(Paul)
Eu já havia pensando na possibilidade da surpresa que pretendo fazer para meu filho, tudo já estava organizado. Eu vou pedir para que toda a escola do período noturno marcassem presença no auditório da escola, aonde eu iria revelar os meus feitos em buscas de Maluff ainda quando o perdi e me expressar emocionalmente por ter o encontrado meu filho. Eu já havia combinado com os outros colaboradores do colégio e a diretoria já estava ciente e todos concordaram. Os horários corriam e minha ansiedade só crescia, eu quero que todos saibam da existência do meu filho.
Finalmente o horário que eu esperava chegou. Pelo auto falante que havia nas salas, os alunos e eu, fomos comunicados para irmos até o auditório e assim fizemos. Um aglomerado grupo de pessoas corriam pelos corredores da escola, como uma enxame de abelhas que vagavam pela sua colmeia. O auditório já estava com todas as cadeiras ocupadas e o diretor já se posicionava no tablado de lugar, com microfone em mãos.
- Boa noite, alunos. Devem estar se perguntando o motivo deste comunicado e à vinda para ao auditório, mas não se preocupem, é de extrema importância a presença de vocês aqui. Quero dar as honras ao professor Paul, pois ele ficará encarregado de transmitir os dizeres deles para vocês, obrigado. (diretor)
Fui até o seu encontro, e apanhei o microfone de suas palmas.
- Obrigado, senhor Zeelinsk. Olá, queridos alunos! Quero agradecer à presença de todos vocês. Bom, eu mesmo pedi para à diretoria que reunissem vocês aqui, hoje e o motivo é de extrema importância e como todos vocês já sabem da minha trajetória, quero compartilhar este momento com vocês. (Paul)
Maluff, prestava bastante atenção em meus dizeres, o mesmo, havia se habituado nas primeiras fileiras do lugar.
- Eu já revelei para todos vocês que há dezoito anos atrás, haviam roubado meu filho de mim. No mesmo dia eu perdi a minha esposa, e perdi também, o meu garoto. Lutei diversas vezes procurando-o, mas não foi o suficiente e achei que nunca mais o encontraria. (Paul)
Alguns alunos se entreolhavam confusos e comunicavam-se entre si. Maluff permanecia na mesma posição, com a boquinha entreaberta e os olhos marcados em mim. O diretor estava de pé, em um outro canto do tablado.
- Devem estar se perguntando "nunca mais o encontraria? Então, ele encontrou?" Sim, eu encontrei o meu filho. E ele está entre nós! (Paul)
Murmúrios de dúvidas surgiram, vazavam da boca de todos da plateia. Todos estavam surpresos, mas já era de se esperar.
- Eu já esperava a reação de espanto de vocês, mas sim pessoal, eu o encontrei. Assim, quando ele ingressou cá, percebi que tínhamos o mesmo sobrenome, e como não é muito comum, eu decidi investigar. É claro que poderia ter sido apenas uma mera coincidência, mas de fato, não foi. Me aproximei dele e ganhei a sua confiança, e ao decorrer do tempo, fiz um teste de paternidade e o exame havia tirado nossas dúvidas, ele sabe que é o meu filho. (Paul)
- Um garoto doce, inteligente, educado... que teve um passado nada próspero, sofreu maus tratos, mas continua firme e forte. Quando eu tentei uma certa aproximação eu achei que não teria sucesso, mas ele cedeu e hoje ele vive comigo. Uma interrogação deve se passar pela cabeça de vocês por curiosidade ao querer saber quem é o meu filho. (Paul)
- Muitos de vocês o conhecem e sempre observo elogios que vocês fazem sobre ele, sobre quando os garotos o protegem de outros rapazes que importunam ele, e sei que muitos tem uma admiração incrível por ele, por saber da sua história e da sua luta. Ele não tem vergonha de ser quem é, não tem vergonha do que faz, ele realmente me impressiona. (Paul)
Ele estava satisfeito com todas as minhas palavras, o meu trabalho estava feito. Meu garoto sorria, com lágrimas nos olhos e era o melhor prazer em observar, o seu doce e sensível jeito que só me faz querer o proteger mais e mais. Ele estava feliz, eu estava feliz. (Paul)
- Bom pessoal, é com muito orgulho que me felicito em dizer que Maluff Oduff, é o meu filho. (Paul)
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AMADO PELO MEU CHEFE - (Romance gay)
RomanceMaluff, um jovem garoto intersexual gay, que é expulso de casa pelos pais e precisa se mudar para Nova York, para conviver com sua tia que veio a falecer logo depois. Com uma bolsa nas melhores escolas de Nova York, Maluff ao conversar com o diretor...