Capítulo 29 - APMC

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(Maluff)

Minha barriga já estava enorme e completamente pesada, minhas noites de sonos eram muito evasivas e os chutes durante a madrugada eram constantes. Eu estava já com sete meses de gravidez. Meu pai e James, estavam mais próximos do que nunca, a relação deles haviam somado cada vez mais e a minha proteção duplicou. Decidimos que iríamos viver todos na casa do James, pelo menos até o nascimento dos bebês, meu pai no início relutou mas depois acabou cedendo.

O enxoval já estava pronto em quartos separados. A decoração do quarto da Aly, era uma lilás fraco e um rosinha bebê, e o do Dominic um azul celeste e verde cana, lindos demais. James estava tão entusiasmado com a chegada dos bebês que as vezes me enjoava de tanto grude e preocupação. Fizemos um álbum com diversas fotografias da minha barriga, junto com o James e o meu pai.

Eu já estava cansado, com diversas dores desconfortáveis e já estava um pouco gordinho e muito inchado. Meus desejos eram insaciáveis e não tinha nenhum controle, mas estava gostando de ter dois elementos dentro de mim. E além de que, os dois me observavam sempre me chamando atenção quando eu fazia algum esforço.

- Deixa de teimosia, Maluff! Para de fazer esforços, que dificuldade em ficar quieto, rapaz. (James)

- James, eu não estou fazendo nada demais! (Maluff)

- Ah, não? E que tanto sobe e desce é esse nessas escadas? Se precisar de algo já falei pra me pedir, seu pai já falou sobre isso e você não obedece. (James)

- Eu não quero ser tratado como um inválido, já disse. (Maluff)

- Você não é um inválido, Maluff. (Paul)

Meu pai surge.

- Ele está fazendo o papel dele de pai e de marido, tendo o cuidado com o esposo dele que está grávido, que está desconfortável e com dores de coluna. Então é natural que ele se preocupe. (Paul)

Suspirei precisando ceder ao meu pai.

- Tudo bem, eu vou ficar quieto. (Maluff)

- Ouça pequeno, não estamos querendo intimidar você, só nos preocupamos. Principalmente com nossos filhos. (James)

Obedeci e fiquei na varanda da cobertura, observando o movimento do lugar do alto. Sentindo a suave lentidão do vento que empurrava meus cachos para trás. James e meu pai, estavam assistindo a um jogo de futebol e bebendo cerveja. Gritavam já que torciam pro mesmo time, e eu não aguentava mais aqueles escândalos. Saí da cobertura indo até os aposentos.

- Vou descansar um pouco. (Maluff)

Ambos assentiram, me alertando como sempre.

Entrei no quarto um pouco cansado, não era fácil subir aquelas escadarias com esse tamanho de barriga. Era um sufoco, mas um sufoco gratificante. Fui até a cama, me acomodando na mesma. Apanhei meu celular e me conectei um pouco nas redes sociais.

Estava tudo correndo bem, até sentir umas dores insuportáveis e minhas pernas incharam de uma maneira fora do comum. Senti falta de ar, e mal conseguia gritar. Até que consigo me expressar de uma forma breve, gritando pelo James e pelo meu pai.

- JAMES, PAI! ALGUÉM ME AJUDA!! (Maluff)

Ouço gritos pelo meu nome ecoarem pelo corredor, James adentra junto com meu pai, ambos me segurando e me levando imediatamente para o carro após verem a situação.

Estava no banco de trás com o James, enquanto meu pai dirigia rapidamente, desviando de todos os veículos possíveis e sempre buzinando.

- Calma, pequeno. Você vai para o hospital. (James)

Eu me contorcia com as fortes dores, e estava preocupado com os meus bebês.

No hospital, fui socorrido imediatamente pelo obstetra Matthew, o médico que acompanhou todos os meus exames do pré-natal. Eu vi o medo nos olhos de James e meu pai, mas logo eles foram afastados de mim quando me deixaram em uma maca hospitalar indo até uma outra área médica. As enfermeiras me anestesiaram fazendo me provocar um sono prolongado. 

AMADO PELO MEU CHEFE - (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora