8. No avião

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Pov Brunna


Enquanto a Ludmilla foi no banheiro, fiquei escolhendo no cardápio o que ia almoçar, o restaurante estava bem vazio e eu me peguei perdida em meus pensamentos. Me lembro quando nós ficamos pela primeira vez em 2017 num show da Tran se depois disso não rolou mais nada, mesmo porque eu comecei a ficar com um cara e ela pegando horrores, e ver a gente assim agora depois de dois anos tomando essa proporção, me fazia acreditar que agora daria certo, e eu não deixaria ela por nada desse mundo. Me emocionei ao lembrar tudo que já havíamos passado quando ela chegou.

- Bru?! – Assustei quando ela se sentou ao meu lado.

- Oi amor.

- Ta longe, no que está pensando? – Ela pegou o cardápio animada.

- Eu te amo Lud! – A abracei de lado encostando minha cabeça na dela. – Eu te amo muito amor. – Minha voz embargou.

- O que houve amor, porque está chorando? – Ela levantou meu rosto para me olhar e me abraçou me protegendo em seu peito.

- Eu não quero te perder nunca! – Uma lágrima caiu no ombro ela.

- Oh meu amor, você não vai, porque ficou assim do nada? – Ela fazia carinho em mim sem parar.

- Ah Lud não sei, sou assim mesmo. – Falei limpando o rosto.

- Vem vamos comer, ta tudo bem ok?!

Concordei com a cabeça ainda limpando o rosto quando o garçon se aproximou pra anotar os pedidos. Nós almoçamos e depois fomos pra casa. Tínhamos que arrumar nossas malas pois tínhamos que ir n odia seguinte para um show no nordeste. Ela me deixou em casa pra pegar minhas coisas e depois foi me buscar pra dormir com ela.


Pov Ludmilla


[No dia seguinte: Sábado, Aeroporto do Santos Dumont.]


Eu e a Bru iríamos na frente para adiantar as coisas com o produtor do show no Pernambuco. Entramos no avião e procuramos nossas cadeiras. Sentamos juntas e ficamos aguardando o avião decolar. A Bru deitou no meu peito e pegou no sono. Eu coloquei uma música bem alta e fiquei ouvindo com meus fones novos que eu tinha ganhado de uma fã.

Acabei pegando no sono também e tive um sonho erótico com a Bru, foi tão real que eu acordei toda molhada e tensa de tanto tesão. Passei a mão na minha virilha e notei que eu estava realmente úmida. Droga. Olhei pra ela e ela ainda dormia, foi quando eu a chamei e falei pra ela vir comigo. Tadinha acordou sem entender nada.

- ludmilla o que é isso? – Ela cochichou vindo atrás de mim.

- Só me segue Bru. – Eu ria de mim mesma.

Entrei no banheiro e ela ficou me olhando sem entender.

- Entra! – A chamei com a mão.

- Ludmilla do céu! – Ela olhou para os lados, viu que ninguém nos observava e pulo pro banheiro.

- Eu to cheia de vontade de você! – A puxei pela cintura não dando tempo de ela falar nenhuma palavra, quando ela simplesmente colocou a mão na minha nuca e correspondeu meu beijo.

A encostei na parede e me encaixei nela, eu só queria foder com ela ali mesmo. Ela apertava minha costas e descia a mão até minha bunda a apertando com força. Abri o shortes dela e senti sua entrada por cima da calcinha, ela já estava molhada também. Ela inclinou a cabeça pra tras com os olhos fechados e deu um gemido baixinho quando sentiu minha mão.

700 por Hora - BrumillaOnde histórias criam vida. Descubra agora