Amélia na foto acima!
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Point Of View Narradora:
Cansada!
Com dor!
Fraca!
Com sede!
E claro:
Com fome! Morrendo de fome!
Foi assim que Carol se sentiu assim que conseguiu, finalmente, abrir seus olhos. Seu corpo foi domado por um cansaço e fraqueza repentina, o que ela achou completamente estranho, visto que sabia que estava deitada naquela cama de hospital faz tempo. Sentiu dores espalhadas em pontos especificos de seu corpo, mas a mais forte estava localizada na cabeça.
Como se milhões de elefantes estivessem dançando sapateado nela.
Sua boca estava completamente seca e, ao passar a lingua por seus labios, percebeu que eles também estavam secos. Precisa lembrar de passar algum gloss depois. Ao olhar para cima, fechou os olhos subtamente, ao sentir a luz forte e branca batendo contra eles. Estavam sensiveis, visto que passaram meses sem entrar em contato com quaisquer luz.
Sua barriga estava vazia, e logo começou a roncar, o que não era nenhuma surpresa. A ruiva vivia com fome, e todos achavam uma completa sorte ela nunca ter engordado comendo do jeito que come.
- Ela abliu os olhos. - a pequena Amélia afirmiu surpresa, assim que viu que os olhos da tia estavam abertos. - Titia?
Amélia Biazin tem uma aparência bastante semelhante com Carol. Ambas possuem cabelos ruivos e cacheados, em um corte curto. A pele albina; labios em formato de coração e avermelhados, bochechas rosadas e claro, a altura, tanto Amélia, quanto Carol são baixinhas. Quando vêem elas juntas, a primeira impressão que as pessoas têm é que são mãe e filha, tendo como diferença apenas os olhos: Amélia possui olhos azuis, caracteristica herdada da mãe, enquanto Carol os possui castanhos.
- O quê? - Rafael, o irmão mais velho, exclamou, também surpreso, assim que percebeu que o quê a sobrinha disse era veridico. - Renan, busque um copo de água e chame a mamãe e alguma enfermeira.
Ele disse dando "instruções" para o irmão. Ele sabia o básico da médicina, por ser um psicólogo clínico. Ele é o mais inteligente dos irmãos Biazin's e, por mais que ninguém goste de dizer isso, todos sabem. "Aceitem que dói menos!"
Renan, o irmão do meio e pai de Amélia, se apressou a sair da sala, procurando por um bebedouro, sua mãe ou uma enfermeira. O que ele achar primeiro ajudará. Ao atravessar o corredor e chegar até a sala de espera, que fica interligada a três corredores, avistou sua mãe conversando com uma enfermeira ao lado de um bebedouro. Tudo de uma vez.
Obrigado, Deus! - exclamou aliviado.
- Mãe! - a chamou desesperadamente. - A Carol, ela-
A reação da mulher não era esperada por ele. Ela olhou para ele e, ao perceber o olhar do rapaz e o modo que ele falou, não deixou ao menos ele terminar de falar e passou por ele correndo, deixando a enfermeira confusa.
- ... acordou. - continuou, mesmo sabendo que a mulher não ouviria.
- Carol Biazin acordou? - a enfermeira perguntou.
- Ah, sim, sim! Ela- - a enfermeira também não deixou o menino terminar a fala e saiu caminhando apressadamente até o quarto da ruiva.
Renan suspirou frustado e foi até o bebedouro, pegando um copo e o enchendo com água mineral.
No quarto, Roseli abriu a porta de uma vez, correu até a cama em que Caroline estava e levou um grande susto ao se deparar com os olhos cor de chocolate da filha.
- Filha? - seus olhos marejaram. - Meu amor, você acordou! - sussurrou mais para ela, tentando se convencer disso.
Carol abriu a boca, tentando falar algo para a mãe, só que nada saiu. Sua garganta estava completamente seca, a impedindo de falar. Qualquer esforço que fazia, ela teria como resultado a dor dilacerante. Seus olhos marejaram, igualmente como os de sua mãe.
A enfermeira entrou logo em seguida, tomando o controle da situação. Começou a checar os batimentos de Carol, mediu sua pressão e afins, apenas para saber se está tudo bem com a paciente.
Renan entrou em seguida, com o copo cheio de água. Foi até a irmã e ajudou a mesma a beber o liquido. Carol sentiu alivio ao sentir o gosto da água e o gelado entrar em contato com sua garganta. Vocês podem até estranhar e falar que água não tem gosto, mas para Carol tinha. Ô se tinha. Um gosto maravilhosamente maravilhoso!
Enquanto a ruiva bebia a água dos deuses, Roseli sentava na poltrona branca que ficava no canto do quarto, esperando com quê a espeção que estavam fazendo na filha terminasse. Puxou a neta para seu colo e pegou o celular, discando o número de Dayane enquanto observava tudo ao seu redor.
- Alô?
- Ela acordou. - falou apenas. Ouviu um baque do outro lado da linha e uma respiração pesada.
- Estou indo. - e desligou.
Do outro lado da cidade, Dayane se apressou para se arrumar. Não faziam nem três horas que a jovem adulta havia voltado do hospital e trocado sua roupa e já iria voltar para lá pelo mesmo motivo de antes, mas ao mesmo tempo não. Agora é diferente, mas igual.
Ela finalmente irá conversar com a namorada, depois de mais de três meses. Não conversar como antes, sozinha enquanto a ruiva dormia, agora ela irá conversar olhando nos olhos dela. Irá ouvir sua voz, encarar seus lindos olhos.
O coração de Dayane batia fortemente no peito enquanto ela descia as escadas de sua casa. Apareceu na sala indo diretamente em direção à mesinha de centro, pegando a chave do carro que era mais dela do que de sua mãe, assustando seus pais, que estavam no sofá assitindo. Ia passar por eles sem falar uma palavra, de tão euforica que estava, mas parou já com a mão na maçaneta quando sua mãe a chamou.
- Onde você vai?
- Estou indo para o hospital. - fala. - Antes que pergunte: sim, eu vou de novo lá. Rose me ligou agora à pouco me avisando que Carol acordou. Não sei que horas volto. Okay, eu vou tomar cuidado na estrada. Beijo, amo vocês. - respondeu de uma vez tudo que sabia que sua mãe e pai iriam perguntar, saindo pela porta e a batendo em seguida.
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Ágape (2° Temporada)
Fiksi Penggemar"Ágape significa amor, é uma palavra de origem grega. Ágape pode ser o amor que se doa, o amor incondicional, o amor que se entrega." ▪Segunda temporada! ▪Primeira temporada disponível no meu perfil! ▪️Capa feita pelo @projlibelula (no twitter)! Ini...