Capítulo 7 - APMC

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(James)

Eu sentia que ele estava muito nervoso e triste, aquilo me doeu muito, vê-lo naquele estado, eu precisava cuidar dele, e vou fazer isso. Quando o abracei percebi que sentia algo por ele, um sentimento sincero, mas eu nunca havia gostado de nenhum homem, mas não me importava com isso só estava um pouco confuso. Eu não queria soltá-lo, e queria que ele ficasse aqui em casa, não iria deixar ele nesse estado passando a noite sozinho. Quando nos separamos, ele disse que precisava ir embora, mas eu não permiti e fiz com que ele ficasse aqui em casa, ele não queria, mas eu insisti. Ele acaba cedendo, e pede licença indo até outro cômodo.

- Aonde você vai? (James)

- Vou para o quarto de empregados, tomar um banho e deitar um pouco. (Maluff)

- Não vai, vai dormir aqui comigo. Em meu quarto. (James)

Ele me olhava assustado, e era a coisa mais linda que eu via.

- Como assim? Claro que não, vou para o quarto de empregado. (Maluff)

- Maluff, eu já disse que não vai, eu só vou ficar sossegado se dormir comigo. (James)

- Tudo bem, eu vou tomar um banho então. Mas eu não tenho roupa para dormir. (Maluff)

Ele dizia com uma expressão manhosa e angelical. Eu amava aquilo.

- Vou buscar uma blusa minha pra você, e pelo seu tamanho ela ficará muito comprida, mas ficará bom em seu corpo. (James)

Ele me deu as costas e foi até o quarto de hóspedes, enquanto eu trajeto até meu quarto e busco uma camisa confortável para o menor e deixo em seu quarto. Minutos depois ele aparece em meu quarto, e estava lindo com a minha blusa, que cobria metade de suas pernas.

- Bom, aqui estou. (Maluff)

Disse ele, manhoso.

- Bom, garoto. (James)

- Eu não quero incomodar, será muito estranho dormir aqui, ainda mais com o meu chefe. (Maluff)

- Esquece isso Luff, fica tranquilo. (James)

Dei dois tapinhas na cama, fazendo-o entender para deitar-se nela. Quando o pequeno estava acomodado na cama, envolvi meus braços em sua cintura e com um edredom grosso e comprido, cobri nossos corpos e noto que seu corpo está trêmulo.

- Está com frio? (James)

- Não, não. (Maluff)

- Tudo bem se ficarmos assim? (James)

- N-não, e-eu acho. (Maluff)

- Não fica nervoso Luff, não vai acontecer nada, eu prometo. (James)

Maluff assentiu, e aos poucos fomos atordoados devido ao sono, Maluff ainda estava envolvido em meus braços forte. Despertei durante a madrugada porque o meu pequeno, estava desconfortável, não parava de se mexer, parecia que estava tendo um pesadelo. Enquanto dizia "não, por favor. Não faça isso." Aquilo me preocupava, eu o abracei mais forte, e aproximei ainda mais o meu corpo ao dele.

- Shhhhh, calma. É só um pesadelo, pequeno. Não se preocupe, papai tá aqui. (James)

- É só um pesadelo, tá bom? (James)

Beijei seus cachos, e ele voltou a dormir tranquilamente. Já era de manhã, e a cama já estava vazia, Luff não se encontrava mais em meus braços e por cima da cama, coberto pelos lençóis macios caídos ao chão. Levantei e iniciei um pequeno trajeto ao banheiro, onde chegando lá, enchi meus palmos de água e lavei o rosto, piscando algumas vezes. Após fazer toda a minha higiene pessoal, verifiquei o horário e percebi que estava atrasado. O horário marcava 07:30 AM. Corri para o guarda roupa e busquei um terno, um sapato social, e um grande relógio de ouro. Saí do quarto e procurei pelo meu pequeno por todos os cômodos da casa, e logo o encontrei já realizando suas atividades, confesso que não gostei dele ter me deixado sozinho na cama, eu estava o amando. Observei ele alguns instantes e disse:

AMADO PELO MEU CHEFE - (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora