O destino nos reserva felicidade

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The Clash, brigas por vidros aberto, ar quente-frio, aumenta volume, diminui volume, troca de música, toca galinha pintadinha. Tapas, gritos, gargalhadas e principalmente: Muito amor.

Um carro lotado por uma família de dar inveja a qualquer um. Duas mulheres lindas, três filhos maravilhosos e com a elegância francesa que sua mãe estava ensinando. Apesar dos desentendimentos eles se amavam incondicionalmente. Nada mais era capaz de impedir a felicidade que viviam.

...

— Que lugar é esse, mãe? — Tony perguntou curioso, saindo do carro.

— Um parque, não está vendo? — Lohan alfinetou, descendo logo atrás.

— Só vejo tua cara sonsa — deu a língua para o irmão que correspondeu da mesma maneira.

— Mas será possível? — Delphine bateu a porta e encarou os dois.

— O próximo que arrumar intriga eu vou jogar no lago — Cosima disse se aproximando com Cecília nos braços.

— Querida!! — Delphine a repreendeu.

— Mas eu também queria saber, o que vamos fazer? — perguntou fechando um dos olhos pela claridade do sol.

— Vamos, temos 30 minutos até o ferry sair — Delphine disse olhando para Cosima.

Um sorriso doce respondeu. Ela tinha entendido a referência e agora seu coração estava em pulos.

Após meia hora correndo atrás de Cecília, repreendendo as farpas trocadas entre os gêmeos e os milhões de questionamento dos três, finalmente atravessaram até Toronto Islands.

Delphine entrelaçou seus dedos com os da esposa e assim seguiram, caminhando no parque enquanto observavam os gêmeos correndo um pouco a frente. Não poderiam negar, eles eram perfeitos. Cecilia seguia calada, segurando na outra mão da mãe. Ela parecia encantada demais com a vista de cidade, no outro lado do lago.

— Quem quer sorvete? — Delphine perguntou assim que passaram por uma barraquinha.

— Eu quero — os gêmeos falaram juntos e pararam de correr, esperando que elas se aproximassem.

— Filha? — olhou para Cecília que parecia mais encantada com o parque um pouco mais a frente.

— Ceci — Cosima se agachou ficando na sua altura — Maman perguntou se você também quer sorvete.

— Telo — bateu palmas.

— Sabores? —perguntou esfregando as mãos em expectativa.

— Flocos — os quatro falaram juntos, arrancando um sorriso de Delphine.

— Eu mereço — fingiu irritação e olhou para esposa, sorrindo junto dela.

Flashback on

— Vem cá — Delphine puxou ela pelo braço, levando Cosima e consequentemente, Theo, arrastados para um carrinho de sorvetes — Qual seu sabor favorito ?

— Flocos, maior e melhor — deu de ombros fazendo Delphine rir.

— Dois de flocos, por favor — pediu para o moço que logo tratou de preparar — Prefiro baunilha, mas vou dar crédito ao flocos hoje — piscou e deu um sorriso de canto.

— Meu gosto é muito melhor, não pode negar — falou em tom de deboche recebendo um tapinha de leve de Delphine.

— Merci — pagou e pegou os sorvetes, entregando um para Cosima — Vamos sentar ali — apontou para uma árvore. Tinham algumas crianças brincando, casais sentados abraçados. Era um bom lugar para passar o domingo.

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