Após o pedido de Joey, Thomas chega, e acaba que eu não consigo responder. Porra!--hey, oq estão fazendo? -Thomas arqueia uma de suas sobrancelhas, nos fazendo tomar um susto com sua voz.
--e-estamos... -tento achar uma desculpa, mas nenhuma me vem em mente, então, Joey me corta.
--conversando, estamos conversando! Quer vir aqui também? -Joey responde. Damos um sorriso amigável e Thomas suspeita, mas não deixa se levar por isso.
--Não, mais tarde eu entro, o sol está escaldante, não tem nem condições de eu ficar aqui. -Thomas diz seco, e entra com a cara emburrada.
--oq ele tem? -pergunto confusa.
--eu não sei, deve ser porque o papai chegou, eles não se dão muito bem. Mas e aí, não respondeu minha pergunta... -Joey muda de assunto, me fazendo ficar um pouco desconfortável.
--s-sim... podemos! -sorrio. Joey se aproxima segurando meu pescoço, mas eu desvio. --a-aqui não... -digo olhando para os lados, para ver se ninguém havia visto.
--por quê? -Joey diz com um sorriso carente, mas ao mesmo tempo malicioso, que faria qualquer um se apaixonar por ele.
--eu tenho que s-subir... -me aproximo da escada, pego minha toalha, e subo correndo.
Que sorriso era aquele? Puta merda!
Passaram-se algumas horas após o ocorrido com o Joey, e eu ouço alguém batendo
na porta, e respondo:--pode entrar! -coloco o livro que estava lendo, de repouso em minhas pernas, e continuo deitada.
--olá... -Thomas abre a porta e senta na beirada da cama. --Então... Queria saber o que foi aquilo que eu vi lá embaixo. - ele gesticula, mas não me encara.
--nada ué, porque acha que algo aconteceu? -me ajeito na cama, e cruzo os braços.
Quem ele pensa que é pra ficar me perguntando essas coisas? Meu dono?
--Por que pensei que seria estranho minha amiga, pegando o meu irmão, sei lá, ficaria um clima meio estranho na casa... - ele se vira, e olha pra mim com um sorriso irônico.
--amiga? -pergunto, e arqueiro uma de minhas sobrancelhas.
--sim, você é minha amiga, né? -responde com outra pergunta.
--sou? Você sempre me tratou meio mal, então, deduzi que não fosse...
--ah... me desculpe, esse é o meu jeito... -o mesmo diz, e passa a mão na nuca envergonhado.
--tá bom cara, só não gosto que me tratem mal, afinal, quem gosta? Acho que ninguém, né! Enfim, era só isso que queria? -pergunto já pegando no meu livro, na intenção de apressa-lo, para ver se ele falava mais alguma coisa, e se retirava.
--deixa quieto... era só isso. -Thomas sai do meu quarto meio pra baixo, mas não dou muita importância, e volto a ler.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Possessive Love
Adventure--Mãe? Temos mesmo que nos mudar para Londres ? -- sim Isadora, foi o único bom local que o seu pai conseguiu, não temos outra alternativa... -- mas mãe, e meus amigos aqui? Nossas coisas? Tudo que nós temos?!... -- sem "mas". Já disse, essa é a nos...