Uma Segunda Chance (Malec)

Magnus Lightwood-Bane

Pov Alec

-Bom dia, amor! –Ouvi Magnus falar quando eu saía do banheiro. Ele estava sorridente e estava vestido.

-Bom dia, anjo. –Falei lhe dando um selinho. –Por que está vestido? –Perguntei secando meus cabelos. Eu estava apenas de cueca, e ele estava de bermuda e regata, de qualquer forma estava lindo.

Ele sorriu e pegou minha mão me puxando para a cozinha.

Quando cheguei a primeira coisa que vi foi um café da manhã completo em cima da mesa. Havia bolos, frutas, pães e iogurtes. Nem parecia que seria apenas nós dois que comeríamos.

-O que é tudo isso? –Perguntei me sentando a mesa.

Magnus foi até a geladeira e pegou uma jarra de suco.

-Percebi que você vive sempre me agradando, e que eu não retribuo do jeito que você merece.. então.

-Para com isso, amor, você sabe que eu adoro cozinhar pra você. –Respondi cortando um pedaço de bolo de cenoura com cobertura de chocolate. 

-Eu sei, Alec, mas principalmente agora que iremos morar juntos, eu quero cuidar de você também. –Falou com o rosto vermelho e eu sorri com tanta fofura.

As vezes eu me pegava sorrindo para o nada quando lembrava que finalmente nós moraríamos juntos.

Apesar de passarmos bastante tempo juntos, nada chegava perto da emoção de tê-lo vinte e quatro horas juntinho a mim.

-E foi você quem fez isso tudo pra mim? –Perguntei observando ele me servir um pouco de café. Ele colocou café só até a metade do copo e eu fiz uma careta obrigando-o a encher mais um pouco.

-Não, eu peguei o seu carro e fui em uma cafeteria aqui perto. –Falou se sentando a mesa para começar a comer comigo.

-Então quer dizer que você anda comprando na concorrência Magnus Lightwood-Bane? –Provoquei e ele deu uma risadinha com o novo sobrenome.

-Quando foi que eu mudei de sobrenome?

-Quando aceitou morar comigo.

-Simples assim?

-Sim, mas se você quiser nós podemos assinar alguns papeis e você passará a usar esse nome oficialmente. –Sorri por trás da caneca de café.

-Incrível como você sempre arruma um jeito diferente de me pedir em casamento. –Comentou rindo.

-E você sempre arruma uma forma diferente de desviar do assunto. –Retruquei de uma forma emburrada.

-Está bem, Alexander. –Respondeu e eu franzi o cenho confuso. –Eu aceito me casar com você.

-O QUE? –Arregalei os olhos com a resposta inesperada, o susto foi tanto que eu comecei a tossir. –Está falando sério? –Suspirei indignado quando Magnus começou a gargalhar, mas é claro que ele não está falando sério.

-Desculpa, amor. –Ele falou secando as lágrimas causadas pelo ataque de riso.

-Magnus Lightwood-Bane se você fizer esse tipo de brincadeira de novo eu vou arrastar você até o cartório e nós casaremos você querendo ou não. –Falei sério e ele assentiu ainda com um sorriso no rosto.

Magnus levantou da sua cadeira e veio até mim se sentando no meu colo em seguida.

-Desculpe pela brincadeira, Alec.. eu não quis te magoar. –Disse dando um beijinho no meu rosto e eu sorri alisando sua coxa.

-Tudo bem, amor.. não importa se vai demorar ou não, o que importa é que no fim estaremos juntos. –Falei o puxando para um abraço apertado. Magnus afundou o rosto no meu pescoço e suspirou.