Capítulo 12

359 36 34
                                    

Will - Maite eu quero muito te ajudar e estou aqui para isso.

May - Então faças isso, me tire daqui.

Ricardo - Diga-nos como aconteceram as coisas Jovem.

May - Eu já disse homem, aquele estúpido me faltou ao respeito.

Will - O que exatamente ele fez??

May - Eu tenho que desembuchar isso é??

Will - Para que eu possa te ajudar vc tem que me dizer como ocorreram as coisas, como da outra vez se lembra??

May - Sim eu lembro. [Abaixo a cabeça]

Ricardo - Eu acho que minha presença a deixa tímida, vou até a recepção.

Will - Sim Senhor Juiz, obrigado. [Ele sai]  Já pode me dizer Maite, o Juiz já não está mais aqui.

May - Pois o cara perguntou se eu tinha doces, eu disse que claro que sim se naum tava vendo.

Will - E o que mais??

May - Ele disse que naum eram aqueles os doces, disse que eu era o doce que ele queria. [Ele vira a cara com o semblante sério]

Will - Eu vou te tirar daqui, já eu volto. [Saio deixando a na cela só]

Na Recepção:

Clara - Quero saber da minha filha por favor senhor Delegado.

Delegado - Por enquanto ela está detida e nas mãos das pessoas competentes no caso dela.

Cande - Nossa menina é um pouco sem juízo, mas é uma boa pessoa a soltem por favor.

Delegado - Eu não posso fazer nada, somente os Advogados e o Juiz que está cuidando do caso dela.

Clara - Ohh meu DEUS. [Fico angustiada e de repente vejo alguém conhecido e me escondo de imediato]

Cande - O que foi minha filha?? [Vejo ela ir rápido para fora da delegacia]

Clara - A Senhora não viu?? era o Ricardo, ele é que está cuidando do caso da Maite. [Ela abre a boca e arregala os olhos]

Cande - Será possível isso?? o próprio pai irá julgar a própria filha??

Clara - Mãe não diga isso, a Maite não ficará presa pq Deus não permitirá, o importante agora é que ele não nos veja.

Cande - Mas filha e se ele viu o sobrenome da Maite?? com certeza ele saberá que é sua filha e consequentemente saberá que é filha dele tb.

Clara - Ai que Deus não permita isso. [Ela me abraça e Dulce aparece]

Dulce - Pq vcs saíram da Recepção??

Clara - Por favor Dulce fique lá e nos dê todas as notícias, não podemos estar lá.

Dulce - Como que não?? eu não entendi.

Cande - Só faça o que estamos pedindo menina, vá para lá.

Dulce - Está bem. [Corro para dentro da Delegacia]

Na Recepção:

Juiz - Eu acho então que essa jovem não pode ficar sem a orientação de alguém que possa cuida-la como se deve e tb educa-la.

Delegado - Estou de acordo com o Senhor Juiz.

Will - O que pensa em fazer então Senhor Juiz Perroni??

Juiz - Se a colocarmos em liberdade ela terá que ficar sobre a responsabilidade de alguém que a possa educa-la de outra maneira.

Delegado - Ela vive com a mãe e a avó dela, mas as duas são muito pobres e não podem segurar e nem impedir as travessuras da garota.

Will - Se ela não tem ninguém por ela, então eu me responsabilizo pela educação da Maite, eu assino esse compromisso.

Juiz - Tem certeza Doutor Levy?? é uma grande responsabilidade.

Will - Sim eu tenho toda Certeza Senhor Juiz.

Juiz - Então eu assinarei a ordem de soltura dela, com licença.

Will - Toda Senhor.

Lado de Fora:

Dulce - A Maite não vai ficar presa.

Clara - Ai bendito seja Deus.

Dulce - Um Doutor que está lá dentro, disse que vai se responsabilizar pela educação dela em troca da soltura.

Cande - O que?? vai se responsabilizar de educa-la??

Clara - Mas em nestes tipos de acordo a pessoa deve se viver com o responsável que assinou o papel.

Dulce - Então quer dizer que ela vai viver com ele?

Cande - Aii meu Deus agora essa menina pira de vez.

Clara - Ahh mas que coisa, se eu pudesse entrar lá e conversar com esses homens.

Dulce - Pq a senhora não entra Dona Clara??

Clara - É um assunto particular Dulce.

Dulce - A sim.

OpostosOnde histórias criam vida. Descubra agora