Capítulo 41

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Delphine estava sentada na cama olhando para Cosima, que a encarava com aqueles olhos que tanto a faziam bem. Ela estampava seu sorriso doce e se aproximava lentamente. Deu a mão para Delphine, que a beijou e fez com que ela sentasse em seu colo.

— Eu vou enlouquecer até o final da festa, Niehaus — distribuiu beijos por toda extensão do pescoço da esposa, que de olhos fechados se deliciava, gemendo a cada mordida recebida.

— Eu já estou enlouquecendo, Delphine — sorriu ainda de olhos fechados e sentiu que o contato da boca dela com sua pele acabou. Abriu os olhos lentamente e se deparou com o olhar escuro da esposa, com o tão conhecido sorriso de lado — Por favor me ajude a acabar com essa loucura — enlaçou o pescoço dela, dando selinhos no canto da boca.

— Ajudo, com todo prazer — sorriu e colou os lábios. Logo sua língua pediu passagem, que não demorou muito para que Cosima deixasse. Sua mão delicada foi ao pescoço da loira e puxou seu cabelo, intensificando o beijo.

— Me ame, Delphine. Eu preciso de você — pediu entre o beijo e como resposta teve uma de suas nádegas apertada com força. As mãos de Delphine passeavam pelas curvas de sua amada como se a moldasse. Ofegantes, separaram o beijo.

— Te amarei por toda minha vida — sorriu com o olhar de Cosima. Era intenso, como se pedisse por mais. Delphine levou seus lábios ao pescoço dela, dando leves beijos e mordidasla  enquanto ela arfava — Agora me diga o que quer — suas mãos eram impulsivas e já a tocava por baixo do vestido. Cosima riu atrevida e levou as mãos pela fenda, arranhando a coxa da esposa.

— Recado dado — sorriu e Delphine fechou os olhos, soltando um riso ansiosa.

— Recado recebido — respondeu e inverteu as posições, ficando por cima. Olhou no fundo dos olhos dela e devorou seu colo, dando beijos molhados, tratando de passar a língua por cada centímetro de pele. Levantou seus olhos aos dela e sorriu.

— Eu te amo — disse e tomou os lábios dela novamente. Cosima agarrou seus ombros e os arranhou. Em resposta, Delphine levou suas mãos até as coxas dela e alisou suspendendo o vestido junto. Afastou seu corpo do dela para terminar de tirar o vestido — O que foi? — perguntou ao ver o sorriso tímido que Cosima dava.

— Por que sempre parece a primeira vez, Delphine?

— Não sei, amor. Mas só acho melhor nós aproveitarmos cada segundo sempre — deitou novamente sobre ela e sorriu, tirando um sorriso doce dos lábios de Cosima.

— Onde paramos? — sorriu sapeca e Delphine mordeu seu queixo e depois deixou um beijo na ponta do nariz — Acho que lembro — disse com ansiedade e a puxou para um beijo quente e apaixonado. Inverteu as posições, deitando em cima de Delphine, que riu da pressa da esposa.

— LÉSBICAS — o barulho da porta se abrindo e a voz de Felix fez Delphine puxar o lençol e cobrir a esposa que estava completamente nua — Achei que era Delphine que tinha sujado o vestido — debochou fazendo a loira sorrir — Vamos lá, estão todos na sobremesa e logo vão começar com a troca de presentes.

— Obrigada, Felix. Já estamos indo — Delphine ainda sorrindo respondeu o amigo, enquanto Cosima permanecia colada ao peito da esposa.

— Vou esperar, se em quinze minutos não aparecerem eu conto para todo mundo que estavam se pegando na hora do jantar — arqueou uma sobrancelha e Delphine arregalou os olhos — Que feio, nem Jesus respeitam mais — negou com a cabeça e bateu a porta.

— Ele viu nós duas.. — questionou e Cosima ergueu a cabeça, assentindo.

— Queria o que, Delphine? Você não sabe ser discreta — suspirou e deitou novamente no peito dela — Felix não vai nos deixar sozinhas.

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