Capítulo 6 - APMC

8.3K 707 139
                                    

(James)

Maluff é simplesmente um jovem simples, mas essa simplicidade me agradava. Ele me olhava como se quisesse me dizer algo, mas o quê? Não achei justo ele não ter que participar da excursão do colégio e fazer uma avaliação, mas sei que ele vai se dedicar para fazer o melhor. Saio do meu quarto, trajetando os degraus da escada e vou até a sala de estar, notei a presença dele ali, eu o observava de costas, ele estava concentrado na imensa janela da cobertura, esperando o tempo se acalmar para poder voltar para casa. Me aproximo do menor, com cuidado para não assustá-lo, ele fica muito tenso quando fica perto de mim.

- Pelo visto já está indo, mas já observou a imensa chuva lá fora? (James)

Fitei meus olhos no jovem, e confesso que gostei do que vi, o corpo dele é todo desenhado, um bumbum avantajado e empinado, e coxas grossas e expansivas. Porém precisei manter a minha postura, mas eu queria ter aquele corpo só para mim. Mas espere... Eu sou hétero, e como me interessei por um corpo masculino? Bom, cessei com esses pensamentos, e foquei em Maluff.

- Sim senhor, uma chuva forte justamente na hora que vou para casa, mas vou esperar na recepção. (Maluff)

- Vou te deixar em casa, vamos. (James)

- Não precisa senhor, eu esperarei. Logo esse temporal melhora, eu acho. (Maluff)

- Você passou do seu horário, e está chovendo, vou te levar sim. (James)

Disse firme, para fazer com que ele aceite a proposta.

- Tudo bem então, e muito obrigado, mas realmente não precisava não quero incomodar. (Maluff)

- Fique tranquilo, vamos? (James)

- Sim senhor, vamos. (Maluff)

Deixamos a cobertura e fomos até a garagem, dessa vez ele foi comigo pela porta principal, chegamos no estacionamento e entramos no veículo, sinto que ele está desconfortável ou tímido por estar ao meu lado.

- Aonde você mora? (James)

- Moro no Queens. (Maluff)

Disse tímido, e eu adorava essa timidez dele, ele ficava muito fofo desse jeito. Liguei o GPS e seguimos viagem. Eu o observava e gostava do modo como ele agia, tão sensível.

- Não precisa ser tímido Maluff, não sou um monstro que você deve ter criado em sua mente, fique calmo. (James)

-É que eu sempre fui assim, desde criança. Nunca fui de conversar com ninguém. (Maluff)

- Então não perca essa timidez, fica com uma certa inocência com ela, uma das suas doces características. (James)

Dou um breve sorriso.

- O-obrigado senhor. (Maluff)

Seguimos viagem por um bom tempo, e o GPS localiza a rua em que Maluff habita. Contornei o carro entrando na rua.

- Muito obrigado senhor James, não tinha necessidade, mas obrigado de verdade. (Maluff)

Quando ele abre a porta do carro, eu seguro seu pulso.

- Espere! Aonde você mora, digo, qual a sua casa? (James)

- Fica logo ali, um pouco mais para frente.

- Vou te deixar na porta de casa, a rua tá deserta e não vou deixar você andando por aí assim, entre que eu te deixarei na porta. Sempre tem um engraçadinho por aí. (James)

AMADO PELO MEU CHEFE - (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora