Contagem Regressiva • kth + jjk [⏳] Concluída

Quinze espelhos que não refletem a sua alma

noite noite, reloginhos 🎱

último capítulo do ano kk eu não deixaria vcs sem presente de natal

gente, eu juro q tento n atrasar mas sempre acontece algo pra me ferrar... esse mês de dezembro todo eu tive apresentações do teatro onde eu participo e tomou todo o meu tempo e sanidade mental.

mas vamo na calma q tudo dar certo, faltam apenas 16 capítulos pra CR nos deixar, aproveitem bastante e não esqueçam de prestar atenção em cada detalhe... tem muito coisa escondida neles.

~bjs e boa leitura

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Uma semana depois...

Respirando fundo e concentrando-se em seus instintos, Taehyung treinava arremesso de facas com os olhos vendados. A prática o causava uma espécie de paz e o conduzia a descontar suas frustrações em força física e foco.

Desde muito novo, seu pai o ensinou toda a história sobre as armas brancas, em específico as adagas. Como surgiram, para que eram usadas, qual a melhor lâmina, e até como escolher a arma certa para cada combate. Kim sabia qual punhal era capaz de perfurar um crânio, o quão precisava estar afiada para alcançar o osso humano e até as combinações das lâminas com a anatomia para saber em que local certo poderia desmembrar um corpo com facilidade.

Além disso, era especialista em diversos instrumentos de tortura graças ao serviço de seu progenitor, esse que sempre ficava com o trabalho sujo. Algumas coisas ele perguntava, outras aprendia observando, mas, sem dúvida sua parte preferida era a dança poeticamente mortal dos arremessos a distância.

Executar um alvo em movimento com o corte perfeito era extremamente excitante.

E, ainda que sem enxergar, esse era o motivo para todo os alvos no jardim da enorme mansão do Han estarem movendo-se através do dispositivo capaz de deslocá-los pelo chão.

Era necessário explorar seus sentidos auditivos e sensoriais, além de um toque de autoconfiança para que o resultado fosse bem sucedido. O nível de dificuldade era alto, porém, o deixava totalmente preparado para um cenário real de perigo.

Contudo, a ausência do fator visual o impediu de ver quando Jimin segurou no ar a adaga que havia arremessado por último, entregando boa parte da experiência que o rosado tanto escondia ter.

Então, sentindo falto do barulho da lâmina perfurando o alvo, Taehyung tirou a venda e sorriu pra o amigo, logo desviando o olhar para a arma no chão e mudando a expressão para uma preocupação cautelosa.

— Meu Deus! Eu te machuquei? — Se aproximou nervoso.

— Não. — Riu leve. — Eu desviei a tempo, mas acabei batendo no cabo sem querer e ela caiu. Desculpa. — Mentiu encolhendo os ombros de modo inocente.

— Está tudo bem. — Sorriu amigável. — Só é estranho porque eu não sentir você chegando...

— Eu sei ser bem silencioso. — Fez uma pose convencida arrancando risos do amigo loiro.

— Quer treinar comigo? Eu te ensino.

— Na verdade, estou aqui por um motivo bem mais sério.

— Aconteceu alguma coisa?

— Preciso que venha comigo imediatamente.

[...]

Lugares tão iguais e ao mesmo tempo tão distintos. Visualmente, ninguém diria que aquela também era uma área de Gangnam, muito menos que fazia parte de Seoul.