Capítulo 11 - APMC

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(Maluff)

Simplesmente aconteceu, eu não esperava que eu perdesse a minha virgindade com o melhor homem do mundo. Eu me sentia bem e dolorido ao mesmo tempo, ele não teve nojo ou repulsa de mim, e isso só fez crescer mais a confiança e o sentimento que sinto por ele. Eu estava bastante constrangido, ele entendia a minha virgindade e por isso ele me dominava da melhor maneira possível, foi carinhoso e cuidadoso. No início eu sentia desconforto e incômodos, mas depois tudo foi fluindo ao comando dele e aos meus pedidos. Quando terminamos eu não conseguia me locomover muito, ele teve noção da situação me banhou e me vestiu e ao seu lado eu dormia tranquilamente pelo cansaço. Eu acordei e observo o quanto ele dormia profundamente e era lindo... os seus fios dourados harmonizavam seu rosto, eu o acariciei e beijei o seu rosto e fui para banheiro, não sentia tantas dores como a noite anterior que por sinal foi a melhor da minha vida. Porque não me sentia usado mas sim, amado. Eu sentia gostas mornas escorrerem pelo meu corpo e me relaxa, lavei meus cachos pensando no ocorrido. Acordo dos meus pensamentos cessando o banho, apanho uma toalha e seco meu corpo e meus cachos e vou até o armário e busco uma camisa do meu James e vou para cozinha preparar o nosso café. Eu estava tão feliz, preparei bacon, ovos, suco de laranja que eu sei que ele adora, misto quente e algumas frutas. Com alguns ingredientes que tinham ali aprontei uma bolo de cenoura com cobertura de chocolate. Tudo estava pronto, só faltava o meu amor aqui comigo. Fui até o quarto e notei que a cama estava vazia, provavelmente ele estaria no banho, ajeitei a cama e o esperei terminar. Em questão de minutos ele volta enrolado em uma toalha branca e me encara com um sorriso meigo no rosto.

- Bom dia, meu pequeno! Acordei devido ao bom cheiro que vinha da cozinha. (James)

- Bom dia, meu grandão! Eu acordei um pouco mais cedo e eu sei que você odeia ser esquecido na cama hahaha, mas... eu preparei um delicioso café da manhã para nós dois. (Maluff)

- A cada dia que passa você me surpreende mais e mais, acredita? (James)

- Claro que sim. Eu queria te agradecer. (Maluff)

- Por que, Luff? (James)

- Por ter me dado a melhor noite da minha vida. Eu temia em perder a minha virgindade porque eu tenho os dois sexos e você encarou da melhor maneira, eu me sentia amado. Eu te agradeço de verdade, você não sentiu nojo e isso me deixa muito feliz. (Maluff)

- Oh meu amor, vem cá. (James)

Eu fui até ele e recebo um abraço e um beijo nos lábios.

- Não precisa me agradecer, você foi a primeira pessoa que eu realmente fiz sexo com amor e não por fazer. Então, eu que te agradeço por você ter feito despertar amor dentro de mim, um sentimento que não sentia por anos. Você me ensinou a amar novamente, porque eu me sentia vazio com sentimentos de culpa e me fez entender e ver o mundo de uma maneira mais compreensível, eu te amo. (James)

Eu não disse nada, eu só fazia chorar de felicidades ao ouvir aquelas palavras que ninguém havia me dito na vida. Ele secava minhas lágrimas e colocou a sua testa na minha e suas palmas estavam uma em cada lado da minha cabeça.

- Eu me sinto protegido com você. (Maluff)

- E vou fazer isso sempre, vou te proteger pode ter certeza. (James)

- Eu acredito... bom, vamos tomar café? (Maluff)

- Claro, vamos. Deixa só eu me vestir.

Ele tirou a toalha que estava envolvida em seu corpo e eu fixava em seu órgão e lembrava da noite anterior. Ele vestiu uma calça moletom sem cueca e descemos juntos para tomar café. Eu havia deixado tudo organizado na mesa do jardim onde tinha uma proteção que nos cobria do sol e o dia estava lindo, sentamos e nos servimos. Ele degustava cada alimento que eu preparei para nós como se fosse a melhor coisa que ele já havia comido e eu recebia elogios dele.

- Maluff, esse bolo está delicioso. Você tem mãos de fada. (James)

- Obrigado, meu grandão. (Maluff)

Estávamos conversando e sorrindo, até que eu ouço um som de notificação de mensagem que havia recebido em meu celular, tiro o celular do bolso da camisa, e vejo que a mensagem é do meu professor Paul. Comecei a digitar enquanto James me olhava sério.

(Whatsapp)

"Maluff, pode pegar os livros na segunda feira comigo, na sala dos professores" (Paul)

"Muito obrigado, professor. Nossa, vai me ajudar bastante, eu não tenho palavras de como agradecer. Obrigado, de verdade." (Maluff)

"De nada, meu anjo. Conte comigo para qualquer coisa." (Paul)

"Obrigado, contarei sim." (Maluff)

"Até logo, anjo." (Paul)

"Até, professor." (Maluff)

Finalizo as mensagens e devolvo meu celular para o bolso e a expressão de James não era das melhores, estava sério e totalmente fechado.

- Quem era? (James)

- É o meu professor, Paul. (Maluff)

- O que ele queria? (James)

- Avisar que eu poderia pegar os livros com ele na sala dos professores na segunda. (Maluff)

- E por que tem que ser na sala dos professores? (James)

- Eu não sei, amor. Talvez seja por sigilo, não sei. (Maluff)

- Eu não gosto nem um pouco disso, mas tudo bem. Confio em você. (James)

- Fica tranquilo, eu só tenho olhos para você. (Maluff)

- Eu sei disso, Luff. O problema é que eu não sei a real intenção desse cara. (James)

- Fica tranquilo, não tire conclusões precipitadas. Ele fez algo muito nobre, concorda? (Maluff)

- Claro que sim, isso é indiscutível. Mas eu fico com um pé na frente e outro atrás. (James)

- Tá com ciúmes? (Maluff)

- Estou cuidando do que é meu. (James)

- Ah, é? E o que é seu? (Maluff)

Ele se levanta e vem em minha direção, me apanha em seus braços fortes e me carrega e faz um giro de trezentos e sessenta graus comigo em seus braços me fazendo rir e gritar.

- Você é meu, Maluff. Só meu. (James)

- Eu sou só seu, apenas seu. (Maluff)

Ele me beija e me colocava de volta no solo. Vagarosamente, ficamos de mãos atadas e começamos andar juntos pelo jardim. Fomos até a entrada da casa e vimos a piscina do lugar, era enorme e visivelmente profunda, não entendia o motivo mas ele tirou o meu celular do meu bolso e colocou no banco de madeira que havia ali. E de repente, ele se joga junto comigo na piscina.

- Você é louco, Jay? (Maluff)

Digo tentando fugir dele na piscina, mas ele consegue ser mais ágil que eu e me segura por trás, me virando, fixando em seus olhos.

- Sim, sou louco por você.

Logo, ele me beija e ficamos um bom tempo sorrindo e brincando na piscina.

AMADO PELO MEU CHEFE - (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora