[CONCLUÍDA/LIVRO FÍSICO NA EDITORA EUPHORIA]
Os pais não costumam conversar com os filhos a respeito de situações extremas como: "Se eu morrer e seu pai for o culpado, o que você vai fazer?" ou "Se eu morrer e sua mãe surtar e te culpar, o que você...
I do what I want when I'm wanting to My soul? So cynical
badguy.mp3
#MelNaPica
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🥀
Jungkook não queria estar ali.
Quando aceitou a proposta de Seulgi, achava que seria apenas ele e a tal garota interessada em si. Visualizou a menina como alguém doce e tímida, pelo jeito que ela conversava consigo nas poucas mensagens trocadas entre o dia anterior e o dia do encontro. E, de fato, ela era tímida; tímida ao ponto de levar amigos ao encontro para não ficar sem jeito, sozinha ao lado dele.
Jeon não a culpava, afinal ele já fizera algo parecido nos tempos da escola. No entanto, a última coisa que queria era socializar. Forçar sorrisos e simpatia, quando só queria estar cheirando uma, ou na companhia de Yoongi, ou com seu irmão; era tortuoso para o tatuador. Principalmente quando isso também incluía forçar sorrisos para Park Jimin.
Quando viu que a narcobarbie fazia parte do grupo de amigos que Seungwan mencionou por mensagem, Jungkook quase deu meia volta e seguiu o caminho de volta para os braços de seu irmão. No entanto, ele devia a Seulgi. A mulher o ajudava sempre — às vezes, até quando estava ocupada —, e o moreno estava fazendo o mínimo, em sua visão: aceitando sair com a amiga "encalhada" dela.
Segundo as palavras da própria Seulgi.
Sentado na poltrona ao lado da garota que ele descobriu ser parte canadense, Jeon controlava a respiração e balançava a perna, ansioso para sair logo dali.
— Vocês vão querer comer algo? — perguntou Seungwan, checando o cardápio que o local deixava sobre as mesinhas em frente às pistas de boliche.
— Com certeza. — A loira alta, e que ele não sabia o nome, respondeu.
Seungwan lhe apresentou as outras, mas o moreno não fez esforço para guardar os nomes. Ele não queria estar ali, mas estava e, mesmo assim, sua atenção seria totalmente voltada para a garota ao seu lado.
Se não fosse por Park Jimin e sua aura insuportável.
Jungkook sentia o olhar do loiro pesar sobre si desde que chegara ali, e ele estava a ponto de se levantar, puxar o homem para um canto e o encher de socos. Por Deus, por que o encarar tanto? Não suportava o pesar de julgamento que aqueles olhos escuros tinham para cima de si, não suportava ver os lábios franzidos em incômodo de Jimin quando ele mexia um dedo; não suportava estar na presença dele.
— Jimin, paga pra mim — ordenou Lisa. — Quero um balde de batatas fritas com cheddar.
— Abusada da porra... — ele resmungou, mas não discordou. — E você, querida? — virou-se para Hyejin.
