Capítulo 60

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Delphine POV

A vida tem maneiras estranhas de nos mostrar os caminhos. Surgi em Toronto anos atrás tentando fazer um criminoso pagar por tudo que fez aos meus pais e saio de toda essa história casada e com três filhos lindos.

 Após tantos desafios, traumas e lágrimas derramadas, me encontro hoje, completa e feliz ao lado da mulher da minha vida.

Faz uma semana desde o Felix se casou, sete dias desde que eu e minha esposa nos aventuramos em um sexo quente dentro do carro, no meio da festa de casamento dele. Me orgulho muito da nossa boa disposição, mas não muito dos riscos.

Mas o perigoso é mais gostoso certo?

Falando em perigo, estou analisando minha esposa dormindo nua em meus braços. Percorro com o olhar todos os seus detalhes que eu já decorei e a aconchego em meu peito. Passo a distribuir beijos molhados em sua nuca, a despertando do sono pós sexo que estava tendo.

— Você não cansa nunca? — sua voz era rouca e sonolenta.

Abro meu sorriso mais cafajeste e alcanço seus lábios.

— De você? — em um rápido movimento me coloco sobre seu corpo — Nunca — mordo o lábio e começo a descer meus beijos, percorrendo o caminho tão conhecido por mim.

Modesta parte, e sou mestra nesse corpo e em como lhe dar prazer.

Um gemido que desperta meu mais intimo desejo rompe o silêncio da madrugada, quando os primeiros raios de sol começam entrar no quarto.

— Você me enlouquece, Cormier — Cosima geme enquanto segura meus cabelos cacheados com força por baixo do edredom branco.

Alguns gemidos roucos, lentos e gostosos, acompanhando a dança que a minha língua faz na intimidade da minha esposa. O gosto dela abre o meu apetite, sua intimidade clama por atenção e toda minha atenção é dela.

Rapidamente alcanço o seu farto seio esquerdo com uma mão enquanto dou inicio a uma penetração lenta e gostosa que logo despertará todo aquele corpo quente com curvas esculturais. 

Michelangelo sentiria inveja de mim. Tenho em minhas mãos a obra mais perfeita já criada, e ela geme meu nome. Tudo aqui é dela. Meu corpo, minha atenção, meu amor, meu prazer. O MEU SER. É tudo de Cosima.

Em frações de segundos ela se entrega completamente em meus dedos, gozando mais uma vez enquanto sorria entre os gemidos.

Tomo a sua boca provocante em um beijo exigente, retirando lentamente meus dedos molhados de dentro dela. Desço os beijos provocantes pelo pescoço, me afastando para chupar meus dedos, tomando aquilo que era meu.

— Bom dia, meu amor — sorri subindo para cima de si novamente.

— Bom dia, minha esposa — abriu um sorriso beijando os meus lábios com carinho.

Rolo para o lado e deito minha cabeça no seu peito. A mão dela se perde nos meus cachos, enquanto ouço seu coração se acalmando e nossos corpos entrando em acordo, partilhando do mesmo ritmo.

— Nós precisamos comer — solta um riso nasal — Eu preciso comer.

— Bom, eu já fui muito bem servida — brinquei com um sorriso maroto que logo se desfez quando Cosima rapidamente se vira na cama, ficando sobre meu corpo, ainda embaixo das cobertas.

— Mas eu vou comer agora — diz depositando um beijo leve no canto da minha boca, se levantando sem que eu conseguisse protestar — Vou preparar nosso café, e você levante tomar banho — ordena buscando por seus chinelos

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