The Boy Who Lives With Me | Nash Grier |

CAPÍTULO 33

Os primeiros dias com meus pais em casa foram maravilhosos, não me sentia daquela maneira fazia muito tempo. Nós saímos para jantar, fomos para sorveterias. Enfim, nos divertimos para compensar os meses que eles ficaram fora.

Mas então eles acabaram com a nossa diversão ao me lembrar que eu tinha aula.

— Vocês sabem que eu posso faltar pra gente se divertir mais, não sabem ? — eu dei um sorriso que dava quando era criança para os convencer a fazer alguma coisa.

— Nada disso senhorita, não venha com essa carinha pra cima de nós — eu fechei a cara assim que meu pai terminou de falar. — por mais que nós te amamos e queremos matar mais a saudade, você tem aula. Podemos fazer qualquer coisa depois que você voltar.

— E eu tenho uma tarefa pra você fazer — minha mãe surgiu da cozinha com uma sacolinha em mãos. Tentei espiar o que era mas ela puxou para mais perto do corpo, me impossibilitando de ver. — quero que você entregue isso para o Nash.

— Isso ai é o café da manhã que você falou no outro dia ? — eu a olhei surpresa, pensando que ela estava brincando quando disse. — por isso que você me fez acordar mais cedo ? Para levar pra ele no apartamento ?

— Claro, você não estava fazendo nada - ela brincou. — vai ser difícil pra ele ficar sem você pra cozinhar para, vai la saber o que ele vai comer nas refeições. Isso vai afetar a saúde dele.

Minha mãe era craque em me fazer ficar preocupada com as pessoas e a me convencer a fazer alguma coisa que eu não queria.

Eu a olhei e bufei, ela deu um sorriso de vitória e falou para eu me trocar para levar logo a comida para o príncipe.

[...]

Cheguei ao apartamento depois de uns 30 minutos, e logo na entrada uma pontada de saudade invadiu meu peito sem permissão. Não fazia nem uma semana direito que eu havia saído dali, não era possível estar com saudades a esse ponto.

Cumprimentei o porteiro que me deixou entrar facilmente no prédio por me conhecer de todas as manhãs que eu e Nash descíamos atrasados.

Fui entrando no apartamento como se fosse a coisa mais normal do mundo. Não tinha devolvido minha chave para o Nash. Vai saber quando se vai ter uma emergência, e quando se é falado nesse grupo de meninos, sempre tem uma emergência. Coloquei a sacolinha em cima do balcão da cozinha.

— Nash ? — chamei o moreno mas não tive nenhuma resposta. — Grier ?

Sai andando o procurando. Não ouvi o barulho do chuveiro ligado, então ele não estava tomando banho. E ainda estava cedo para ele sair para a escola.

Abri a porta do quarto e lá estava ele, esparramado pela cama, dormindo tranquilamente. Deixei um sorriso aparecer e me aproximei da cama, o observando resmungar algumas coisas que não davam pra ser compreendidas.

Me surpreendi de ver a mesma foto que eles me deram na mesa de cabeceira dele, porém não tinha apenas ela. Tinha uma dos três meninos depois de um jogo de basquete e eu lembro de estar na quadra assistindo este dia. Eles ganharam.

Eu peguei o porta retrato e pra minha surpresa, uma segunda foto caiu dele. E meu coração perdeu o compasso.

Era uma foto nossa, se beijando e eu me lembrava exatamente o momento. Foi depois de um dos jogos, nós saímos juntamente com o time e Nash me beijou já que os meninos estavam fazendo uma algazarra no lugar que estávamos.

Eu desviava o olhar da foto para o menino que estava dormindo tranquilamente. E então ele se mexeu, o que me fez enfiar a foto novamente da onde ela tinha caído, como se nada tivesse acontecido.

Como se eu não estivesse abalada de uma forma inexplicável por ver que ele tinha aquela foto revelada e guardada.

— Meu Deus sua assombração, o que você ta fazendo parada do lado da minha cama com essa cara ? — a voz dele preencheu o quarto que até aquele momento estava silencioso.

— Vim trazer o seu café da manhã que minha mãe mandou pra você — falei nervosa, ainda com a imagem da foto na minha mente. — acho melhor você ir tomar banho, se não vai se atrasar pra aula.

Ele se levantou da cama, ainda meio sonolento e foi então que eu percebi que ele estava só com uma samba canção e não é como se eu não tivesse visto o corpo definido dele antes, mas dada a situação que eu mesma tinha me metido, minha cabeça parecia que ia explodir pela sequência de acontecimentos.

— Tá apreciando a vista ? — minha atenção voltou para o moreno que estava rindo. — nem uma semana se passou e você já esqueceu de como eu sou ? — e se enfiou dentro do banheiro.

Eu saí rapidamente do quarto, me jogando no sofá, balançando as pernas. April, se controle mulher !

— Pensei que você tinha ido embora — a voz de Taylor me fez levantar a cabeça. — não aguentou a saudade e voltou ? — eu me sentei rapidamente.

— Vim trazer o café do princeso que minha mãe fez, e não fale como se você não tivesse sentido minha falta — ele deu um sorriso e me apertou em um abraço.

— Você não sabe o quão feliz eu estou de a gente ter voltado ao normal — ele sussurrou no meu ouvido.

— Também estou, acredite — sorri para ele.

Nós ouvimos passos se aproximando e Taylor me soltou do abraço num instante. Eu o olhei e ele ria sozinho.

Nash apareceu com a toalha envolta no pescoço e se sentou do meu lado.

— Você tá pingando pela casa inteira, vem cá — eu o puxei para mais perto, pegando a toalha do mesmo e secando os cabelos.

Ele fechou os olhos enquanto eu esfregava a toalha nos fios morenos. E por um segundo ele ficou parecendo um gatinho, literalmente. E por um impulso comecei a fazer um carinho debaixo do queixo dele.

Taylor que eu até esqueci que estava lá, começou a dar risada ao mesmo tempo que Nash abriu os olhos, supreso pela minha ação.

Eu me afastei rapidamente, jogando a toalha na cabeça do Nash e indo pra cozinha. Taylor veio atrás de mim rindo.

— Venham comer logo — falei enquanto tirava da sacola as coisas que minha mãe tinha mandado.

Eu tenho quase 100% de certeza que estou enlouquecendo, porque quando, em sã consciência eu teria feito aquilo ?