31. Casa comigo?

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Pov Lud


A Brunna tinha uma namorada um tanto exagerada. Eu já tinha passado tanta necessidade quando era mais nova que agora depois de solidar minha carreira eu queria era gastar dinheiro mesmo e ter tudo em fartura e como eu sempre dou um jeitinho "Lud" não ia ser diferente do aniversário da primeira dama. E hoje é aniversário da minha princesa e eu estava cheia de ideias para fazer, mas me dei conta que o que eu queria realmente, não tinha nem começado.

Na minha cabeça eu pediria a Brunna em casamento no dia do aniversário dela, mas eu não me toquei que eu não tinha organizado absolutamente nada.

Fui correndo no quarto da Luane antes que a Brunna acordasse e entrei sem nem saber se ela estava acompanhada ou não. Para minha sorte ela estava acordada, sozinha e assistindo tv.

- Aí garota, que susto, precisa entrar desse jeito? Parece que alguém morreu! - Lane deu um pulo na cama com meu barulho.

- Irmã por favor me ajuda! - Sentei na cama do lado dela.

- Aí lá vem, é do aniversário da Brunna né Ludmilla? Você deixa as coisas para em cima da hora, meu Deus garota.

- Posso falar? Saco! É mais que isso Luane, eu quero casar com ela.

- Ta, isso não é mais novidade para ninguém mais... HOJE? - Ela falou alto colocando a mão na cabeça sem acreditar.

- Sim hoje! Pelo amor de Deus não me mata, eu tenho algumas ideias...

- Ludmilla você sabe que eu não gosto de fazer nada correndo. - Ela disse aflita.

Depois de contar como eu planeja fazer tudo, deixei a responsabilidade toda com ela e minha mãe torcendo para elas não quererem deixar a Brunna viúva logo após o casamento. Eu sabia que podia contar com ela e que mesmo eu sendo meio atrapalhada tudo daria certo.

Primeiro fiz um grupo no WhatsApp e pedi para todos virem com roupa social e disse que falaria pra Brunna que seria a última célula, ela teria que acreditar de um jeito ou de outro.

Na noite passada, eu tinha pedido para Net fazer o café da manhã especial de aniversário e antes de ir para o quarto, fui buscar a refeição matinal do meu amor. Peguei a bandeja e subi sem fazer barulho.

Fui perto dela e enchi ela de beijos até que ela acordou toda cheia de manhã querendo mimos.

- Parabéns para você... - Sussurrei no ouvido ela. - Nessa data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida. - Dei um selinho demorado nela e ela me abraçou.

- É covardia acordar assim. - Ela me beijou de volta.

- Levanta amor, olha esse café da manhã que eu pedi pra Net fazer para você.

Ela levantou depressa e começou a comer tudo e ria do seu próprio desespero.

- O que vamos fazer hoje? - Ela disse de boca cheia.

- Para onde você quer ir? - Sugeri.

- Ah amor, vamos ficar aqui em casa mesmo com a sua família e chamamos minha mãe.

Meu coração apertou, como que o pessoal da decoração, do buffet, os convidados, e tudo mais seria colocado no quintal com ela aqui? Eu comecei a pensar num lugar que ela gostaria de ir...

- A gente poderia ir almoçar juntas e fazer umas compras de natal, o que você acha? Ainda não tive tempo de comprar os presentes e depois não vou ter tempo essa semana.

700 por Hora - BrumillaOnde histórias criam vida. Descubra agora