Capítulo 28

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Momentos mais cedo...

— Isso é um suicídio — Art disse firme e todos assentiram — Você fica aqui.

— Não — negou com a cabeça — Eu não posso ficar aqui de braços cruzados enquanto tem uma equipe de maníacos indo até ela — disse com a voz embargada.

— Você já ajudou muito dando as informações. Sem você estaríamos no escuro — Deangelis sorriu e apertou seu ombro — Se você for eles não te deixarão sair de lá, sabe disso.

— Sei — sorriu fraco — Assim como sei que se eu ficar aqui nunca vou ter paz. Eles não vão permitir e minha consciência muito menos — passou a mão pelo queixo e suspirou — Eu nem sei o porque estou perdendo tempo dando explicações. Eu vou agir — olhou firme para cada um dos presentes e saiu correndo.

— ISABELLE ESPERA — Art gritou e ela parou na porta, prestes a sair.

— Olha se veio tentar me impedir lamento, eu preciso fazer isso.

— Não — ele tirou as chaves do bolso e balançou no ar — Nós vamos juntos — olhou para trás encarando Deangelis — Lidere toda equipe para lá. Você sabe o que fazer — sorriu e ela assentiu, já dando as ordens para todos os policiais presentes — Vamos.

...

— Terceiro andar? Obrigada — Isabelle agradeceu e correu até o elevador, sendo seguida por Art.

— Toma — ele lhe estendeu uma pistola — Vai precisar.

— Eu não sei usar isso — pegou e analisou — Posso fazer merda e ir parar na cadeia.

— É de brinquedo — sorriu de canto o ela o fuzilou com olhar — Achou que ia te dar uma pistola de verdade? — riu negando com a cabeça — Imagino você mudando de lado no meio da ação e eu acabando com um tiro e meu distintivo recolhido.

— Eu estou aqui para salvar Delphine e meu filho — alegou e ele franziu o cenho com a informação do filho — Estou do lado de quem esteja com a mesma ideia — o elevador abriu as portas e ela saiu, parando para olhar Art — Você vem? — sorriu de canto e ele revirou os olhos a acompanhando.

— Você é atrevida — disse a seguindo — Prometo que seu filho ficará bem.

— Veja — parou discretamente e ficou atrás de Art — Aquele enfermeiro falando ao telefone é um dos homens e aquele suposto paciente com o soro que está falando com aquele médico também. O dois são infiltrados — fechou os olhos e suspirou.

— Okay, precisamos identificar o quarto e entrar — Art alertou e ela assentiu — Vamos ser discretos.

— Me dê sua mão — pediu e ele franziu o cenho — Demonstração de afeto, ninguém vai dar atenção para nós. Venha, me dê sua mão — ele suspirou e revirou os olhos, entrelaçando seus dedos com os dela — Merda, merda — parou, se escondendo atrás de Art — Ferdinand acabou de sair do elevador.

— Entrou no quarto, precisamos agir antes que ele faça alguma coisa —  olhou para os lados e focou em uma porta aberta — Vamos — a puxou para um quarto vazio, fechando a porta — Ficaremos aqui, vou avisar a equipe e esperar comandos.

—  Não posso ficar aqui de braços cruzados enquanto ele está com a vida da Delphine nas mãos.

—  Você ainda a ama? —  perguntou com certa expressão de conforto.

—  Porra, sim. Eu a amo mas a respeito. Eu destruí a vida dela uma vez, não vou permitir que aconteça isso de novo. Não quando posso impedir — sorriu sem mostrar os dentes — Eu preciso ir Art.

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