Visita aos Dursley's

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Terminei de me arrumar e saí do quarto com Rubi no meu pescoço, demorou um pouco, afinal a mansão era enorme, quando finalmente achei a escada, desci e encontrei Tom sentado em uma poltrona lendo.

- Seus comensais sabem sobre nosso parentesco? - perguntei me sentando na outra poltrona.

- Não, eu não confio totalmente neles, eles podem me trair, mas eles sabem que não devem te matar e que devemos te trazer para o nosso lado da guerra, eles só não sabiam como. - diz sem tirar a atenção do livro.

- Você sabe que a maioria deles morreria, mas não teria coragem de trair o Voldemort com cara de cobra né. - Digo ouvindo Rubi tentar conter o riso e ele me encarar com uma sobrancelha levantada. - você sabe que é verdade, não reclama.

Então usando a magia que aprendi uns anos atrás na sessão restrita de Hogwarts, onde não precisava usar varinha eu fiz o livro voar de sua mão para a minha.

-Rituais Mágicos e Proibidos de Slytherin. - Digo lendo o título do livro de capa negra com um símbolo de uma cobra, então olhei para o Tom que me olhava chocado. - O que foi?

- Onde você aprendeu magia sem varinha?! -perguntou com curiosidade.

- O ministério sabe todos os feitiços que praticamos com nossas varinhas por causa do rastreio, então resolvi aprender a usar alguns sem pronúncia e sem varinha, claro, se alguém me pegasse, eu poderia ser expulso ou algo pior, já que estava na sessão restrita da biblioteca, mas o risco valeu a pena. - Digo indiferente passando as páginas do livro olhando a variedade de feitiços incríveis.

- Para alguém aprender a usar feitiços sem varinha, precisa de anos de prática, as vezes nem anos são capazes de você executa-los com perfeição. - diz admirado.

- Eu pratico desde quando fui para Hogwarts, aos 11 anos, foi difícil esconder minha fascinação por feitiços ocultos das pessoas, mas eu sentia como... se me chamasse, depois de quase ter sido morto tantas vezes, eu precisava de alguma proteção se perdesse minha varinha e afinal, eu sou seu sobrinho. Vamos fazer logo o ritual. - Digo me levantando e vendo seu olhar entre admiração e respeito.

Fomos a uma sala quase vazia, eu e Rubi nos encaminhamos para o centro.

-Isso vai doer Harry, mas a dor vai passar logo e quando acabar você não vai se arrepender, te garanto isso. - disse Tom apreensivo.

-Não é como se eu não tivesse acostumado com dor. - Digo dando um sorrisinho para tentar tranquiliza-lo.

-Esse é mais um motivo para matar aqueles malditos trouxas, toma. - disse me entregando um tipo de alfinete, mas era um pouco mais longo - você vai furar seu dedo esperar encher com seu sangue e depois aplicar na Rubi, isso vai estabelecer uma ligação forte ritualística rápida e precisa.

Tom fez um feitiço em uma língua estranha e um pentagrama com símbolos ocultos, apareceu a nossa volta, uns eu conhecia como o símbolo da alma, do sangue, da morte... Eu furei meu dedo e esperei, sentindo como se minha magia tivesse sendo sugada lentamente, depois apliquei em Rubi sentindo ela estremecer, então Tom lançou um feitiço que atingiu atrás da minha orelha, senti uma dor no meu peito que me fez gritar de dor, quando a dor foi passando senti uma marca em forma de cobra começar a se formar, quando olhei pra cima, uma luz azul saindo de mim e de Rubi formou uma serpente, logo depois sumindo.

Do nada imagens começaram a aparecer através dos meus olhos, uma floresta, eu sentia tudo intensamente, o cheiro das árvores, o som dos animais ao redor, a umidade, a liberdade...

Depois uma sala onde Tom estava sentado e estava conversando com Nagini e Rubi.

"Quando poderei ver meu mestre?" - sibilou Rubi.

Príncipe Das Trevas (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora