Thomas, um jovem estudante no prestigioso internato Black School, nunca imaginou que sua transgressão de uma simples regra poderia desencadear uma série de eventos sombrios e misteriosos. Após quebrar uma das regras mais temidas da escola, ele se vê...
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- Eu sou o traidor? - perguntou Vitor com um sorriso sarcástico.
- Contei um pouco com a sorte, sabe... - respondeu Thomas. - Não sabia se o traidor realmente teria como prioridade entregar a corda para a diretora, mas por sorte, era isso mesmo. Acontece que a corda nunca esteve comigo. Se quiser, podemos ir na sala de robótica checar. Para a Brenda, Marco e Eva, eu contei que a corda estava em um baú na biblioteca. Era arriscado, mas eu tinha certeza de que nenhum dos três era o traidor. Já você...
Vitor colocou a mão suja de tinta sobre o rosto, sentou-se na cama de Thomas e começou a rir de forma sinistra.
- Onde conseguiu essa tinta neon? - perguntou Vitor, tentando remover a tinta.
- Arrumar pó fosforescente por aqui não é tão difícil! - respondeu Thomas. - Eu sabia que você tentaria culpar o Marco, já que as meninas estavam na mira da diretora. Além disso, você nunca parecia preocupado com os monstros, como se você já tivesse estabelecido suas prioridades. Alguém tão sensato como você não acreditaria em mim tão facilmente, sem sequer questionar!
- Puxa, você me pegou dessa vez! - falou Vitor, ainda rindo. - Você tinha tudo planejado, mas mesmo assim não suspeitou apenas de mim, não é mesmo? Você queria resolver tudo de uma vez, mas eu era o principal suspeito!
- Eu suspeitei quando você mencionou o motivo de uma traição! - respondeu Thomas, rindo. - Não sabe o quanto tentei não acreditar nos meus instintos, mas tudo levava a você, já que você é a única pessoa capaz de manipular tanto nós quanto a diretora, ajudando ou atrapalhando ambos os lados!
- Não adianta negar! - Vitor parou de rir. - Sim, eu sou o informante da diretora. E agora, o que pretende fazer comigo? Me jogar da muralha?
- Muito pelo contrário! - falou Thomas. - Una-se a nós e passe informações falsas para a diretora!
Vitor soltou gargalhadas altas em resposta.
- No final, vocês vão me abandonar, não é? - perguntou Vitor, já esperando a resposta. - Não pense que sou idiota a esse ponto!
- Pense comigo... Embora você já saiba de tudo... - começou Thomas. - Você ajudou a aprimorar nossos planos de fuga, nos informando sobre os rastreadores. Além disso, você disse que poderia destruí-los. Isso é verdade?
- Os chips que criei são capazes de destruir qualquer tipo de máquina e dispositivos de geolocalização. Consigo desativar os rastreadores num piscar de olhos! - respondeu Vitor.
- Certo! - disse Thomas. - Além de poder destruir os rastreadores, você fez com que a diretora não nos capturasse imediatamente. E a cereja do bolo foi quando você me fez sair do quarto naquela noite e ver aquelas coisas. Seu plano era fazer com que o Marco descobrisse, mas acabei acordando com ele. Então, naquela noite, o Marco e eu vimos os monstros. Mas por que você queria que alguém descobrisse? Fácil, para a fuga. Não era viável fugir sozinho, então você precisava de alguém para ajudar, e o Marco era perfeito!
