Romance

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Pov Magnus 

-Nunca pensei que acordar no dia seguinte de conchinha, depois de uma boa transa fosse tão bom.  Se eu soubesse, não teria saído no meio da noite depois de transar com os outros caras.

Eu que estava de olhos fechados apenas ouvindo Alec falar, levantei e me apoiei nos dois cotovelos com o olhar indignado.

-Você só pode tá brincando. –Bufei e ele gargalhou.

-Não sabia que você era tão ciumento..-Debochou da minha cara e eu rolei os olhos, voltei a me deitar e virei para o lado oposto para não precisar olhar para aquela cara de pau.

-Acho melhor você ir pra casa. –Sussurrei me encolhendo entre as cobertas.

-Não vai me oferecer um café? –Perguntou.

-Você é dono de umas dez cafeterias não é? -Respondi ainda sem olhá-lo.

-Na verdade são vinte e cinco...Vinte e seis com a de Nova Jersey que vamos inaugurar em breve e..

Me levantei e virei-me para encara-lo de novo. Incredulidade estampava meu rosto.

-Tchau Alexander. –Empurrei-o da minha cama e ele caiu de cara no chão. Com toda certeza eu havia esquecido que ele também era meu chefe, apesar de tudo.

Alec riu com a cara ainda contra o chão. Sua bunda redondinha tapada apenas por uma box azul, me fez salivar com uma vontade insana de morder.

-Magnus, você sabe que eu não estou falando sério. –Se levantou devagar ainda rindo e subiu na cama novamente. –Hoje é domingo.. então eu vou passar a manhã aqui, tudo bem pra você? –Perguntou manhoso, subindo em cima de mim e distribuindo beijos em meu pescoço.

-S-sim. –Gaguejei e ele me encarou se deleitando com o fato de que um simples toque me deixava caído por ele.

-Gosto de ver as sensações que eu causo em você, Magnus...- Passou a língua devagarzinho pelo meu pescoço  e eu mordi os lábios com força tentando conter o gemido.

-Você é muito convencido! –Falei com dificuldade, tentei tira-lo de cima de mim, mas o mesmo prendeu meus braços em cima da minha cabeça e me beijou.. e eu não seria nem louco de tentar afasta-lo. Alec soltou minhas mãos e eu puxei-o pela nuca para beija-lo mais profundamente. 

Nossas línguas se encontraram e eu arfei, se Alec não parasse eu o tomaria  para mim novamente... ou quem sabe, poderíamos trocar de posições desta vez, porque só deus sabe como eu estava louco para senti-lo dentro de mim. Para a minha tristeza e para a felicidade dos meus pulmões, Alec encerrou o beijo e perguntou:

-Então..Vou poder ficar?

-Você ainda duvida? –Respondi puxando-o para mais um beijo quente.

(...)

Depois de fazer sua higiene matinal -com uma escova nova que eu havia lhe dado- Alec insistiu que eu ficasse apenas sentado enquanto ele fazia nosso café da manhã.

-Céus Alec, isso está delicioso! –Exclamei colocando mais um pedaço de panqueca na boca.

-Por que não me chama de amor? –Perguntou com um sorriso divertido nos lábios e eu corei.

-Não está muito cedo? –Alec riu e revirou os olhos ao mesmo tempo.

-Não tenho muita experiência em relacionamentos, mas eu acho que não..eu gosto de você..e além disso, você me chamou assim enquanto fazíamos amor.

-Eu não me lembro disso...-Respondi, apesar de saber que a minha face vermelha me entregava. Era óbvio que eu me lembrava,  Na hora eu estava tão inerte com o prazer que estava sentindo que acabei o chamando daquela forma mas..-Espera...Você disse que gosta de mim? –Alec parou com a xicará enorme de café, escrito Friends na frente –Série que eu e Cat somos fãs- para assentir afirmando. 

Uma Segunda Chance (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora