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Eu estava cercada por Madison e Dallas. Elas não paravam de perguntar como eu ficava, como que tinha acontecido o acidente e coisas desse tipo. Até o que eu mais gostava de comer elas chegaram a perguntar. Estava começando a ficar com dor de cabeça. 

Quando Dallas me pediu para contar como foi o acidente de forma detalhada, isso porque ela já tinha a versão da irmã, todos os parentes da Lovato que estavam aqui pararam na sala e se acomodaram de alguma forma para escutar minha versão do dia chuvoso.

-Parem de incomodar ela, parecem urubus em volta de um bicho morto. -Demi desce as escadas e pelo tom imagino que seja para afastar suas irmãs de perto de mim. Mas ai que está, não sabia se ficava mais nervosa com ela ou com as outras duas garotas. -Me desculpe por te deixar aqui sozinha, elas não tem noção de que podem ser irritantes. 

-Fica quieta. Ela estava aqui sozinha e eu resolvi fazer companhia para a mesma não se sentir deslocada. -Madison diz e eu sorrio. Era apenas uma família normal, somente Demi ali tinha certa influência, mas de resto pareciam ser normais ao ponto de se parecerem com a minha família. -Ela é bem tímida. Gostei dela. 

-Tá certo, agora vai lá em cima terminar de ajuda nossa mãe. Ela precisa de ajuda. -Vejo as duas subirem e Demi se sentar ao meu lado. -Sinto muito por isso. 

-Não precisa se desculpar pela curiosidade das suas irmas, eu achei fofo. -Comento e sorrio com a cara de confusa que ela faz. -O que foi?

-Você é a primeira a achar fofo ser interrogada por elas. Isso sempre assusta as outras pessoas. -Ela comenta e eu me encosto no sofá. -Vou pegar alguma coisa para que você coloque a perna para cima, já volto.

Mesmo eu dizendo que não era preciso ela saiu dali e o que me restou foi observar a sala. Era grande e os tons claros dos móveis contratava com o piso de madeira escuro. O corredor, que julguei dar na cozinha, era pequeno e em suas paredes tinha fotografias de paisagens bem bonitas. A televisão, na parede em minha frente, estava ligada em alguma reprise de esporte e nas duas poltronas tinha senhores assistindo e comentando. Tinha vozes vindo da cozinha e barulhos de panelas e talheres sendo utilizados, risadas eram presentes ali e na área externa tinha crianças correndo e brincando com jogos e bolas. 

Era uma família normal, repeti para mim mesma. Era uma família que eu queria ter, mas essa minha solidão é para um bem maior. Eu preciso disso para poder ter uma carreira profissional e me sustentar e ajudar meu pai no futuro. 

Vejo Demi voltar carregando duas taças com um líquido escuro. Ela vinha do corredor que daria na cozinha. 

-Eu trouxe algo para beber. Não é vinha e sim suco de uva. -Ela me entrega a taça e um homem deixa um pufe de cor beje na minha frente e vai se sentar ao lado dos outros homens para assistir ao jogo. -Esse é meu tio, ele não se enturma muito, mas é um amor. 

Ela coloca a taça na mesa ao lado do sofá e puxa o pufe para mais perto colocando minha perna em cima. 

-Obrigada. -Sorrio e ela se senta ao meu lado novamente. E começamos a conversar sobre várias coisas. Algumas mulheres da família se juntam a conversa mais logo saem para poder olhar seus pratos, que estavam sendo preparados na cozinha e hora ou outra para olhar as crianças. Mãe de Demi também tinha descido e estava ajudando a colocar a mesa que ficava atrás do sofá. Ela sorria e participava das conversas que rolava pelos ambientes. 

Era um clima natalino descontraído e simples. E eu poderia me acostumar com isso facilmente. 

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Pensando que eu esqueci vocês?

Antes tarde do que nunca.

Queria pedir para vocês irem ler minhas outras histórias. Vai me deixar feliz.

Votem e comentem o que estão achando da história. E o que espera que aconteça.

Beijos bb's.

Amor por acidente.Onde histórias criam vida. Descubra agora