar para a Lindsey e avisar do ocorrido.
--Isadora...-minha mãe entra no quarto. --posso saber pq você não chegou em casa às onze? --a mesma cruza os braços e franze o cenho. --tentei te ligar mas só dava caixa postal.
--aconteceu uma coisa na festa e não deu para ligar pra ninguém... -explico tudo para a mesma que prestava atenção em cada palavra.
--mas esse menino está bem? -pergunta chocada.
--está se recuperando ainda... -digo pra baixo.
--mas você sabe o motivo de terem agredido ele assim? -mamãe indaga.
--a-ainda não...-minto.
Eu ainda estava em choque com todo aquele ocorrido, e só de pensar que aquilo tudo foi culpa minha, só me deixava mais triste e inquieta, pensando no que eu poderia fazer para "melhorar" a situação.
Ligar para o Anônimo! -pensei
Tentei ligar várias vezes, mas ele desligava. Tentei mandar mensagem, e finalmente o psicomaníaco me respondeu.
Mensagens on
--Ei!
--oi Dorinha :)
--você é maluco ou oq?????????? Você viu que quase matou o Charlie e nem se incomodou com isso! Vai se internar, louco!
--matar o Charlie? Não, não... deve estar confundindo. -leio num tom irônico.
--como não? Na hora que terminei de ler o bilhete que você me mandou, "por acaso" o Charlie sumiu e a única explicação é que VOCÊ tenha pedido para os seus "capangas" (como estava escrito naquele papel), darem um "sustinho" no Charlie. Se não foi isso, me dê uma BOA explicação!
--sinto lhe informar, mas não fui eu, se bem que poderia ter sido, afinal, o meu ciúmes na hora foi inevitável. Soube que o Charlie teve que ser internado às pressas e também que foi espancado na noite anterior, mas não foram os meus capangas, eles realmente só deram um sustinho no Charlie, e com isso, quero dizer ameaçar, mas não de morte. Não sei se você sabe mas o Charlie é rico pra caramba, os pais dele são donos de uma das maiores empresas de Londres, e tem muitos problemas de dinheiro para resolver, creio que foi isso que aconteceu, alguns caras que os pais dele deviam souberam que ele estaria na festa de ontem, e foram tentar matar ele, já que ele é o bem mais precioso de seus pais, e nenhum dinheiro o compraria. Não concorda?
Mensagens off
Parei pra pensar por um momento, e não é que fazia sentido!... mas será mesmo que o Anônimo está falando a verdade? Só há um jeito de descobrir, perguntando pra Charlie!
~~gente, estou fazendo um novo livro, e gostaria que vocês fossem ler também caso tenham interesse... para verem o novo livro é só entrar no meu perfil, o nome dele é "Mommy Issues".
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Possessive Love
Phiêu lưu--Mãe? Temos mesmo que nos mudar para Londres ? -- sim Isadora, foi o único bom local que o seu pai conseguiu, não temos outra alternativa... -- mas mãe, e meus amigos aqui? Nossas coisas? Tudo que nós temos?!... -- sem "mas". Já disse, essa é a nos...