DUOLOGIA: The Climb
A Cura.
LIVRO 2
Muitos temem o passado, temem se lembrar do que os fizeram sofrer, mas o passado é traiçoeiro, ele sempre arruma um meio de voltar e as vezes traz consigo muitos segredos.
Demi já pa...
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Minto se disser que não estou frustrado, irritado comigo mesmo e me sentindo um idiota. Eu deveria ter escutado a minha irmã, mas minha teimosia não me deixa ser racional quando o assunto é Demitrian Prince.
Veja bem, eu bati o pé para sair do hospital mais cedo que o previsto, até assinei um termo me responsabilizando por não ficar o tempo necessário de repouso. Mas eu precisava concertar as coisas definitivamente com Demi e se para isso eu precisasse ir para outro país, eu iria.
E assim fiz, ao meio dia do dia seguinte, estava desembarcando em terras estrangeiras pela centésima vez, mas agora com motivos mais importantes. Eu estava indo atrás do meu coração e dessa vez, ninguém vai conseguir tirá-lo dos meus braços.
Mas assim que peguei um taxe para o bairro onde ele morava, minha irmã me liga e diz que Demi estava em um voou para o Brasil juntos dos filhos e claro, ela passou na minha cara a minha teimosia. Amo tanto minha irmã!
Entrei em contato com a companhia aérea, mas o voou mais rápido é apenas no dia seguinte. Liguei para o meu pai pedindo o jatinho e sua resposta me frustrou bastante.
= Se você tivesse escutado sua irmã, agora estaria esperando seu modelo e os meus netos aqui e não bancando o retardado em outro país. – Diz e gargalha, o que me deixou mais irritado comigo mesmo. – E sobre o jatinho? Bem, vai ficar para uma próxima, mandei ele para a manutenção quinzenal. – Responde o meu pedido e desliga na minha cara.
= Droga! – Exclamo e o taxista me olha questionador. – Segue para o hotel Palácio De Ouro. – Digo em inglês e ele assente e muda a rota. Esse hotel pertence a minha família e sempre o uso quando venho resolver negócios.
Um tempo mais tarde, resolvo sair do meu quarto e ir jantar, estava tão frustrado que nem mesmo almocei. Segui para o restaurante do hotel e o garçom fez meu pedido e enquanto ele não volta, ligo para minha mãe, conversamos um pouco e depois peço para falar com minha princesinha.
Logo o garçom retorna com o meu prato e uma taça de seu melhor vinho. Enquanto janto, fico pensando na melhor maneira de reconquistar meu modelo marrento.
Sorrio com algumas ideias malucar e claro, muito vergonhosas, pois quase todas envolvem pedidos de namoro no meio de muita gente e assim, assumir de uma vez que ele é a melhor parte de mim.
= Não esperava te reencontrar aqui. – Disse uma voz grave e aguda.
= Você! O que faz aqui? – Indago olhando com desprezo para a última pessoa que eu queria ver nesse momento.
= Um doce como sempre. – Diz irônico. – Como vai a vida? – Indagou e sem permissão, pegou minha taça de vinho e bebeu um gole.
= O que você quer? – Indaguei com raiva. Agora que minha lembranças do passado voltou, consegui me lembrar de coisas desagradáveis também.
