Capítulo 28 - APMC

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(James)

- Quero conhecer seu pai hoje mesmo, tudo bem? Preciso me desculpar com ele pelas minhas atitudes com você e minha crise neurótica de ciúmes, pequeno. (James)

- Ah, e o mais importante... falar sobre o nosso casamento e sobre nossos filhos. (James)

- Ah, por falar nisso, precisamos decidir os nomes dos nossos bebês. (Maluff)

- Sim, é verdade. Podemos fazer um acordo. Eu escolho o do menino e você o da menina, pode ser? (James)

- Tudo bem. Bom, o da nossa princesinha será Alyssa. Porque meu pai me contou que era o nome da minha mãe que faleceu no parto, logo depois de dar a luz. (Maluff)

- Nossa, meu amor. Que homenagem incrível. O menino pode ser Dominic, o que acha? (James)

- É um nome bastante forte, gostei. (Maluff)

- Bom, vamos até a casa do sogrão? (James)

Fitei meu olhar em Maluff em um tom de brincadeira.

- Hm, sogrão? Já está tão íntimo assim? (Maluff)

- Não corta meu baralho, pequeno. (James)

Vou em sua direção e o pego de surpresa, deixando-o em meus braços e selando um beijo calmo e doce.

- Vamos? (James)

- Sim, amor. (Maluff)

Paramos em frente à casa do pai do meu noivo, era uma casa grande pela extensão do exterior e bastante original. Muito modernizada com um enorme jardim em volta. Ele aparentemente já sabia que iríamos para lá, já que nos esperava parado ao lado da porta com um traje casual.

Eu e Maluff saímos do carro e eu fui ao seu encontro, contornando o veículo. Firmei minhas palmas em sua cintura e seguimos em direção ao meu "sogrão".

- Nervoso? (Maluff)

- Eu já nasci pronto, pequeno. (James)

Andejamos até o "senhor" Paul, Maluff saiu em disparada indo até o pai cumprimentando-o com um beijo no rosto meigo e um abraço forte e apertado. Eu me aproximei em passos leves, com as mãos no bolso, logo eu e o Paul trocamos olhares estendemos as mãos um para o outro, e nos saudamos.

- Prazer, James. (James)

- É um prazer te conhecer, Paul. (Paul)

Disse ele, e nos afastamos um pouco.

- Entrem, por favor. (Paul)

Entramos, e eu já estava bem a vontade, me acomodei no sofá com Maluff em meu colo e o Paul em defronte a nós. Ele me observa não muito amigável mas também não estava me intimidando, estava neutro.

- Ah, papai! Já escolhemos os nomes para o nossos filhos, não é James? (Maluff)

Assenti sorridente.

- Ora, que notícia boa, filhão. E então, quais os nomes? (Paul)

- A menina se chamará Alyssa em homenagem a mamãe. (Maluff)

Paul o admira sorridente.

- E o menino o James escolheu, se chamará Dominic. (Maluff)

- São nomes belos, parabéns. (Paul)

Maluff se afastou indo até a cozinha para preparar algum aperitivo para nós, me deixando sozinho com o seu pai. O silêncio reinava no lugar, mas resolvo quebrar isso.

- Parece que eu devo desculpas a você. Interpretei mal a sua aproximação com Maluff, não sabia do que se tratava. (James)

- Acontece. Poderia ser um aproveitador abusando da inocência de Maluff, não tiro sua razão. (Paul)

- Então, não crie uma imagem monstruosa minha, não sou como deve pensar. (James)

- Está enganado, James. Nunca pensei nada pejorativo sobre você, pelo contrário, Maluff sempre me falou muito bem de você mesmo ainda magoado ele sempre demonstrou amor quando citava seu nome, seus olhinhos brilhavam. (Paul)

- Eu acredito nas suas palavras, Paul. Maluff me trouxe a vida novamente e me ensinar a amar e ter uma nova visão sobre o mundo, eu devo tudo a ele. E agora me deu um presente maravilhoso que é ser pai. Estou muito feliz. (James)

Após uma longa conversa agradável com Paul, Maluff aparece com uma bandeja larga em mãos oferecendo seu delicioso lanche preparado pelo mesmo, para nós.

- Então, pai... eu quero te dizer algo, aliás queremos. Não é, James? (Maluff)

- Sim, pequeno. Bom, Paul. Eu pedi a mão do seu filho em casamento. Eu sei que foi muito rápido, mas quero selar nossa aliança logo. (James)

- Uau, que notícia surpresa! Parabéns filhão, e parabéns pra você também James. Só espero que faça meu filho feliz. (Paul)

- Farei sim, pode ficar tranquilo. (Maluff)

Maluff estava sorridente, na verdade todos nós estávamos sorridentes com a notícia. Achei que o pai do meu menino fosse advertir mas ele nos apoiou, isso é bem interessante.

- Eu acho melhor marcamos a data do casamento logo depois que os gêmeos nascerem, assim, teremos tempo para pensarmos em tudo, concordam? (Maluff)

- Eu iria sugerir a mesma coisa, filho. (Paul)

- Eu também concordo, pequeno. (James)

- Precisamos do enxoval dos bebês, quartos, tudo. Vou resolver isso logo com a construtora e o arquiteto, para a expansão da cobertura. (James)

- Tudo bem, amor. (Maluff)

E por ali ficamos conversando, até que eu e o Paul nos demos bem, apesar de nossas diferenças, ele era um bom pai. Agora o Maluff terá dois grandões para protege-lo.

AMADO PELO MEU CHEFE - (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora