《DEZOITO》《Era Uma Vez....

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Três Meses Depois

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Três Meses Depois....

Dói! Dói! Dói tanto....

Dói tanto saber que o homem que eu amo foi capaz de fazer o que fez, olhar em seus magníficos olhos verdes-âmbar e ver que talvez não o conhecesse realmente. Como ele foi capaz de dizer tais palavras? Como ele pode...? Como?

Mas algo estava errado, eu não conseguia acreditar plenamente em suas palavras de ódio, ele é puro demais para fazer alguém sofrer de proposito, mas não vejo o que pode ter o levado a isso. Minha mente está em um completo branco.

A única coisa que consigo pensar é em suas palavras e mesmo se passando todo esse tempo, eu ainda não consegui entender absolutamente nada.

Conforme os dias iam seguindo, meu coração se fechava cada vez mais, cada vez que me lembrava de seus beijos, seus olhos brilhando ao acabar de fazer amor, das lambidas e mordidas no pescoço, dos arrepios que isso me provocava, eu ainda sinto seu toque mesmo dormindo em minha cama vazia e fria sem ele aqui.

Mas a cada dia sem sua presença, uma tristeza se apossou de mim acompanhada do sentimento de perda, mas ela logo foi sendo substituída por uma magoa egoísta, egoísta por me lembrar de tudo que ele nos disse e ainda assim quere-lo de volta em meus braços. Me amando como só ele sabe fazer, me proporcionando o verdadeiro significado de família.

Família....

Minha família está bem abalada com os acontecidos, Casse chorou e não deixou o quarto por quase uma semana, ela mal comia, mal dormia e não queria ver ninguém, sua tristeza me deixava ainda mais triste. Mas logo a raiva também a atingiu e dava um chilique toda vez que o nome dele era citado em algo, ou via algo na internet relacionado a ele.

Meu pai passou mal assim que ele deixou a cafeteria do meu primo Armando, foi levado ao hospital e graças a Deus ele apenas teve uma queda de preção e voltou para casa na mesma noite. Mamãe também não estava muito bem, ela chorava em silêncio e murmurava algo inaudível.

Tio Pietro ficou abalado, ele não falou nada e assim que o ambiente entrou em um silencio desconfortável, ele pegou a mão do marido e deixaram a cafeteria. Mas algo nos olhos de Alisson dizia que ele tentava entender o que aconteceu e que isso tinha sido apenas um mal-entendido.

Nicolas estava com a mesma expressão quando deixou o estabelecimento logo atrás do meu tio. Armando e Yuri ficaram arrasados e não abriram a cafeteria por uma semana.

Mas de tudo isso, ouvir minha filha perguntar pelo padrinho e não saber o que responder foi o que me fez ficar com mais raiva e mais magoado com ele. Demitrian Prince me abriu um buraco no coração e mesmo me mortificando com isso, o quero desesperadamente como o ar que respiro.

Uma semana depois do desabafo ácido de Demi na cafeteria, ele tinha desaparecido, achamos que ele não queria nos ver por causa do que dissera e ainda movido pela raiva, ignorei o envelope que tinha sido deixada na minha caixa de correio. Eu não queria vê-lo e muito menos saber o conteúdo do envelope, e conforme os dias passavam, acabei esquecendo dele em meu escritório.

DUOLOGIA: The Climb - A Cura. LIVRO 2 (Mpreg) Romance GayOnde histórias criam vida. Descubra agora