Contagem Regressiva • kth + jjk [⏳] Concluída

Quarenta e quatro códigos binários

brotei, planetinhas *-*

gnt... eu mal falei com vcs no capítulo anterior, desculpa mesmo, eu tava bem chateada no dia pq o capítulo n saiu como eu imaginava e tbm estava com dor (oq me irrita bastante)

eu só queria agradecer pelos 8K de views e dizer q isso é mt gratificante para mim, obg de vdd por me acompanharem e gostarem do meu trabalho, é infinitamente motivador.

capítulo passado foi bem relaxante pq os próximos estão longe de ser kkkkkkkkk brincadeira, eu sou do bem.

Mas enfim, aqui está um especial bem amorzinho das Stal (Seul-ki + Crystal) para vcs entenderem e acompanharem melhor a rotina e a relação das duas, inclusive eu quero opiniões sobre esse bromance, ok? E no final tem uma cena crucial e bem importante da Crys e do Jungkook.

Alguém pegou a pista do capítulo anterior? (espero que ainda não kkkk) Mas se sim, comentem aqui apenas se pegaram ou não, jamais digam o q é, por favor.

~bjs e boa leitura

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— Quanto de farinha diz na receita?

— Três xícaras. — Crystal relembrou e Seul-ki começou a colocar a farinha nas xícaras e despejar na tigela da batedeira, porém, sem querer acabou por derrubar a última dentro da pia, perdendo todo o conteúdo.

— Eu definitivamente não nasci para cozinhar. — Reclamou com as mãos para o ar em frustração.

— Respira, ainda temos farinha. Tenta de novo. — Incentivou.

— Perdemos metade do leite e eu quase estraguei o fermento, mais um erro e eu vou ter que te pedir para pesquisar uma receita de bolo sem todos os ingredientes e que não precise de um ser humano cozinhando.

— Isso seria um desafio interessante. — Gargalhou. — Vai, continua.

Quase três horas da tarde, pouco depois do almoço e as duas amigas tentavam inútilmente recriar um bolo de uma das receitas da mãe da humana. Contudo, Seul-ki estava começando a entender e aceitar que não havia de modo algum herdado os dons de sua progenitora na cozinha. Estava acostumada a pratos simples, que não passavam de suas dezenas de combinações malucas com lamen, ovos e alguns temperos.

Era 6 de Agosto e Seul-ki acrescentava mais um ano completo à sua vida. Era difícil escolher um sentimento certo para defini-la naquele momento, talvez neutra fosse simples demais. Estava longe de seus pais; era filha única então não tinha irmãos para receber uma mensagem e seus amigos se limitavam a Namjoon e Crystal.

Claro que tinha colegas de faculdade ou do trabalho antigo, mas nenhum deles era íntimo o suficiente para lembrar de seu aniversário e isso a incomodava mais do que ela permitia transparecer. Sempre fora durona e raramente dava destaque a outras opiniões e sentimentos que não fossem os seus. Não costumava esperar nada de ninguém e estava habituada à solidão que se acomodou e chamou de vida.

Às vezes se sentia mal por estar sempre sozinha, mas não era nada que a consumisse.

No entanto, ainda era estranho não ter uma casa cheia ou não conhecer a sensação de um amor sincero. Não estar na presença de seus familiares ou não curtir uma balada com os amigos. E, por dez segundo ou menos, todos os dias de sua vida, Seul-ki desejava ter uma emoção além da rotina policial.

Porém, por mais que meio por cento de toda a sua existência fosse resumida a lamentações e ilusões de como seria sua vida se ela fosse como todo mundo, ainda era grata e estava feliz com as coisas do jeito que eram.