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Ella não parava de latir em plena manhã. Ambos os cachorros não aguentavam mais ficar dentro de casa, porém não tinha muito o que fazer. 

Me levanto, com certa dificuldade por ainda ser sete horas da manhã, e vou até a porta do quarto e abro para que as duas bolinhas de pelo saíssem correndo pelo apartamento. 

Vou para o banheiro e faço minha higiene e visto um roupão por cima do pijama que usava e saio do quarto. A casa estava em um silêncio quase mortal, então aproveito para ligar a televisão e vou preparar algo para poder comer, antes disso eu deixo ração no pote para meus dois filhos e os chamo para que venham comer, o que fazem rapidamente. 

Escutar aquelas patinhas correndo pelo piso da casa era tão agradável. Eu amava chamar os dois e escutar eles vindo em minha direção. 

Preparo algumas torradas e uma xícara de café para mim e me sento na cadeira que ficava na bancada. Como devagar, escutando as notícias que passavam no jornal e mexendo no celular.  S/N deveria estar no trabalho uma hora dessas, então não poderia ligar para poder saber como as coisas estavam e nem matar a saudade. 

Resolvi ficar no sofá o resto do dia, mas minha assessora ligou me dizendo que iria chegar uma caixa cheia de cartões para eu assinar, coisa para o novo cd. 

Então eu ficaria o dia todo em casa, vendo séries e filmes na televisão enquanto autografava diversas vezes. E eu gostava disso, mas já imaginava a dor que ficaria na mão ao final disso tudo.

Liguei a televisão e programei no aplicativo da Netflix. Fiquei procurando uma série até encontrar uma chamada Control Z. A sinopse me chamou a atenção. Dei play e comecei assistir, até escutar o interfone, e ao atender o porteiro do prédio diz ter chegado umas caixas para mim. Peço que ele mande elas pelo elevador e eu pegaria elas aqui em cima. Não iria trocar de roupa só para descer lá e pegar as caixas. 

Assim ele fez e eu fui até o corredor. Quando as portas da caixa de metal se abriram, vi que tinha três caixas ali dentro. E eu toda trouxa achando que seria uma caixa apenas. 

Empilhei as caixas e arrastei elas até meu apartamento, higienizei ambas de forma adequada e lavei as mãos em seguida. Voltei a puxar elas até a sala e abri a que estava por cima. 

Peguei meu celular e fiz alguns storys e me sentei no chão mesmo e apoiei algumas pilhas sobre a mesa e peguei as embalagens de caneta que tinham enviado junto. 

Dei play na série e comecei a autografar várias vezes. Como era meu nome, ficava mais fácil de se fazer isso. Mas mesmo assim, eu tinha de tomar cuidado para não errar e sair algum com uma falha, coisa que eu não queria para meus fãs. 

A série era boa, e não vou mentir. Me prendeu na maior parte do tempo. Tanto que eu parava de escrever para poder ver a cena que se passava na televisão.

Me levantei, depois de algum tempo e fui até a cozinha para poder preparar algo para comer. Voltei para o sofá e comia enquanto devorava aquela série que estava incrível. 

E assim correu o dia. Acabei de assistir a série no mesmo dia, e quando dei por mim, estava colocando o último bloco de cartões assinados dentro da primeira caixa. 

Eu disse, era coisa rápida. 



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Gente, tive de reescrever esse capítulo. 

Isso pelo simples fato de que tomar gin e escrever não é a melhor opção. 

Mas acabei de revisar ele agora. Espero não ter deixado nada passar.

Vou dar um pequeno salto para o futuro, quando toda essa merda de Covid passar. 

E eu não aguento mais essa bosta. Não quero mais ficar dentro de casa. É chato.

Votem e comentem.

Beijos bb's lindos do meu coração. 

Amor por acidente.Onde histórias criam vida. Descubra agora