Do you call yourself a fucking hurricane like me?
Pointing fingers 'cause you'll never take the blame like me?gasoline.mp3
#MelNaPica
Jimin estava acostumado com confusões em sua casa; era mais que comum gritos ecoarem pelo local, ou vindos de uma discussão entre ele e qualquer outro familiar que não fosse Lalisa, ou vindos dessa e de qualquer outro familiar que não fosse Jimin. Então, depois de crescido, a voz estridente e grossa de seu pai não o assustava mais. Pelo contrário, somente causava mais raiva, vontade de rebater ou, como foi naquele dia, felicidade.
— Que porra é essa, Gongwon? — Park Seojun gritou, adentrando a própria casa em passos pesados, tentando arrancar a gravata com uma mão enquanto a outra segurava um papel, quase amassando-o. O seu fiel escudeiro e secretário caminhava atrás de si parecendo totalmente perdido.
— S-senhor, eu não sei, a polícia apareceu lá e... — Foi interrompido.
— Quem chamou eles? Quem nos denunciou? — exclamou virando-se para Gongwon, ignorando a presença de todo o resto da família na sala de estar.
Jimin bebericou sua cerveja, quieto.
— Foi uma denúncia anônima, senhor. — O homem respondeu e engoliu em seco.
— Nós temos capacidade o suficiente para pagar e fazer eles revelarem o filho da puta. — Seojun grunhiu, olhando para o papel que tinha em mãos. Ele espumava.
— Pai, o que aconteceu? — Heesun, que antes conversava com sua mãe, levantou-se do sofá de couro branco e caminhou até o progenitor. — Como assim nos denunciaram?
— Algum desgraçado achou que seria uma ótima ideia nos acusar de lavagem de dinheiro, roubo e corrupção .— Riu, incrédulo. — Mas vamos pegar ele.
— Senhor... Parece que quem denunciou também entrou com uma grande quantia de dinheiro e, infelizmente, não podemos impedir o mandado de busca. — Acenou na direção do papel que o chefe segurava. — Eles irão amanhã na sede da empresa.
— Malditos, desgraçados, comedores de merda... — Seojun começou a listar diversos xingamentos, ignorando as perguntas de Heesun que tentava, a todo custo, acalmar o pai, mas falhava miseravelmente.
— Ué, se não está escondendo nada, não há problema, certo? — Lalisa atraiu a atenção de todos para si. Ela estava sentada em uma poltrona, um dos braços esticado enquanto o outro segurava uma taça de vinho. — Quem não deve, não teme.
Jimin riu.
— Ora, sua... — Seojun grunhiu, dando um passo na direção da filha mas sendo impedido por sua mulher, que levantou-se e segurou-o.
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Hearts Don't Break • jjk + pjm
Fanfiction[CONCLUÍDA/LIVRO FÍSICO NA EDITORA EUPHORIA] Os pais não costumam conversar com os filhos a respeito de situações extremas como: "Se eu morrer e seu pai for o culpado, o que você vai fazer?" ou "Se eu morrer e sua mãe surtar e te culpar, o que você...