[CONCLUÍDA/LIVRO FÍSICO NA EDITORA EUPHORIA]
Os pais não costumam conversar com os filhos a respeito de situações extremas como: "Se eu morrer e seu pai for o culpado, o que você vai fazer?" ou "Se eu morrer e sua mãe surtar e te culpar, o que você...
My emotions are naked they're taking me out of my mind
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#MelNaPica
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Desde pequeno, Jimin era um garoto ansioso. Talvez não a ponto de ter crises, comer demais ou de menos, mas, definitivamente, ao ponto de roer a pele no canto de suas unhas, ter tiques na perna, a respiração acelerada ou o pensamento fixo no motivo de sua ansiedade.
Com o tempo, os momentos em que via-se extremamente ansioso e nervoso aumentaram, graças a personalidade de seu pai e a vida ruim que ele proporcionou ao filho mais novo — recheada de pressão psicológica e exigências desnecessárias. Então, o loiro precisou buscar escapes para não ter que lidar com o que o atormentava em casa. Aquele desespero por uma distração tornou-se gradativamente maior quando o plano de colocar Seojun na cadeia surgiu e, naquele momento, tendo a investigação acontecendo, ficou pior.
A dança e o canto eram, com certeza, os escapes mais efetivos. Quando expressava sua arte Jimin se esquecia de tudo, seus ombros ficavam leves e sua respiração em perfeita sintonia com a intensidade da música que inundava seus ouvidos.
Quando não estava cantando ou dançando, sua válvula de escape tornou-se o sexo.
Park já era, naturalmente, alguém que flertava bastante, às vezes sem nem ter a intenção. E quando aprendeu que poderia usar isso bastante ao seu favor, para desviar sua atenção dos problemas rotineiros, sua vida sexual tornou-se bastante ativa. Era ótimo poder tocar em seios macios, ter garotas em seu colo suspirando com seu toque, submissas a ele. E ter algo diferente daquilo nunca havia surgido na mente de Jimin, até Hwasa aparecer.
— Eu disse que sempre fazia vocês homens mudarem de ideia.
Jimin deu um passo para dentro da casa de Hwasa, já sentindo o estômago revirar e algo no fundo do cérebro dele gritar para sair dali e ignorar sua maldita curiosidade e seu maldito tesão por aquela mulher. Estava começando a pensar que eles não eram o suficiente para cobrir a dignidade que achava que perderia ao permitir que ela o penetrasse.
Engoliu em seco.
— Eu não mudei de ideia totalmente, Hwasa... Quero fazer algo mais simples e... bem, eu já expliquei — Coçou a nuca, nervoso.
— Sim, sim, eu sei, querido. — Ela riu, aproximando-se dele até enlaçar os braços em seu pescoço. Sorriu. — Vamos com calma...
Quando ela colou a boca na de Jimin, ele tentou focar somente nisso e esquecer que estava prestes a tentar algo nada convencional. Deixou-se ser guiado por ela até o sofá da sala do pequeno e aconchegante apartamento, puxando-a para seu colo quando estava sentado. Beijava a garota com fome, apertando as coxas fartas dela, suspirando por sentir as unhas não tão grandes lhe marcarem a nuca.
