《VEINTE & DOIS》《 Ecos....

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#NARRADOR

Logo uma enfermeira entra e pede para que Ana e os netos deixassem o quarto, pois Demi precisava descansar e como ele pretendia ver o restante de sua família, tinha que descansar mais um pouco, pois sabia que não seria fácil encontrá-los depois do que disse na cafeteria do primo.

Demi rapidamente cai no sono devido ao medicamento que a enfermeira lhe dera, mas não tem um sono tranquilo, nele, o ex. modelo se encontra em um lugar escuro, cercado por vozes que não consegui identificar, mas tinha certeza que elas estavam chamando seu nome e uma delas se sobressaia. Então a escuridão sumiu de repente junto das vozes e os olhos de Demi foram tomados por uma claridade inesperada.

Aos poucos seus olhos verdes-âmbar foram se adaptando e quando conseguiu enxergar de novo, ele estava parado do outro lado da rua, onde esperava o sinal abrir para atravessar. Quando a luz vermelha ficou verde, mesmo atordoado, Demi automaticamente atravessou, a sua frente ia um homem de aparente idade, sendo seguida por uma mulher bem vestida, uma perua. Mas foi o garoto que passou por apressado e quase levou seu braço esquerdo ao passar que chamou sua atenção.

Olhando diretamente para a nunca do garoto, Demi congelou ao reconhecer de quem pertencia, mas um barulho chamou sua atenção e seus olhos seguiram direto para o causador do barulho. Uma moto vinha em alta velocidade e o garoto da frente estava na linha direta para ser atingido e Demi se desesperou.

Agindo por um instinto e sentimento de culpa, Demi correu e saltou nas costas do garoto para fazê-lo desviar da trajetória do motoboy apressado, mas quando os dois atingiram o asfalto, tudo escureceu e Demi se viu preso de novo no mesmo espaço vazio e escuro de antes. As vozes agora eram mais nítidas e elas chamavam desesperadamente seu nome, inclusive uma voz grave e mais urgente que as demais.

A escuridão e as vozes se desfizeram e Demi agora se encontrava sentado em uma toalha branca no parque da cidade, várias crianças corriam alegres enquanto seus pais sorriam para eles, uma bela tarde de verão, o sol brilhava radiante por entre as copas das arvores. Demi se lembrou exatamente daquele dia e com quem estava e se levantou abruptamente e ao olhar para sua frente, viu Jonathan sorrindo bobamente para ele com dois sorvetes.

= Jonathan.... – Disse em um fio de voz, mas o outro apenas sorriu ainda mais.

Seu sorriso sempre doce e branco foi ganhando um tom escarlate conforme ele lambia seu sorvete de flocos e aquilo fez os ossos de Demi doerem com a corrente fria de medo que a sena grotesca que aquele dia lindo onde Jonathan o pediu em namoro se tornou. Todas as pessoas que se encontravam no parque de repente estavam em volta deles, o céu se tornou nublado e começou a chover, mas não era água, era sangue.

As pessoas que o cercavam passaram a chama-lo, suas aparências de zumbis e o coro de vozes mórbidas eram aterrorizantes; Demi.... Demi.... Demi.... Demi.... Desesperado e completamente encharcado de medo e sangue, Demi fechou os olhos com força quando as mãos esqueléticas e sangrentas o agarraram.

DUOLOGIA: The Climb - A Cura. LIVRO 2 (Mpreg) Romance GayOnde histórias criam vida. Descubra agora