Capítulo 35 ✔️

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-Canta

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-Canta... -Tento pensar mais não me vem nada na cabeça. -Eu não sei. -rio e ele sorri de lado.

-Tenho uma idéia.

Ele começa a tocar o piano e eu presto atenção na música que ele tocava, quando ele começa a cantar percebo o tanto que ele canta, fico envergonhada com a letra já no começo já que percebo que era sobre nós.

-Você canta muito bem. -falo sorriso assim que ele termina.

-É tarde demais para te dizer que tudo não significa nada se eu não puder te ter? -ele olha em meus olhos e fala o último trecho da música novamente segurando em minha mão.

Tenho certeza que deveria tá parecendo uma pimenta de tão vermelha que tava, agradeci aos céus quando o sinal tocou e me levantei.

-Temos que ir. -falo envergonhada.

-Espera. -ele disse segurando minha mão e me viro pra ele que estava a centímetros do meu rosto.
-Posso te beijar?

Ele me pergunta e percebo que o mesmo estava vermelho, assim como eu. Abaixo minha cabeça constrangida e falo:

-Vamos nos atrasar.

-Vai ser só um dia de atraso. -ele fala segurando minha bochecha e sinto dificuldade em respirar com o toque dele.

-Bryan...

-Eu prometo cuidar de você, eu quero que tenhamos algo novamente. Eu te amo, Sam. -ele diz segurado minha mão com a dele que estava livre.

-Eu não quero sofrer de novo. -falo baixinho sentindo as lágrimas rolarem pela minha bochecha e sinto ele secando elas.

-Por favor, me dê uma última chance.

-Tudo bem. -falo suspirando pesado e ele sorri de orelha a orelha me olhando.
-Se você me fizer sofrer novamente, não adianta nem me olhar, eu não irei te ouvir. Não faça nada que me deixe arrependida de ter te dado outra chance.

-Eu não vou. -ele diz me abraçando e sorrio colocando o rosto em seu pescoço.
-Eu te amo, você não vai se arrepender.

-Espero. -falo suspirando pesado.

Ele olhou em meu rosto e beijou a pontinha do meu nariz, olho para seus lábios e vejo que ele entendeu o que eu queria e se aproxima me beijando, e como a primeira vez que nos beijamos eu sinto as borboletas no estômago, nos separamos por falta de ar e fecho meus olhos sorrindo com vergonha de olhar pra Bryan.
Ele toca minha mão e abro meus olhos vendo ele entrelaçar na dele.

-Temos que ir. -Falo sorrindo e saio de lá enquanto puxo ele pela mão.

Como o esperado a professora não me deixou entrar na sala, já que estava quase meia hora atrasada. Sai da escola já que não teria mais aula e sentei num banco de madeira, iria esperar Reh. Estava mexendo no celular entediada à uns dez minutos até alguém tampar meus olhos com as mãos q.

-Eu não tenho dinheiro. -falo nervosa.

-Amor, sou eu. -Bryan fala rindo se sentando perto de mim.

-Que me matar do coração? -falo e só agora percebo que ele me chamou de "amor".

-A professora não deixou você entrar também?  -ele pergunta sorrindo.

-Não... Você me chamou de amor?  -pergunto alto não conseguindo controlar meus pensamentos.

-Chamei, não gostou? -ele pergunta colocando meu cabelo atrás da orelha.

-Não. Quer dizer, sim. Desculpa... -falo envergonhada.

-Tudo bem. -ele ri e beija minha bochecha.  -Eu senti tanta falta de você.

-Aposto que nem fez tanta diferença assim eu aqui, ou não. -falo rindo fraquinho.

-Aí que você se engana, durante um ano inteiro eu chorei todas as noites pensando que tinha te perdido pra sempre. -ele diz pegando minha mão.

-Acho que nós dois sofremos no final das contas. -falo encostando minha cabeça no ombro dele.

-Sim, mas eu mereci sofrer. Você não. -ele fala suspirando pesado.

-Vamos esquecer tudo bem? Eu quero começar de novo com você. -falo olhando nos olhos dele beijando a bochecha dele e me encostando novamente em seu ombro.

-Te amo demais.-ele fala me abraçando e me afago nele.

-Minha mãe iria adorar te ver novamente, se quiser podemos almoçar lá em casa. -ele fala e vejo que ele sorri.
-Ela sempre amou você.

-Eu tô com saudades da minha sogra. -falo e ele ri.

Ele sabia que a mãe dele não gostava que chamasse ela de outro jeito, pra ela eu já era a nora dela sem nem ter casado com Bryan.

-Sabia que uma vez quando eu fui apresentar uma ex minha pra ela, a menina chamou ela de sogra e minha mãe simplesmente disse pra garota que ela não seria a nora dela nem nos sonhos dela. "Minha nora tem nome e sobrenome, Samantha Alek. Somente ela vai entrar na minha família, nenhuma outra menina vai ter nosso sobrenome." -Ele fala tentando imitar a voz da mãe dele o que me faz rir.

-Não acredito que sua mãe fez isso com a menina, coitada. -falo rindo.

-Ela terminou comigo no dia seguinte. Minha mãe disse que eu tava me livrando da menina.

-A sua mãe é uma figura. -falo sorrindo.

(...)

-NÃO ACREDITO. -minha sogra fala correndo pra me abraçar assim que me viu entrando na casa dela.

-Mãe, vai sufocar ela. -Bryan fala rindo.

-Quando você chegou na cidade? -ela pergunta sorrindo assim que se separa de mim e Bryan abraça minha cintura.
-Meu Deus, vocês voltaram?  Estão namorando de novo?

-Mãe se acalma. Sim, nós estamos namorando de novo.

-Eu tava com saudade da senhora. -falo sorrindo.

-Finalmente você tomou vergonha na cara, queria minha nora de volta. -ela diz segurando minhas mãos e lacrimejando.

-Você tá chorando mãe?

-Eu tava com saudades.

-Aí, meu Deus. -falo abraçando ela que retribui.

Depois de conversarmos bastante, e tentarmos acalmar a mãe de Bryan fomos pro quarto dele que parecia só ter mudado algumas pequenas coisas, ele se deitou na cama e eu fiquei vendo fotos e desenhos que tinham na parede.

-Você desenha bem.

-Obrigado, eu fiz um pra você. -ele diz e olho pro mesmo que tinha levantado da cama e vinha até mim.

Ele pegou um caderno na escrivaninha e me mostrou o desenho, era eu...

-Que lindo. -falo sorrindo.

-Você é linda, só desenhei o que vejo. -ele diz alisando meu cabelo.

Abaixei minha cabeça envergonhada e ele sorri minimamente.

-Quer sair comigo sexta à noite? -ele me pergunta e levanto a cabeça olhando pra ele que sorria.

-O que iríamos fazer?

-Surpresa. -ele diz sorrindo e beija minha bochecha.

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