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As férias do fim de ano estavam sendo longas. Eu mal saía de casa por causa da perna e já tinha perdido as contas de todas as séries e filmes que havia assistido. Mas nenhum me chamava a atenção tanto que eu decidi que escrever era o melhor. E as idéias estavam fluindo com rapidez.

Escuto a campainha e me levanto do sofá com um pouco de dificuldade por causa da perna e vou até lá com a ajuda de apenas uma muleta, pois é, eu estava ficando mais radical com o tempo. Rio com a piada nada engraçada que fiz e abro a porta.

-Olá, S/N. -Me assusto ao ver quem está na porta e quase caio no chão. Não esperava ver ela tão cedo de novo. E ainda mais na minha casa. -Calma, se cair de novo pode se machucar e dessa vez vai ser minha culpa. 

-Demi, por que está aqui? -Eu dei espaço para que a mesma entrasse no apartamento e fechei a porta logo depois. -Quero dizer, como sabe que eu moro aqui?

-Eu vim te visitar, e sei que mora aqui por causa das informações que deu no hospital e minha assessora acabou anotando e me passando. Digamos que ela sabia que eu iria acabar querendo vir ver como você está. -Ela sorri e eu quase caio de novo. Como teria estrutura para um sorriso tão lindo quanto o dela? -Você está bem? Parece que está tonta. 

Ela se aproxima de mim e eu apenas indico o sofá e a mesma me ajuda a ir até ele. O perfume dela era delicioso e eu queria poder chegar mais perto para poder sentir ele com mais intensidade. 

-Eu estou bem, só que não tenho equilíbrio quando estou com as duas pernas boas, imagina apenas com uma e a muleta. Sou desastrada ao ponto de tropeçar no ar. -Isso não era mentira e eu tinha um grande histórico de quedas mesmo. Então foi fácil dizer isso. Mas a verdade era que Demi tirava todas as minhas estruturas. 

Agora, vocês devem estar se perguntando porque isso não me aconteceu quando eu estava no hospital e porque eu conversei tão de boa com ela. A resposta é simples, anestesia. Eu estava anestesiada e o efeito era prolongado, então acabou me dando coragem para não agir como uma fã louca e desesperada, mas agora eu não estava tomando mais remédio para dor e isso estava me deixando surtada. Ela aqui estava me surtando.

-Você parece pálida. Está tudo bem mesmo? Quer que eu chame ajuda? -Ela comenta e escuto barulho de algo cair no chão e olho para o lugar que veio o som. Era Geovana. Ela estava paralisada no corredor. 

-Demi, essa é Geovana, a garota que eu divido o apartamento. E ela é sua fã, então não me responsabilizo pelo que ela fizer daqui para frente depois que sair desse estado de paralisia. -Escuto Lovato rir fico olhando para ela. Aquela risada era linda e eu estava mais apaixonada nela, se é que isso era possível. -E eu, digamos que também sou sua fã. 

-Você eu já sabia. -Ela sorri e toca meu braço e sua mão esquerda para na base das minhas costas por eu estar sentada encurvada no sofá. -Minha irmã fez com que eu stalkeasse suas redes sociais e eu vi que é minha fã. Então não se preocupa. 

Eu tinha me arrepiado com seu toque. Não por sua mão ser fria ou algo do tipo, mas era porque eu nunca imaginei que isso iria realmente acontecer. Demetria Devonne Lovato era perfeita e se alguém falasse o contrário eu iria jogar do terceiro andar de algum prédio. E foi ai que Geovana surtou. Agora que as coisas começam. 

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Oie, turo bom com vocês?

Hoje é sábado e eu não fiz nada do que tinha de fazer. O ano tá acabando e eu tô só querendo dormir.

Nessa tarde vou escrever mais dessa fic para vocês, mas quero que comentem o que prefere que aconteça. Isso me incentiva.

Não esqueça de votar também para me ajudar.

Quem aí seria uma Geovana da vida e daria um show só de ver a Demi??  Eu acho que não seria não, sou tímida demais.

Beijos bb's.

Amor por acidente.Onde histórias criam vida. Descubra agora