Capítulo 12

179 13 66
                                    

Abriram a porta juntas, e entraram com o pé direito. Tudo para não ter motivos de má sorte ou algo do tipo. Ao entrar, Delphine deixou seu queixo cair enquanto corria os olhos em cada canto. Cosima tinha escolhido tudo, do piso até as lâmpadas. Tentou deixar o lugar conforme os gosto de Delphine, ou seja, nada menos que a perfeição.

— Gostou ? — fechou a porta atrás de si e ligou as luzes principais, iluminando mais o ambiente — A luz do luar ilumina a sala durante a noite — sorriu e se aproximou, massageando os ombros da esposa.

— E-eu.... — pausou e um sorriso preencheu seu rosto — Está tudo tão — suspirou não conseguindo continuar, apenas se virou abraçando Cosima com toda força — Obrigada, meu amor. Obrigada por tudo.

— Isso é só uma parte, deixa só você ver o nosso quarto — sorriu marota fazendo Delphine gargalhar.

— Está tudo perfeito — desvencilhou secando as lágrimas. A abraçou de lado e voltou a tomar atenção de cada detalhe. A decoração da sala era nas variações de cinza claro e vermelho. As cortinas da enorme porta de vidro estavam abertas, deixando o quintal e a piscina visíveis.

 — Tenho muito bom gosto. Para mulher, decoração — se gabou e apertou os ombros a esposa, que semicerrou os olhos "Convencida" — Vou te mostrar o resto, vamos — segurou em sua mão e caminhou até a porta que dava aos fundos.

Com Cosima a guiando, conheceu todos os outros cômodos da casa. Ficou maravilhada com o cuidado que a esposa teve em se atentar a cada detalhe para ficar tudo perfeito. Nunca imaginou que as saídas repentinas de Cosima pudessem ser para esse fim. A casa era enorme, aconchegante e com certo luxo. Nada de muito exagerado.

...

— Agora o melhor — sorriu e entrou na cozinha — Aqui a mágica acontece.

— Achei que essa parte era lá no quarto — sorriu de canto e a prendeu contra o balcão que ficava no centro da enorme cozinha — Eu não sei o que faço com você — queimou seu corpo com olhar e Cosima a beijou, apoiando as mãos no balcão assim como Delphine.

— Você vai sentar ali — a empurrou, para conseguir sair dos seus braços e apontou para uma das banquetas do outro lado do balcão.

— E você ? — questionou obedecendo a ordem dela, indo se sentar.

— Vou fazer nosso jantar — sorriu tímida e lavou as mãos — Não se atreva a me ajudar — brincou secando as mãos e pegou um avental, pendurado próximo a geladeira.

— Não estou aqui — riu e apoiou o queixo na mão, enquanto a assistia cozinhar.

— Pare de olhar minha bunda — alertou enquanto cortava alguma coisa de costas para Delphine.

— Não tenho culpa se essa calça preta deixa você em vantagem — sorriu de canto e levantou, indo em passos lentos até ela — O que vai fazer para o jantar ? — encostou a cabeça em seu ombro, passando as mãos pela lateral do seu corpo.

— Se você não tirar as mãos de mim, acredito que nada — fechou os olhos sentindo o toque de Delphine em seus braços nus, a respiração quente dela em seu pescoço. Estava perdendo as forças.

— Désolé, mon amour  — falou quase que em um suspiro e foi o auge para Cosima, que largou a faca e girou em seu eixo, pulando no colo de Delphine sem rodeios.

Delphine a segurou nos braços, e caminhou um pouco, a prendendo contra a geladeira. Os imãs ali presentes caíram com o choque de Cosima contra a porta. Nada impediu. Cosima segurou sua nuca e tomou o controle do beijo com poder. Delphine apertou sua nádegas com força, tirando um gemido abafado da esposa, que pendeu a cabeça deixando o pescoço exposto. Como um convite chamativo, Delphine deslizou a boca para aquele pedaço que tanto amava. A beijou, deu alguns chupões tentando não marcar, mas foi impossível. Nada as impedia. Ou quase nada.

True ColorsOnde histórias criam vida. Descubra agora