18. Me perdoa

5.8K 247 44
                                    




Oi amores, eu não gostei dos últimos capítulos, mas foram os que mais repercutiram.. minha caixa de mensagem no insta e no twitter bombaram, achei que vocês iam se rebeliar e vir me matar kkk vai entender né kkk Então toma mais um capítulo pra alimentar vocês sedentas por atualização. Eu estou amando os comentários, vocês são incríveis


Pov Brunna


É difícil quando você tem um relacionamento e por uma coisa mínima você acaba discutindo, por menor que seja a causa parece que é o fim do mundo e ninguém pode me julgar, todo mundo passou por isso um dia e se não passou meu amor, vai passar. E eu sou dramática mesmo sabe, eu quero toda a atenção para mim, meu instinto de namorada ciumenta é mood on, ser namorada da Ludmilla não é para qualquer um não, é muita emoção para um coração só. Mas independentemente de qualquer coisa, isso nunca tinha acontecido, então eu estava vivendo uma "experiência" nova, não sabia lidar direito com aquilo, então decidi me recuar e esperar a poeira abaixar. Pensei inúmeras vezes em ir para minha casa e deixar a Lud ter o momento dela, mas tinha um medo surreal de me afastar muito e aquela tal de Mila ganhar território, e não só por isso, eu sabia que ela estava super chapada e no mínimo bêbada, então eu tinha que ficar, era o mínimo que eu podia fazer por ela.

Passei a madrugada em claro esperando por ela, meu coração já estava apertado, ela não respondia nenhuma mensagem nem atendia minhas ligações. Arrumei toda a casa enquanto estava com insônia, fui para a cama dela e me peguei chorando, de raiva e de preocupação, raiva de mim mesma que não sabia lidar direito com o que tinha acontecido e preocupação porque eu não sabia como ela chegaria e nem como seria sua reação comigo ao me ver aqui.

Chorei tanto que peguei no sono, quando na calada da noite ouvi um barulho vindo do andar de baixo. Me estremeci, era ela!

Fiquei bem quietinha embrulhada na cama, de costas para a porta, eu não tinha coragem de enfrentar isso de frente, não agora.

Os passos foi aumentando de intensidade quando, parecia estar sozinha, quando eu vi a claridade da porta aumentando. Meu Deus, meu coração estava tão acelerado que dava para ouvir as batidas.

- Ah meu Deus dormiu! – Ouvi ela sussurrar com voz de bêbada e se aproximando de mim, permaneci com os olhos fechados bem parada.

Ela fez carinho nas minhas costas por cima do edredom. E foi exatamente nessa hora que meu coração encontrou a paz, um alivio veio sobre mim e eu pude ver que mesmo com tudo, ela não estava tão nervosa assim, foi coisa de momento para minha felicidade.

Ela ascendeu a luz e começou a tirar a roupa. Eu podia ouvir ela toda atrapalhada.

- Caralho, não sirvo nem para tirar um shorts. Sai miserável. – Ela fazia força pra puxar. – Oh meu Deus quem mandou eu encher a cara de cachaça, opa opa – eu tinha certeza que ela estava cambaleando até chegar no banheiro com o shorts no meio das pernas.

- Oh Bru.. – Meu coração acelerou de novo. – Bruô?! – Ela insistiu com a voz de criança manhosa e me chacoalhou sem parar.

Eu me espreguicei fingindo que dormia e me virei pra ela e segurei a vontade de rir.

- Eba acordou! – Sua voz me rendia, aquela voz carregada de sono, meio rouca e de bebe, sem condições me desarmava. Eu sou trouxa apaixonada por essa mulher mesmo e ninguém muda isso.

- Oi meu amor. – Olhei para ela meio com receio, mas eu só queria cuidar dela mesmo com toda raiva.

- Me ajuda a tirar minha roupa Bru? Eu to com soninho. – Ela esfregava os olhos fazendo sua maquiagem borrar tudo os olhos.

700 por Hora - BrumillaOnde histórias criam vida. Descubra agora